Capítulo 8 - Susan.

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Alastor Diavolo 

Se não conseguir pegar a filha, pegue o pai ou a mãe, o importante é entrar na família.

Depois de sair do hospital, vou para o empório no centro da cidade onde Rosie trabalha, ou supervisiona, já que é a Dona do lugar. Para comemorar seu aniversário, a levo em um restaurante chique, depois em uma floricultura nova, que estava ansiosa para conhecer.

Apesar de ter ficado bravo com o jeito que Lúcifer havia me tratado no hospital, tento parecer o mais normal possível assim que o vejo no balcão. Sem delongas, comprei uma "Dama da Noite" para Rosie, como presente de aniversário, e depois levei a mulher em segurança para casa.

Estava entediado e não queria voltar para o Hotel, mesmo sabendo que iria ser descontado do meu salário, então fui para uma boate, e lá conheci Susan, a mulher irritante que estragou o vestido luxuoso de Rosie em um evento importante. Por ser velha e de cabelo branco, achei que seria fácil enganar ela.

— Senhorita, devo dizer que está belíssima hoje! — Minto, chamando a atenção dela. — Posso lhe pagar uma bebida?

— Não sou aposentada, então pode cair fora — Enruga o nariz. — Sei que queria meu dinheiro.

Não, eu quero te matar.

— Não seja tão rude assim — Sorrio. — E eu estou falando sério, você é a mulher mais chamativa por aqui.

Ela me olha desconfiada por um estante, mas depois gargalha, aceitando que eu pague a bebida. Ficamos conversando e bebendo por alguns minutos, até ela sugerir irmos em sua casa - para minha felicidade, é perto da minha -, dizendo que iria me dar um chá diferenciado.

Aceito de bom grado a proposta, saindo da boate acompanhado por ela. Já era de noite, estava escuro, então imaginei que seria fácil matar uma idosa, só não imaginei que ela era alguém forte.

— Menino desgraçado! Como ousa querer me machucar? — Vocifera, me acertando chutes contínuos. — Odeio cachorros como você!

Ela joga um tijolo que acerta uma parte da minha cabeça, deixando minha visão turva.

— Que merda! Como uma porra velha dessa ainda tem força assim? — Tento defender sem me levantar do chão.

Percebo uma abertura e chuto sua panturrilha com força, fazendo ela escorregar pra trás e cair de cara no chão, dando para ouvir algo se quebrar.

— Ixe, já morreu? — Ironizo.

Susan levanta a cabeça furiosa, me fuzilando com os olhos, o lugar em que ela bateu a cabeça formou uma rachadura no chão, mas não quebrou a cabeça dela.

— Você é bem cabeça dura né — Gargalho, me rastejando para longe dela. — Mas é hora de apagar a velinha.

Pego uma pedra grande que estava próxima de mim e jogo diretamente no rosto da mulher, que estrala com o impacto repentino. Seu rosto cai no chão novamente, e eu me levanto, rodeando ela, vendo se ainda respira ou dá sinal de vida.

Olho para os lados, verificando se ninguém viu o que acabou de acontecer, então pego a mulher e carrego-a nos braços, levando para minha casa, com intenção de finalizar o serviço.

A velha é vaso ruim, porque depois de chegar na minha casa, ela acorda e tenta me agredir novamente, mas eu dou uma cabeçada nela, que rapidamente a põe pra dormir. O nariz dela não parava de sangrar, por isso, coloquei um pano e rastejei o corpo para o porão da minha casa, deixando um rastro de sangue.

— Depois eu limpo isso — Ponho o tapete em cima da entrada no porão. — Minha cabeça tá doendo... Acho que bebi demais, ou essa vadia me estressou muito, odeio vagabundas oferecidas.

𝗖𝗼𝗿𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗱𝗲 𝗩𝗶𝗹𝗮̃𝗼 - 𝑹𝒂́𝒅𝒊𝒐𝑨𝒑𝒑𝒍𝒆Where stories live. Discover now