Any Gabrielly é uma menina tímida e sozinha, ela mora com sua madrinha. Ela sempre foi apaixonada pela dança, desde de pequena, quando perdeu seus pais em um acidente de carro.
Josh Beauchamp é daqueles garotos populares, jogador do time de basquete...
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Semanas depois...
Semanas se passaram e voltamos a nossa rotina de sempre. Comecei a estudar para o vestibular – mesmo sem saber o que quero realmente cursar. – Sabina voltou para sua casa aqui em Santa Mônica junto com Pepe, eles vão morar aqui já que o time que meu cunhado joga o transferiu para a cidade, o que ajuda a Sabina continuar em sua faculdade até ganhar neném.
Faz alguns dias que vejo Josh, desde que chegamos das férias de verão ele tem se concentrado nos seus treinos já que o campeonato começaria amanhã. As vezes pela noite fazíamos FaceTime, mas eram poucos minutos, considerando que o cansaço que nós dois estávamos sentindo era grande.
Hoje é sábado e resolvemos nos encontrar depois de quase duas semanas sem se ver.
Ele reservou um restaurante e disse que viria me buscar aqui no meu apartamento – que eu estou odiando por sinal.
Morar sozinha é muito solitário, até já pensei em chamar o meu namorado para morar comigo, mas agora que sua mãe está morando novamente com os filhos, não acho que ela deixaria.
Saio do elevador já vendo ele encostado em seu carro me esperando, assim que me ver abre um sorriso relaxando a postura.
Seus braços se abrem quando chego perto, ele me aperta forte enquanto cheira meu pescoço. Me solto dele grudando nossas bocas em um beijo lento mas rápido.
— Eu estava morrendo de saudades.
Digo quando desgrudamos.
— Nem me fale, estava cansado de ficar somente treinando e estudando. Precisava dos beijos da minha namorada.
Dou um sorriso de lado beijando sua bochecha.
Entramos no carro e indo em direção ao restaurante que ele escolheu. Assim que chegamos, o garçom nos atende e guia até a mesa reservada – que era em uma sacada aonde conseguíamos ver toda a cidade iluminada.
— É lindo aqui.
Digo olhando a paisagem.
— Não mais do que você.
Sorri tímida o encarando.
— E como está para amanhã? Ansioso?
Ele segura minha mão por cima da mesa e deixa um beijo.
— Estou muito cansado, o treinador pegou no meu pé praticamente em todos os treinos. Mas, estou ansioso e com muitas esperanças que não irei esperar o próximo ano para tentar novamente.
