Onze

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•CAPÍTULO ONZE“toda maliciosa”

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CAPÍTULO ONZE
toda maliciosa

Natasha.

Não ouso soltar a mão de Jonathan, aproveitando o contato e o calor da dele na minha e deixando que o jogador me guiasse pelos corredores do navio, ainda sem que eu tivesse a mínima ideia de para onde estávamos indo. O camisa 9 do tricolor parecia ter certeza do caminho que trilhava e isso me deixava aliviada, porque pelo menos não estávamos perdidos no Cruzeiro.

— Para onde estamos indo? — Pergunto, curiosa.

Meu coração erra uma batida quando Jonathan, que estava um pouco à minha frente, vira o rosto em minha direção e sorri travesso.

Não estou mais acostumada com isso. Estou ficando balanceada muito facilmente.

— Para um lugar onde você vai relaxar muito. — Frisa e minha testa se franze no mesmo instante.

Tento imaginar algum lugar específico do navio, mas tudo o que me vem em mente são os momentos de “relaxamento” que Jonathan Calleri me proporcionava quando ainda éramos casados. Quer dizer, não era fácil esquecer as muitas das vezes que eu cheguei estressada da empresa após um dia cheio de problemas e nós dois aproveitavámos que nossos filhos ainda estavam na escola para aliviar o meu estresse com sexo em lugares aleatórios da casa. Isso acontecia com frequência. E óbvio que usávamos a mesma técnica quando era Jonathan quem chegava nervoso após um dia de treino onde ele achava não ter rendido tanto.

Os meus dias favoritos eram os depois de uma derrota. Jamais torci para o São Paulo Futebol Clube perder, além de ser o clube do meu irmão e do meu marido, eu torcia para o tricolor com todo o meu coração, desde criança, mas não negaria que as melhores transas de “relaxamento” eram depois de derrotas.

Jonathan parecia querer descontar sua raiva em perder um jogo e o seu desempenho na cama era simplesmente...

— Linda?

Pisco três vezes seguidas, focando no rosto do jogador.

— Oi?

— Estou falando com você. — Sorri torto dessa vez, me olhando confuso ao parar de caminhar e ficar na minha frente. — O que estava pensando? — Indaga.

— Nada!

Minha voz sai desafinada e a resposta rápida demais. Jonathan ri, levantando as sobrancelhas.

Ele sabia que eu estava mentindo.

— Nada? — Insiste.

Não consigo encontrar uma mentira aceitável para dizer e me livrar do olhar curioso de Jonathan, porque a minha mente continua trazendo lembranças impróprias sobre alguns momentos que nós dois tivemos, e eu sinto minhas bochechas começarem a esquentar, seguindo para o resto do meu rosto até eu estar completamente vermelha, até nas orelhas. Fico tão sem graça que desvio o olhar para uma das paredes do corredor, apertando os olhos com força.

S.O.S do Amor ━━ Jonathan CalleriOnde histórias criam vida. Descubra agora