CAP.17

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N/A: Esse capítulo é em agradecimento a @Ickymon. Obrigada mb pelos mais de 40 comentários ao longo dos 16 capítulos, me identifiquei super e fiquei muito feliz também.

Bom, a partir deste capítulo, o Benjamin começará a chamar a Liz de "pai", por conta de todo o universo A.B.O.

Benjamin tinha as mãos escondidas dentro do moletom rosa que vestia, ele estava com os cachos escondidos em uma touca cinza, enquanto observava Lisa estacionar o carro de uma maneira mais aceitável na frente da casa de Chitthip

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Benjamin tinha as mãos escondidas dentro do moletom rosa que vestia, ele estava com os cachos escondidos em uma touca cinza, enquanto observava Lisa estacionar o carro de uma maneira mais aceitável na frente da casa de Chitthip.

Ele e Jennie estavam do lado de fora do carro, porque o garoto estava começando a se sentir nervoso com toda a situação, sua ansiedade não dava trégua quando estava em momentos de tensão. Mesmo procurando ajuda de uma terapia, ainda não estava nem ao menos perto de estar completamente bem. Sorriu pequeno ao ver Lisa descer do carro e ir diretamente para o lado de Jennie, puxando a ômega mais velha para grudar em seu peito, dando um beijo em sua testa.

— Estão prontos? Minha mãe já está observando a gente da janela. — Lisa pergunta ao mesmo tempo que informa, arrancando um resmungo negativo de Benjamin.

O garoto estava visivelmente tremendo, nervoso com medo do que poderia acontecer.

— Eu não quero ser rejeitado, mãe. — resmungou baixinho, escutando um suspiro alto vindo de Jennie, mas os braços que o envolveram eram os de Lisa.

— Filho. — o chamou, puxando a atenção de Benjamin. — Você não precisa sentir medo, é só a minha mãe e ela me criou. Se hoje sou o que sou, é porque ela me criou assim.

— Tudo bem, eu só estou nervoso. — tentou explicar com um pequeno sorriso no rosto, puxando um pouco de ar para seu peito. — Vamos?

— Espere um segundo, Lisa. — a ômega foi até o filho e segurou o rosto do menino. — Lembra do que conversamos?

― Mãe, minha cabeça parece um turbilhão de informações, não consigo lembrar de nada que fiz ou comi hoje. — comenta baixinho. — Mas se a senhora está falando sobre não precisar me sentir inseguro, tudo bem. Eu sei disso, é só. É complicado, eu preciso da aprovação da mãe da Lisa, eu preciso, mamãe. Preciso.

― Benjamin. ― disse Kim, suspirando e encarando os olhos marejados do filho, tentando encontrar as palavras certas para dizer. ― Você não precisa da aprovação de ninguém, amor. ― beijou a testa do filho. ― Mesmo que você ache o contrário, eu tenho certeza que Chitthip já te aceita e te ama como minha mãe...

― Vamos entrar. ― a tailandesa voltou a se aproximar devagar, tocando as costas do garoto, incentivando ambos a andarem até a porta.

― Lá dentro você pode relaxar um pouco mais, vai se sentir melhor, eu prometo.

― Vocês vão ficar comigo, não é? São meus pais. ― Lisa sorriu emocionada ― e um tanto orgulhosa ― por ouvir o garoto chamá-la de pai.

― Não pretendo me afastar, e você, Nini? ― perguntou brincalhona, porque elas sabiam a resposta.

𝗛𝗲𝗮𝗿𝘁 𝗙𝗮𝗺𝗶𝗹𝘆Onde as histórias ganham vida. Descobre agora