Capítulo - 48

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Depois que tomei um banho e vesti-me para um dia quente em Seattle. Encontro com a Freen na sala... Ela usava um blusa cavada preta da banda The Beatles, short jeans e rasteirinha. Os cabelos estavam extremamente lisos e ela conversava animada com o Chris que trajava roupas leves.

– Mamãe! – ele se levantou e correu até mim. – Vamos passear de barca? A Freen disse que é muito legal.

Olho sorrateiramente para a Freen que sorrir para mim... Esse sorriso, sinto o impacto em todo o meu ser. Sinto-me derreter completamente e antes que perceba, estou retribuindo aquele sorriso. Sinto um ardor em minhas bochechas e percebo para o meu horror que estou corando.

– Na realidade. Eu o convidei para ir, mas tinha que pedir a sua autorização. – ela se levantou e se aproximou, os seus olhos me queimando. – Mas já que você está aqui, porque não vem conosco?

Eu não devo ir... Eu não devo ir... Eu não posso deixar que esses olhos e esse sorriso me atinja... Mas descubro muito tarde de que não tenho mais como fugir disso. Acho que se eu me permitir apenas uma vez... Somente uma vez, não iria me destruir... Ou será que sim?

– Vamos...

Chris gritou em animação e pulou, já á Freen... Ah, a Freen... Me deu um sorriso tão profundo que eu sentir a minha alma abandonando do meu corpo para abraçar a sua...


    Freen Narrando


Não sei o que imaginei sobre o humor de Rebecca nessa manhã, mas com certeza, não era esse... Apesar do que aconteceu com a Irin, soube através do twitter, já que a fofoca estava se propagando mais que vento, achei que Rebecca ficaria reclusa e intocável, como sempre...

Mas para a minha agradável surpresa, ela estava aparentemente feliz. Soltando sorrisos, e espontânea. Leve e solta, como há muito tempo não a via... Até o seu semblante estava mais suave, lembrando muito a minha Rebecca... Todas as facetas dela me apaixonam, mas essa, particularmente essa, que grita ser somente tão minha, deixa-me bobamente apaixonada.

Parecíamos que éramos uma família. Quem olhasse de longe ou de perto, teriam essa confirmação, porque estávamos agindo como se realmente fôssemos. Ela não se retraia quando de vez em quando, a minha mão tocava a dela despretensiosamente, ou quando, sem me conter, a abraçava de lado e depositava um beijo singelo em sua bochecha. Ela não me recriminava com o olhar, simplesmente, lança-me um sorriso tímido e suas bochechas coravam aquecendo o meu coração... E pela segunda vez, desde o seu retorno, a via sendo ela mesma... Sem máscaras ou artifícios.

Não queria me iludir em achar que Rebecca estava mudando ou criar expectativas, mas o coração é um tolo e mesmo com a nossa consciência gritando para não idealizar ou fazer planos com um futuro, nunca seguimos essa linha de raciocínio, até porque um pedacinho da gente sempre fantasia, não importa que armadura use.

Depois do passeio de barca com um Chris que não se cabia de felicidade, e encanto por estar embarcando no mar, formos para Seattle Waterfront que é uma área portuária urbanizada com um imenso calçadão onde tinha um parque de diversão para os turistas, que nos presentava com a baía.

Nesse dia em particular estava amarrotado de turistas que aproveitam o dia quente para passear com os seus familiares. Compramos doces, brincamos em algumas barracas de jogo, até que o Chris decidiu que tínhamos que andar na roda gigante, enquanto, ele iria no bate-bate com o motorista. Algo que surpreendeu a todos nós, até mesmo o motorista que parecia deslocado com o convite da criança. Mas depois que Rebecca acenou com a cabeça, os dois foram parecendo duas crianças para o bate-bate.

El Sabor De Lá Venganza { FreenBecky }Onde histórias criam vida. Descubra agora