– Eu posso ajudá-la...

– Você? –  riu, me ofendendo. – E como? Levando-me ao exército da salvação aonde você compra as suas roupas?

Bufo irritada.

– Você deveria controlar esse veneno para os seus inimigos e não para quem quer ajudar. Duas cabeças pensam melhor do que uma. – olho para os lados, as pessoas estavam alheias a nós. – Temos inimigos em comum e eu quero derrubar todos, acho que poderíamos ser de grande serventia se nos uníssemos.

Ela me olhou com interesse.

– Inimigos em comum? Você odeia a Rebecca também?

– Ela, e Irin. Você me ajuda a derrubar Irin, e eu a ajudo derrubar a Rebecca. O que diz? – estendo a mão pra ela. – Parceiras?

Ela olhou por uns segundos para a minha mão até que apertou firmemente. Sorrimos sadicamente. Vamos destruí-las!


     Alison Narrando


Poderia não ser muito esperto da minha parte me aliar a uma mulher que não conheço. Mas eu vi em seus olhos o brilho da determinação. Talvez, ela pudesse ser útil de alguma forma.

Uma mulher traída é capaz de tudo. Eu sei disso, porque compreendo do sentimento de injustiça que nos apossa. Primeiro, fui traída pelo o meu pai. O matei, sem nenhum remorso. E se eu soubesse que ele me faria passar por todas essas humilhações ao deixar tudo para a Rebecca, o teria matado novamente com requinto de crueldade.

Aquele canalhinha devia queimar no inferno!

Minha segunda traição foi a Freen... Ah, minha ácida e amada Freen. Você acha mesmo que pode simplesmente me abandonar como se eu não fosse nada? Não sou um lixo. Ninguém descarta a Alison Dilaurentis e acha que pode ficar impune ou simplesmente seguir com a vida e ser feliz. Sei das intenções de Freen... Ela quer a Rebecca. E mesmo com toda a posse de inabalável de Rebecca, sei que ela está tentada a ter a Freen.

Aquela cachorra sarnenta sempre cresceu os seus olhos em cima de Freen. Não é agora que o contexto é outro que as coisas mudaram. Ela continua babando em cima do que é meu. Ensinei a Rebecca que não podia brincar comigo e tomar o que era meu, uma vez, pelo visto, a lição não foi aprendida e terei que ensinar novamente.

E sei muito bem como farei isso . Penso comigo mesmo, olhando fixamente a foto do pretinho emoldurada no centro da sala. A nojenta encheu o centro de fotos dela com o bastardo. Ela achou que iria se sobressair ao me colocar para ser empregada na minha própria mansão, só não sabe que cometeu o maior erro de sua vida.

– O que você está fazendo aí parada? – escuto a voz da cachorra sarnenta. Viro-me para olhá-la, está com a sua posse de rainha. – A festa ainda não acabou e não dei autorização para os empregados descansar.

Aperto os meus olhos na direção dela, mordisco a ponta da minha língua e a lanço um sorriso de lado, quando a Freen adentra a sala, aparentemente embriagada, como sempre.

– Oh Cristo. – Rebecca solta um suspiro. – Freen, quem lhe deu autorização para beber?

Ela dá de ombros.

– Estava disponível e eu peguei...

– Venham comigo. – Rebecca ordenou, rumando a cozinha.

Vamos atrás. Ao entrar na cozinha, Rebecca aponta para os armários, e geladeiras que estão com uma espécie de trava digital.

– O que significa isso?

– Isso significa que aqui, as coisas tem regras. Vocês não podem simplesmente achar que podem pegar tudo o que quiser... Não vão comer a minha comida e tomar a minha bebida sem trabalhar antes. – ela sorriu de lado. – Como podem ver, as portas são liberadas apenas com as digitais cadastradas. – colocou o indicar dela na biometria e a porta foi aberta. – Simples.

El Sabor De Lá Venganza { FreenBecky }Where stories live. Discover now