Capítulo 33

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Se eu achei que o Natal já tinha sido cheio de emoções, é porque não tinha pensado no Ano Novo

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Se eu achei que o Natal já tinha sido cheio de emoções, é porque não tinha pensado no Ano Novo.

É a primeira vez que passo acompanhado.

E ter Megan nos meus braços, enquanto esperamos a tradicional
queima de fogos em Georgetown é algo para o qual eu não estava
preparado.

- 5, 4, 3, 2, 1... - começamos em voz alta, ao nosso lado seu pai acompanha a contagem. - Feliz Ano Novo!! - gritamos juntos, então seguro seu rosto e a beijo.

- Feliz Ano Novo, Nova York! - exclamo, me perdendo nos seus olhos azuis.

- Feliz Ano Novo, Jogador! -Acaricia meu rosto, roça seus lábios nos meus devagar e sussurra um "já volto" com aquele sorriso lindo, que não importa quantas vezes, nunca canso de ver.

- Feliz Ano Novo, pai. - Abraça seu velho, fala algo no seu ouvido e então é minha vez de ser engolido pelos braços do treinador.

O homem sério que chegou alguns meses atrás, assustando todo o time, me acolheu na sua casa e na vida da sua filha, e isso é algo para o qual
me faltam palavras.

Megan volta para perto de mim, e eu a abraço por trás, a protegendo do vento gelado.

Juntos, observamos os fogos iluminarem a noite.

Ela está linda, o olhar fixo no céu.

Eu fecho os meus uns segundos, mentalizando tudo de bom que
desejo para o ano que mal começou.

Tê-la comigo... faz parte, claro.

- Eu não quero que isso acabe - ela murmura, mas com os estouros, fica difícil compreender.

- O que você disse? - questiono, próximo da sua orelha.

- O quê...? Ah, eu não quero que os fogos... acabem. - Aponta apressada para o céu e eu beijo sua testa, a apertando mais nos meus braços.

Está um frio do cacete, mas logo iremos voltar para dentro de casa, e está tudo certo. Seu pai falou que eu podia dormir aqui, então não preciso
me preocupar em dirigir todo caminho até a fraternidade a esta hora.

O que eu agradeço!

Além de poder curtir mais a companhia da Megan, se tem uma
época que eu odeio dirigir, é essa.

As ruas ficam cheias de bêbados, é perigoso demais sair de casa.

Infelizmente, há muitas pessoas que acham que bebida e direção combinam, e saem por aí colocando a vida dos outros em perigo.

Voltamos para dentro, e claro comemos mais um pouco, enquanto
assistimos à festa na Times Square, com direito a recordações da vez que
eles foram até lá.

Quem sabe um dia, Nova York, com a minha Nova York, seria no mínimo engraçado.

- Para este velho aqui, já deu - seu pai avisa, quando passa um pouco das duas horas da manhã.

Até o Semestre AcabarWhere stories live. Discover now