Dad, have you met Damon?

416 66 12
                                    


(Olá!!! Então, talvez vocês reparem que eu estou acelerando mais a história, pois se não fica algo muito chato e o mais emocionante ainda está por vir, então quero chegar logo nessa parte. Ainda temos muito chão para cobrir então vamos nessa!!)






Era noite quando Maya sentiu seu celular vibrar no bolso com uma mensagem de Elena. Rose havia morrido.

A vampira tinha passado os últimos dias grudada em Damon, e por mais que ela não tenha dado nenhuma abertura para ela, sabia que não era má pessoa.

" acho que ele precisa de você."

Foi o que a Gilbert escreveu na mensagem, o que a ruiva já sabia. Sua amizade com Damon crescia mais a cada dia, sua proximidade também e se tem uma coisa que ela já tinha percebido sobre ele é que desabafar sobre seus sentimentos estava fora de cogitação.

Pegou as chaves do seu carro, qual seu pai lhe deu de presente depois de revelar a sua origem, o que Maya achou desnecessário mas também não negou. Amava presentes.
Enquanto dirigia, usava seu celular para ligar pra Damon porém só dava caixa postal.
Recentemente ela tinha conseguido conectar o celular do vampiro com o dela, então ficava fácil pra rastrear seu celular e foi isso que ela fez.

Seu coração começou a bater mais rápido quando chegou a estrada deserta, com uma leve camada de neblina e um carro parado.
Na frente dele, Damon e um corpo cobertos de sangue.

Maya desceu do carro em passos lentos, se aproximando com cautela.
O Salvatore sabia que era ela pelo cheiro, mas quando bateu seus olhos na Fell que sua feição mudou.

— Damon... – murmurou quase sem volume em sua voz.

O olhar de assustada no rosto da garota fez Damon vacilar. De todas as pessoas que já o viram como um monstro, não queria que sua melhor amiga visse também.
Ele a encarou com o semblante perdido, esperando qual fosse sua reação.

Já Maya estava aguardando reconhecer seu amigo embaixo de todo aquele sangue. Por mais que soubesse que vampiros matam, não era como se esperasse ver ao vivo.
Respirou fundo, botando em sua cabeça que essa era a realidade e não poderia ser mudada. Tinha que tomar atitude.

Ela diminuiu a distância entre eles com um passo, mas Damon deu dois pra trás.

— não se aproxima, Maya. – pediu, desviando o olhar.

— por que não? – voltou a se aproximar, fazendo ele fechar os olhos com força.

Nunca viu ele reagindo assim a nada.

— o que você tá fazendo aqui? – indagou, ainda sem olhar pra ela.

— não é óbvio? Estou atrás de você.

— Elena te contou. – deduziu, rindo sem humor – e achou que você ia me consolar.

Maya bufou, cruzando os braços na frente do corpo sem paciência.

— Damon, você ainda não percebeu que o que te atinge, acaba me atingindo também?! – perguntou retoricamente – eu não tô aqui pra te oferecer pena, tô aqui pra te levar pra casa e ficarmos juntos... mesmo que seja em silêncio.

Ele finalmente a olhou, do jeito intenso que somente ele conseguia fazer. Os pelos do braço da ruiva se eriçaram, e se amaldiçoou por ser traída pelo seu corpo.
Observou o cantil de bebida em sua mão e respirou fundo, tomando dele com força.

— o que é isso, tendo uma crise existencial? – deu um gole na bebida, whisky puro.

— quase isso. – murmurou em resposta, arrastado. — não deveria ter vindo, fadinha.

HISTÓRIA DE UMA FELL | SALVATORE IN LOVEWhere stories live. Discover now