Contrato de Casamento

Capítulo 39 - Gravando!

                 Eu não sei onde estava com a cabeça... Me disseram que a propaganda vai ser em etapas. A primeira é nos meus primeiros meses e entrando pela primeira vez na loja e olhando as prateleiras e objetos.

                Na segunda é eu com meu "marido". Sim, vai ter um ator também e lindo. Além de ser solteiro. Eu não sei por que sei isso, mas tudo bem. Várias mulheres também estavam lá para fazer o teste. Eu era a última.

               - Olá, agora falta você... – olho nervosa para os dois e eles fazem positivo com as mãos. Tive de decorar até algumas falas. Jorge disse que sou uma ótima atriz... Hehehehehe.

               O diretor me conduz até a entrada da loja. Ele me explica onde vai estar as câmeras e o que tenho que fazer.

               - Está pronta? – respiro fundo.

        - Sim... – e sorrio. Estava me concentrando quando escuto.

        - Eeee... Gravando!

                                                                                            <3

Nicolas Wolfman

          Estávamos procurando com todas as nossas energias Fernando e Maria. Já sabíamos as suas localizações. Um deles ainda não tinha descartado o antigo celular. Foi fácil rastreá-los.

         Enquanto meus homens entravam na casa para prendê-los, meu celular toca. Não conheço o numero. Atendo.

         - Nicolas...

          - Aqui é o Jack...

          - Olha só quem está sóbrio... – ironizo.

         - Calado. Estou acompanhando a prisão deles pela TV. Obrigado, por fazer isso. Será devidamente recompensado.

          - Ok meu caro. – a linha fica muda por alguns instantes. – Jack? Está aí?

         - Oi, sim... Eu... Preciso saber... Ela está feliz?

          - Quem?

          - Ane seu idiota, quem mais?

          "Façam ele sofrer"me veio a mente. Estava cansado de vê-la sofrer por ele...

          – Sim Jack. Mais feliz impossível. – e desligo.

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             Depois de o Nicolas desligar, Jack encara o celular furioso. Sem pensar, ele taca o celular contra a parede o mais forte possível. Com isso, ele começa a gritar feito um louco. Sua mesa foi o próximo alvo, jogando seu computador, papéis e canetas ao chão. Algumas pessoas se aglomeram em sua porta e ele grita para que eles saíssem dalí. O choro subiu a garganta, mas o conteve. Sentando ao chão, ficou olhando a cidade de sua janela.

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              - Eu fui bem? – pergunto vendo o vídeo já pronto pela primeira vez. Estávamos sentados comendo pipoca no sofá de casa. Jorge com uma xícara de chá na mão, assim como eu, e Nicolas com uma de café.