Ser tratada como tal.

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 A guerra eclodiu.

O que estava estável  e controlável de repente se tornou catastrófico.

Isabel ficou 37 dias desaparecida.

37 dias o príncipe procurando por ela e controlando o rumo da guerra.

A paciência para ele ser benevolente e cauteloso se esgotou com o desaparecimento dela, a preocupação dele era com Isabel, não se ela se magoaria com sua má conduta; Matem todos. Ele iria achar ela e que se foda o estrago disso.

Então, no trigésimo oitavo dia ele descobriu onde Isabel estava.

– Você tem certeza disso?

– Sim, meu senhor. Ela está pessoalmente com Rufus. Um dos informantes viu ela desembarcar numa das casas seguras do rei esta semana depois que contra-atacamos o palácio dele.

Edmundo ficou imóvel. Ele mandou queimar o palácio... Isabel estava lá dentro. Uma parte sua, a parte que estava furiosa por Rufus ter conseguido se safar, de repente desabou de alívio e um novo tipo de raiva surgiu no lugar. Rufus agora tinha uma vantagem sobre Edmundo, a única que o rapaz tanto temeu.

– Prepare o meu cavalo.


***


Isabel estava deitada no chão, olhando vagamente para o teto.

Ela costumava fazer muito isso agora, o chão geralmente era fresco. Ela ainda não se acostumava tão facilmente ao tempo seco e quente da Arquelândia. Mesmo que isso fosse o menor dos seus problemas, ela usava o teto alto e colorido para se perder em pensamentos e organizar suas ideias.

Ela tentou ignorar a dor que seu braço esquerdo ainda enfrentava. O incêndio atingiu seu antebraço e com certeza ficaria uma bela marca de queimadura ali.

A porta do quarto abre e Rufus caminha lentamente, parece acostumado com a figura da ruiva deitada no chão.

– Edmundo sabe que está aqui. – Ele informou olhando a paisagem da janela.

– Então funcionou. – A garota comenta indiferente. – Isso deve dar tempo de contra-atacar.

– Sim, foi uma ótima ideia. Teríamos sido obrigados a nos render. – Rufus comentou ainda olhando ao longe e depois sorriu. – Obrigado, Isabel.

– Já lhe disse. Quero paz. E meu pai está sob ameaça. – Ela suspira e se senta, as cores dos vidros coloridos do teto começando a lhe dar dor de cabeça.

– Sim, mas valerá a pena. – Rufus se ajoelhou a lado dela. – Eu sabia que ter você seria interessante, desestabilizaria as estratégias de Edmundo. Mas, está sendo mais útil do que imaginava. Não esquecerei isso.

Isabel não o olhou. Ela ficou algum tempo perdida em pensamentos ainda, ela quase vivia assim agora; dissociando da realidade. Até finalmente olhar Rufus.

– Oh claro. Eu sei. – Isabel esboçou um fraco sorriso e acariciou o rosto do rei. – Acredita que tem quanto tempo até Edmundo tentar invadir aqui?

– Ele será rápido, talvez dois dias. – Rufus comentou distraído, até direcionar um sorriso a ela. – Serei eternamente grato, Isabel.

 – Serei eternamente grato, Isabel

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CRUEL PRINCE, Edmundo Pevensie  ⋅⋆⊱ As Crônicas de Nárnia.Where stories live. Discover now