capítulo 44| caos perfeito

1.4K 262 50
                                    

Dois dias depois

Mansão Bianchi - Trentino- Itália

Í S I S

Ainda não consigo esquecer aquele dia, e não é porque meu pescoço está marcado ou pela minha bunda ainda dolorida.

E sim a minha mente que parece estar viciada em relembrar cada detalhe do que aconteceu dentro daquele carro.

E gosta muito, muito mais do que deveria.

Lorenzo é meu inimigo número um a gente se odeia mas, nos encaixamos tão bem e só consigo pensar em repetir o que minha mente relembra a cada dois minutos.

Minha mãe já suspeitou que aconteceu alguma coisa entre mim e ele, quis sorrir quando ela viu meu pescoço roxo ( mesmo estando coberto por boas camadas de maquiagem )e questionou se as coisas entre nós chegaram ao ponto dele me agredir.

Ah mãe! Se a senhora soubesse que violenta desse jogo sou eu.

Mas neguei de imediato, não posso deixar que pense que o Ferrari exemplar iria me tornar seu saco de pancadas, não quando temos um relacionamento fake para sustentar.

— filha... você está bem?— a voz do meu pai me traz de volta ao atual momento, onde ele está tentando me ensinar defesa pessoal já que o meu professor teve que ensinar a Laura.

Arranho a garganta e forço um sorriso.

— estou ótima!— minto e ele sorri ficando em guarda e aproveito para fazer o mesmo.

— não parece... você tá com a mesma expressão que sua mãe faz quando está irritada comigo.

— não estou não, é só irritação passageira. — explico o que não é mentira, estou irritada porque não deveria ter ido adiante com Lorenzo e por não conseguir me arrepender.

— e por um acaso, essa irritação passageira tem sobrenome Ferrari.— diz e desfere um soco no meu braço se aproveitando que me causou uma grande distração.

— pai!— chamo sua atenção.— isso não vale... o senhor tá jogando baixo.

Ele dá de ombros e suspira.

— filha eu estou a mais tempo nesse mundo do que você e sei identificar os sinais.

— sinais de quê?

— quando um homem tem interesse por uma mulher e vice-versa.

— ah! Disse a voz da razão onde o primeiro contato que teve com a minha mãe foi com um tapão no rosto.— o provoco e ele se distrai e revido seu ataque acertando sua costela com o pé.

— garotinha atrevida... igual a sua mãe.

— eu vou levar isso como um elogio porque ela é foda... está doendo muito?— questiono e ele suspira respirando fundo e abaixo a guarda preocupada e ele me acerta um soco no ombro.

— pai! Eu tava preocupada cazzo!

— nunca abaixe a guarda, o inimigo pode usar dos seus sentimentos para revidar o seu ataque.

O Sucessor: Família Ferrari - livro IIWaar verhalen tot leven komen. Ontdek het nu