Do not enter

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Miko estava sentada na cadeira de seu escritório, enquanto lia os poucos documentos que tinha sobre o caso. Um falava sobre a vítima e o outro falava mais sobre o que descobriram por enquanto sobre o assassinato, que não era quase nada.

-Apenas dois documentos? Eu nunca vou descobrir algo apenas com isso...

Na mesma hora que Miko fala consigo mesma, alguém bate na porta de seu escritório. A mesma pensa um pouco antes de conceder a permissão de entrar em sua sala.

Era uma mulher de porte mediano, com cabelos azuis claros com um rabo de cavalo baixo. Seus olhos eram uma mistura de amarelo com roxo e rosa, ela utilizava uma presilha de flor dourada e o mais estranho, que ela tinha chifres de cor marrom e vermelha.

Ela parecia meio tímida e estava com suas bochechas em um tom leve de pêssego, e não olhava diretamente para Miko, ela só encarava o chão. Depois de um curto tempo, ela toma coragem e olha para Yae e a cumprimenta.

-Olá... Eu. Eu sou a... A Ganyu, e a senhora é... Senhora Yae Miko, muito é... Muito prazer em te conhecer...

Ganyu diz gaguejando e com leve tremedeira em sua voz, ainda meio escondida atrás da porta. Miko acha fofo como a garota estava meio nervosa e já sabia quem era aquela mulher. Seu chefe havia dito que ela teria uma novata que também ajudaria no caso, e ela até fica aliviada por alguém poder ajudá-la.

-Não me chame de senhora, me faz me sentir velha. Pode se sentar, Ganyu.

Miko diz em um tom gentil, tentando fazer Ganyu se sentir mais a vontade perto da mesma, e ela logo a obedece, se sentando na poltrona na frente de Miko.

-Então, Ganyu... Você sabe o caso que iremos investigar?

Ganyu estava olhando para um canto fixo, mas ao ouvir a voz de Miko ela volta a realidade e a responde ainda com a voz ansiosa e trêmula.

-Não... Só sei que o assassinato ocorreu em um casino e a vítima foi Kujou Sara. Fora isso, eu não sei de mais nada.

Ganyu percebeu os dois documentos em cima da mesa de madeira do escritório de Miko, ela percebeu que não tínhamos muito material e teriam que descobrir tudo sozinhas.

-Eu também... Só temos o material que diz sobre a vítima e um pouco sobre o que aconteceu.

Miko suspira fundo e pega um dos documentos e entregou nas mãos de Ganyu.

-Aparentemente, em torno das 02:56 da manhã no Casino Royale, foi encontrado o corpo da mulher chamada Kujou Sara no banheiro feminino em uma das cabines de lá, por isso a demora para acharem o corpo.

Infelizmente, isso era o resumo do que estava escrito no papel. Ganyu estava lendo cautelosamente o documento que falava bem pouco sobre o que aconteceu lá.

-Kujou Sara... É uma jovem de 27 anos que nasceu e morava na cidade de Kamakura. A mulher já foi presa uma vez por porte ilegal de armas e teve a pena de quatro anos de prisão, mas saiu com três por bom comportamento, desde então ela nunca mais foi vista usando algo ilegal. Porém, sábado dia 24 de março, o corpo dela foi encontrado sem vida e ainda não sabe sobre a causa da morte ou quando ela morreu.

Ganyu ergueu levemente a sobrancelha e depois de um tempo, ela põe os papéis em cima dos outros papéis que estavam empilhados.

-Só uma pergunta... Nós iremos começar a investigar quando?

Miko sorri levemente e cruza os braços e se apoiando na cadeira de escritório, com um sorriso confiante em seu rosto.

-Iremos começar agora mesmo, vamos até o casino dar uma olhada na cena do crime.

Diz Miko descruzando seus braços e indo mexer no mouse de seu computador, dando alguns cliques e digitando algo rapidamente no site da agência, que era exclusivo para agentes de lá.

-Ótimo, o comandante Xiao e capitã Keqing estaram no caso... Teremos alguma ajuda já que eu os conheço muito bem.

Miko diz de forma confiante e desliga o seu computador. Logo depois da tela do computador desligar, ela se levanta juntamente com Ganyu, e pega o seu casaco de veludo preta e caminha ao lado de Ganyu até a porta de seu escritório.

-É algo básico, mas não custa nada lembrar. Se for tocar em algo, toque com luvas apropriadas ok? Se não poderá atrasar bastante a gente...

A de cabelos azuis apenas afirma acenando com a cabeça, abrindo a porta de madeira na frente delas, permitindo as duas finalmente começarem os trabalhos.

(...)

As duas chegam no local do crime, como o esperado, ele estava fechado, com algumas faixas amarelas escrito 'Do not enter.' Impedindo qualquer pessoa de passar ali. Miko bate suavemente na porta do local e depois de um tempo, um policial abre a porta e diz em um tom sério e cansado.

-Me desculpe, senhora. Está havendo uma investigação.

Quando o policial já ia fechando a porta, Miko o impede e diz de forma séria.

-Eu sou a agente investigadora Yae Miko, e está é a novata Ganyu. Nós estamos aqui para ajudar no caso.

Miko o mostra sua identidade verdadeira e seu crachá de agente investigadora, Ganyu apenas repetiu as ações que Miko acabou se fazer.

-Ah claro! Entre Miko e Ganyu, estávamos esperando por vocês. Peguem as luvas que estão aí dentro da caixa e as botas para entrarem.

O rosto do homem até se ilumina ao ver que a tão famosa investigadora Yae Miko chegou. Miko era respeitada pela agência e pela delegacia de Tokyo.

-Claro... Muito obrigada, senhor policial.

Miko faz reverência de forma respeitosa e pega dois pares de luvas, entregando um par para Ganyu, e outros dois pares se botas. Quando ambas já estavam apropriamente vestidas, elas entram no Casino.

Ambas nem excitam e vão direto ao banheiro feminino do local. Elas davam passos lentos observando tudo ao redor, procurando algo de suspeito. Quando Miko avista o comandante Xiao, que logo a reconheceu e da um sorriso fraco.

-Agente Miko! Não sabia que você também estava no caso, se bem que este caso é bem sua cara ter aceitado.

Miko ri baixinho enquanto se aproximava do mais baixo.

-Olha, se não é o comandante Xiao... Está anotando o que nesta caderneta?

Miko pergunta, tentando espiar o que está escrito no pequeno caderno dele.

-Não é óbvio, Yae? Anotando possíveis formas do assassino ter entrado, e olha... Tem muitas formas mesmo dele ter entrado. Porém, pode focar em descobrir a causa da morte...

Xiao diz de forma mais firme e séria do que antes. Miko apenas afirmou com a cabeça e seguiu em frente, com Ganyu ao seu lado.

Quando chegam ao banheiro feminino, não havia quase ninguém lá. Apenas uma policial, que estava prestes a sair de lá, ambas apenas ignoram e seguem a examinar o local.

Ganyu pega seu celular e abre no bloco de notas, e Miko, foi direto até a cabine que foi encontrado a mulher sem vida. Obviamente, o corpo não estava mais lá, porém estava a marcação de como ele foi encontrado...

Nota da autora:

Olá galela! Deu uma força de vontade do nada, então fiz o 4 cap para não desperdiçar né jajskajakja

Mas o que acharam? Agora que a brincadeira vai começar🤭

Eu amo você?  - eimikoWhere stories live. Discover now