Capítulo 34 - Empresa

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Oie! Saudades? Vim adiantar o cap pra vocês porque não agüentei. Bom, primeiramente obrigada pela compreensão de todos. Sei o quão difícil é esperar o bel prazer de um escritor postar a continuação da sua história no Wattpad ou publicar a continuação de um livro. Sei disso porque terminei A herdeira, da Kiera Cass, nasexta e já quero saber urgentemente a continuação do livro que irá sair só em 2016...

Obrigada também por todos os votos e recadinhos pedindo mais. É muito legal saber que sua história está chamando atenção de alguém. E isso é muito motivador também. Ahh! Outra coisa. Não deixem de comentar aqui nos comentários sua opinião sobre o capítulo. Um super mega abraço e muitos cobertores quentinhos - aqui ta um frio da pega - e espero que gostem do cap, já que não paro de falar. Beijos.

Izzy.

Observo o cartão pela enésima vez. Isso foi um pouco confuso. Nicolas é um cara bacana, mas não quero que Jack pense que estou tendo um caso com ele... Ou quero?

Afasto esse pensamento balançando minha cabeça de um lado para o outro. Escuto os passos familiares de Jack pelos corredores do seu andar. Logo ele aparece com a gravata desfeita me seu pescoço e com os cabelos ligeiramente bagunçados. Ele sempre sai assim de uma reunião de longa duração. Seus dedos voam em direção aos seus cabelos para refletir uma proposta complicada. Sempre medindo os prós e os contras. Como sei disso? Já o acompanhei em várias desse tipo. E ao invés de prestar atenção na reunião, gravava cada movimento seu, cada pequeno gesto ou suspiro. Mas agora tudo isso não importa mais.

Ele anda confiante pelo corredor, mas vacila quando passa na minha frente.

- Boa noite senhor Sinclair. Espero que a reunião de hoje fora produtiva. - ajeito minhas coisas e o sigo até sua sala. Fria e distante. Esse era eu daqui para frente com ele.

Vejo que ele não me responde. - Não vai me dizer como foi seu dia? - insisto.

Ele continua a me ignorar. Essa distância, essa ponte separando a gente começa a doer... Me faz sofrer... E não quero mais sofrer. O vejo caminhar em direção a porta. Engulo as lágrimas e agarro seu braço. O forço a me encarar.

- Quanto tempo irá me ignorar? - ele não me encara. Somente tenta se desvencilhar seu braço. - ME RESPONDA! - meu grito foi uma forma de libertar toda essa dor e tristeza que estava acumulada ao longo dessa semana. Meus olhos me traem e soltam sem nenhuma cerimônia as lágrimas pelas quais lutei tanto para esconder.

- Ane, já chega disso. Anda, quero ir para casa. Estou cansado. - ele tenta novamente se soltar de mim, mas não o deixo ir.

- Foi pelo que disse? Que não queria te deixar? - pergunto com o coração na mão.

Ele só me encara, sem nenhuma expressão. Ele respira fundo. - Sim Ane. Foi por isso sim. - seus olhos cinzas me encaram. Sua frieza chegava a congelar a sala.

Solto sem querer um suspiro triste. Engulo forte o choro e solto seu terno.

- Você sabe que tínhamos um acordo, não sabe? - ergo minha cabeça para focar em seu rosto. Limpo meu rosto. Se era essa a única maneira de ficar perto dele... Que assim seja.

- Sim... Você tem razão. Só faltam alguns meses não é mesmo? - sorrio. - Prometo nunca mais fazer papel de tola na sua frente. Vou honrar com meu acordo, o qual você nunca esqueceu, não é mesmo?

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