Após a morte dos pais quando ainda era uma criança, Noah foi morar com os tios, Taylor irmã de sua mãe, uma grande modelo e seu marido Josh, um dos maiores empresários de Los Angeles. Noah sempre foi acolhido por Taylor mas sempre rejeitado por Josh...
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- Boa noite, senhores. - uma mulher alta sorrir para nós, assim que adentramos o considerado como um dos melhores e mais caros restaurantes da cidade.
- Reserva em nome de Josh Beauchamp, por favor. - sua postura se torna rigida assim que pronuncio meu nome, mesmo sentindo um resquício de nervosismo exalando dela, sua expressão logo volta ao normal, o que me fez sorrir por dentro, pelo poder que sempre acompanhava meu sobrenome.
- Senhor Beauchamp, é uma horna tê-lo em nosso restaurante. - o sorriso volta a preencher seus lábios e assinto rapidamente, já de saco cheio pela babação de ovo.
Sua expressão torna a mudar, assim que nota Noah olhando para todos lados atrás de mim, talvez maravilhado por estar frequentando o local pela primeira vez.
- O senhor e senhor Urrea acompanhante, são muito bem vindos.
- O-obrigado. - O moreno murmura al focar na mulher, agora parecendo um pouco mais tímido, ao ouvir seu sobrenome ser pronunciado por ela.
- Me acompanhem, por favor. - a mulher de cabelos loiros, nos conduz até uma mesa central, bem posicionada.
Noto alguns olhares sérios e debochados para nós assim que sentamos, o que me faz bufar, chamando atenção de Noah, que me encarava com um pedido silêncioso para que eu deixasse para lá. A mulher percebe nossa conversa apenas pelo olhar e força uma tosse, chamando nossa atenção.
- Fiquem a vontade, para escolherem seus pedidos. - diz nos entregando o cardápio e murmurando um pedido de licença antes de se retirar, finalmente nos deixando a sós.
- Vejo que gostou do lugar. - digo algum tempo depois, notando seu olhar curioso para todo o lugar, novamente.
- Aqui é lindo.
- Me sinto culpado por não ter levado você para lugares como esse antes. - murmuro vendo ele focar aquelas lindas iris esverdeadas em mim.
- Ah, desculpa...
- Não se culpe por eu ter passado vários meses apenas renegando o que eu sentia por você e agindo como um filho da puta. - pisco para o mesmo que assente lentamente.
- Ainda quero saber o motivo disso tudo, nem é meu aniversário e creio que ainda não fizemos um mês de namoro. - seu bico volta a aparecer me fazendo morder os lábios lentamente.
- Apenas sinto que estou um pouco distante de você desde aquele dia em que nossa casa foi invadida por ela. - sua expressão muda, denunciando seu desconforto, fazendo o mesmo forçar uma tosse. - Quis levá-lo para passear e namorarmos um pouco mais, longe dos problemas. Eu sinto sua falta, Noah.
- Eu também sinto a sua falta, Joshy. - sorri em malícia e eu nego com a cabeça, ainda sério. - Principalmente de você me comendo.
- Não me provoca, garoto. - o fuzilo com o olhar, o que faz ele sorri em deboche. - Hoje teremos tempo de sobra para nos divertirmos um pouco mais a sós, amor.
