Capítulo - 35

Začít od začátku
                                    

Minha atenção volta para a Alison que ronca de boca aberta, uma gota de babá escorre entre os seus lábios. Aproximo da cama, seguro nas bordas do colchão e o puxo com força. O corpo de Alison gira e cai na madeira da cama. Ela acorda assustada e gritando, consequentemente, a Serena também que senta na cama desorientada.

Alison me olha furiosa, seu rosto avermelhado.

– Acorde, vagabunda! Está achando que aqui é uma hospedaria? Tem serviço a esperando!

Saio do quarto, sem esperar a resposta. Encontro a Laís, entrego os frascos para que ela descarte.

– O meu café da manhã já está servido?

Laís abre a boca, mas quem me responde é outra voz.

– Claro que sim, madame. – era a voz de Freen. Ela tinha tomado banho e estava usando o uniforme. Os seus olhos estavam nebulosos. – O seu café da manhã a espera, na varanda.

Lanço um olhar desconfiada para ela, e tento não me sentir atraída pelo os seus lábios que ainda estão avermelhados por conta da troca dos nossos beijos mais cedo. Respiro fundo, e passo por ela, andando firmemente até a varanda, a mesa estava exposta exibindo um café da manhã maravilhoso...

– Será que esse café da manhã é digno de vossa excelência? – ela pergunta atrás de mim sarcástica, sua respiração toca a minha nuca, arrepiando-me.

Viro-me para ela.

– Foi você que fez isso? – pergunto olhando diretamente para a sua boca.

– Claro. Sigo as ordens. – gesticula e eu vejo as suas unhas antes bem cuidadas, agora, ruídas.

– Como conseguiu fazer isso tudo? Quem liberou o acesso da geladeira e dos armários para você?

– A Laís, é claro.

Subo o olhar para os olhos de Freen que estão sérios. Ela desvia o olhar. Meneio a cabeça e sento-me.

– Sirva-me.

Ela suspira e sua expressão decai um pouco. Ela me serve em silêncio.

– Fique aqui. – ordeno quando ela faz menção de sair. – Aqui, do meu lado... Não tão junto... Mais pra lá.

– Mas ali tem sol. –  olha pra onde eu aponto.

– Olha pra minha cara e veja se eu estou me importando. – encaro-a.

Ela bufa e para no lugar que eu mando. Fica lá, parada no sol com o semblante fechado. Ignora-a, mas sinto o seu olhar me queimando. Tomo o meu café da manhã, tranquilamente. Pela visão periférica, vejo a Freen... Ela está suando muito e com os olhos cumpridos para a comida.

Sei que ela está com fome. Mas resolvo torturar um pouco, pego um morango e o mordo, enchendo a minha boca do liquido adocicado, vejo-a lamber os próprios lábios.

Laís surge apressada. E diz algo no meu ouvido que me faz se erguer rapidamente. Freen fica em alerta com a minha reação. Caminho apressadamente até a cozinha, com Freen e Laís ao meu encalce e vejo a cena...

Alison e Serena tomando café da manhã, livremente.

– Alison. O que está fazendo? – pergunto ao pegar o jornal em cima da bancada. O enrolo.

– Tomando café, não está vendo? – responde com a boca cheia, vejo-a comer com prazer uma amora.

Ignoro a Serena, direcionando o meu olhar apenas para Alison. Os meus planos para Serena ficaram para mais tarde, vou deixá-la apreciar um pouco da minha comida.

El Sabor De Lá Venganza { FreenBecky }Kde žijí příběhy. Začni objevovat