12 "O desafio"

7 1 0
                                    

— Dylan, te desafio a pular na piscina

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

— Dylan, te desafio a pular na piscina.

— Nesse frio? Puta merda!

— Pare de choramingar e vá logo.

Relutante, ele tira a roupa, ficando só de cueca, e corre até a área de fora, pulando na piscina.

Procuro Joe com o olhar, mas não o vejo mais sentado no sofá, onde ele ficou a noite inteira nos observando.

— Eu disse cinco minutos, e não uma hora! — Cris fala, cruzando os braços, quando Tyler e Brianna descem as escadas.

— Foi mais forte do que eu. — Ele levanta as mãos em forma de rendição.

Eles estavam...? É, com certeza eles estavam.

— Sua vez de novo. — Ela me olha sorrindo.

Não aguento mais beber, me sinto diferente, talvez por nunca ter tomado dessa bebida antes.

— Eu te desafio, a ficar cinco minutos no banheiro.

Eles só podem achar que eu sou uma criança. Olha o nível dos desafios que fazem para mim. Mas não irei reclamar, melhor do que ter que subir para o quarto com alguém.

Sem questionar, me levanto, subindo as escadas, sendo seguida por Cris e Agatha.

— O banheiro é aqui, é só entrar.

— Tudo bem. — Abro a porta, e entro de uma vez, e elas a fecham em seguida, travando a mesma.

— Joe? — Me assusto ao vê-lo alí. — Meninas... O Joe está aqui, abra a porta para que ele saia.

— Esquecemos de completar, o desafio era ficar cinco minutos no banheiro, e beijar Joe.

— O que? Vocês estão trapaceando. — Tento abrir a porta, mas sem sucesso.

— Não banque a santinha, nós vimos como você olha para ele. Nos agradeça depois. E só para avisar, se não cumprir o desafio, terá que subir para o quarto com um dos garotos.

Mas que merda eu fui me meter...

Olho para Joe, que agora tinha os braços cruzados.

— Joe...

— Você não vai me beijar.

Que idiota.

— Então você não sabia sobre isso?

— É claro que não, você é muito burra em topar essas brincadeiras que são para te ferrar.

— Eu só queria me sentir normal. — Confesso, ainda me sentindo um pouco zonza.

— E valeu a pena? Estar bêbada e trancada em um banheiro.

— Bêbada? Eu não bebi álcool nenhum.

— O que você acha que tinha no ponche que tanto tomou?

— Suco de frutas...?

Agora faz sentido, eles só queriam me embebedar para ficar mais fácil com que eu aceitasse os desafios. E realmente está funcionando, pois ao olhar para Joe, eu sinto uma coragem que eu nunca sentiria se estivesse sóbria de cumprir com esse desafio.

Mas se é só pelo desafio ou por mim, eu não sei dizer.

— Você me acha tão estranha assim?

— Do que está falando, garota?

— Por que me trata tão mal? Por que a mim?

Eu não conseguia parar de falar, o álcool realmente deixa as pessoas mais abertas a confessarem as coisas.

— Você está bêbada, melhor parar de falar.

— Não fale o que eu tenho ou não que fazer.

— Garota... — Ele começa a falar, mas para quando ver eu me aproximar.

— Por que eu, Joe? Sou tão burra e esquisita assim para você ser um completo babaca comigo? — Eu estava soltando tudo o que estava preso em mim.

Ele apenas me olhava, sem expressão, e isso me deixava com ainda mais raiva.

— Responda! Por que é tão babaca? Por que tem que ser tão... — Antes que eu completasse a frase, Joe puxa o seu rosto contra o seu, me dando um forte beijo e me largando em seguida.

Olho para ele atordoada por seu ato repentino, e tomada pela adrenalina que subia pelo meu corpo, avanço sobre ele, o beijando novamente.

As mãos de Joe apertavam o meu rosto, para que eu não me afastasse, enquanto eu segurava a sua nuca, totalmente necessitados um pelo outro. Estávamos sedentos, podia sentir o meu corpo esquentar, desejando que aquele momento nunca acabasse.

Mas como tudo que é bom dura pouco, nos separamos instantaneamente ao ouvir risadas da porta, que nem percebi que estava aberta.

Estavam todos nos olhando, e tirando fotos.

— Aposto que se tivéssemos demorado mais dois minutos, eles estariam trepando aqui mesmo.

Abaixo a cabeça envergonhada, e saio de lá, empurrando eles, indo direto para a saída.

Bato no vidro do carro de Roy, que estava parado em frente a casa, pedindo para que ele me levasse para casa.

Eu havia entrado no joguinho deles, e caído feito idiota. E agora, todos vão saber.

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Antes Que Tudo Acabe - LysandraOnde histórias criam vida. Descubra agora