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— Vocês viram a Any? — Noah perguntou

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— Vocês viram a Any? — Noah perguntou.

— Não, por que? — Shiv respondeu.

— Já vai fazer uns quinze minutos que não vejo ela. — O medo começa a tomar conta de mim. — Vou tentar ligar pra ela.

Ele sai, e depois de alguns minutos volta... Mas já dava pra perceber o pavor em seus olhos.

— Ela não está atendendo.

— Porra. — falo e começo a andar pela multidão.

— Josh! — escuto alguém me gritar. — Aonde você vai?

— Procurar ela, obviamente. — eles andam atrás de mim. — Ela não conhece ninguém daqui além da gente.

Subimos pra parte de cima, aonde ficava os banheiros e os quartos. Todos estavam ajudando. Restava somente uma porta.

Paramos ao redor e eu forcei a maçaneta, mas estava trancada.

— Socorro!

Assim que ouvi o grito já percebi de quem era aquela voz. Comecei a empurrar a porta, pra tentar abrir.

— Ela tá aqui. — falo e eles me olham. — Me ajudem porra.

Noah começou a empurrar a porta junto comigo. Tentamos arrombar, mas não estava abrindo.

— Droga! — passo a mãos pelos cabelos.

Shivani sumiu e voltou com um machado. Ela começou a bater na porta e fez um buraco. Eu conseguia ver ele encima dela, e a raiva me consumiu.

Afastei e dei um chute fazendo a porta abrir. Tirei ele de cima dela, e ele riu.

As meninas junto com o Noah foram ajudar ela, a única coisa que eu queria era socar a cara desse filho da puta.

Comecei a dar socos seguidos nele, ele caiu e eu subi encima ainda dando socos nele. Segurei pela gola da blusa dele e falei bem alto.

— Se você encostar mais um dedo nela ou até mesmo chegar perto dela, eu te mato. Você não vai fazer igual fez com a Isabela, não vai. — dei mais um soco e ele desmaiou.

Any chorava descontroladamente, fui até ela e puxei para um abraço. Ela estava enrolada em um lençol, peguei ela no colo e levei para fora.

Todos olhavam pra nós, sem saber o que estava acontecendo.

Eu fui no fundo com ela e Noah foi dirigindo, as meninas foram no meu carro. No caminho, ela se acalmou e dormiu. Olhei seu rosto sereno, deixei um beijo na sua testa.

Noah estacionou e as meninas já foram tocando a campainha. Assim que Sabina abriu eu entrei com ela.

— O que aconteceu com ela?

— Piettro tentou abusar dela, mas chegamos a tempo. — Os olhos de Sabina começou a lacrimejar.

— Ela já passou por tanta coisa, Dios Mío. Vamos colocar ela no quarto.

Subi as escadas, e deixei ela na cama. Desci e sentei no sofá, fechei meus olhos respirando fundo.

— Eu fiquei com tanto medo. — falei e Noah me olhou atentamente. — Medo de tudo aquilo acontecer de novo, daquele sufoco no meu peito, na culpa que eu fiquei por todos esses anos. — senti meus olhos encher de água e a tremer.

— Merda. Sina! — Noah grita e ela vem correndo.

— Droga!

E começa todo aquele processo de me acalmar, eu estava tendo um ataque de ansiedade no pior momento.

— Aonde o Josh está? — pergunto sonolenta

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— Aonde o Josh está? — pergunto sonolenta.

— Any! — escuto a voz de Sabina. — Sinto muito.

Me sento na cama, e a olho. Abro os braços pedindo um abraço, ela vem e me abraça.

— Eu deveria ter confiado em vocês, mas eu sou cabeça dura. — dou uma risada fraca.

— Não seu culpe. — Sina fala mas logo escutamos um grito, ela saiu do quarto.

— Obrigada, muito obrigada por tudo. — dou um sorriso fraco. — Poderiam chamar o Josh e Noah pra mim?

Shiv assenti e logo depois volta, com os dois.

— Obrigada, por me protegerem... Eu pensei que iria acontecer alguma coisa, mas vocês chegaram antes.

— Não precisa agradecer Elly. — Noah fala.

Josh estava em um canto, só observando. Conversamos mais um pouco até Joalin comentar.

— Já está tarde, acho melhor irmos e deixar ela descansar. — Jô fala e todos concordam.

Foram se despedindo, e só ficou Josh e eu no quarto.

— Por que está calado? Não falou nada desde que tudo aconteceu. — ele respira fundo e senta na cama.

— Me desculpa, eu deveria ter te contado tudo... Talvez isso não tinha acontecido.

— Ei. — chego mais perto dele. — Não foi sua culpa não. — Percebo que ele está chorando.

O abraço e ele logo retribui.

— Da última vez ele não punido, mas agora eu vou colocar ele atrás das grades. Ele nunca mais vai encostar um dedo em nenhuma garota.

— Se acalma.

Puxo ele mais pra cima da cama, nos deitamos e logo ele desgrudou de mim.

— Tenho que ir, você tem que descansar.

Ele se levantou e começou a andar, mas eu puxei sua mão.

— Fica. — sussurro.

— Você precisa dormir.

— Por favor.

Ele tira o tênis, e deita do meu lado. Me puxando pro seus braços, fecho meus olhos sentido o sono vindo.

— Eu acho que estou gostando de você, e cada vez estou mais confuso com esses sentimento.

A última coisa que eu ouvi antes de dormir.

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   ᵛᵒᵗᵉ✩         ᶜᵒᵐᵉⁿᵗᵉ✍︎       ᶜᵒᵐᵖᵃʳᵗⁱˡʰᵉ➪

A Boba e o Popular - Reescrevendo Onde as histórias ganham vida. Descobre agora