CAP. 15

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Dois dias haviam se passado depois da crise que Benjamin teve

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Dois dias haviam se passado depois da crise que Benjamin teve. Nesses dois dias, Jennie vinha se preparando para conversar com o filho sobre a ida do mais novo à psicóloga. A ômega sabia que aquilo seria um grande passo para Benjamin, pois o mais novo não estava acostumado a ter pessoas cuidando dele tão bem, e era compreensível caso tivesse alguma reação negativa.

Ela sabia que precisaria ter paciência caso isso acontecesse e também manter a calma, pois estava começando a ficar ansiosa e isso não ajudava.

— Meu amor, podemos conversar um pouquinho? — a coreana encarou o filho e sorriu ao vê-lo deitado, parecendo um bebê todo encolhido nas cobertas. — Não precisa ficar nervoso, é só algo que eu tenho para te propor.

— Tudo bem, mãe.

O garoto se ajeitou na cama, cobrindo o corpo até os ombros, olhando nos olhos azuis que mais lhe transmitiam paz. Benjamin ainda tinha os olhos fundos por não conseguir dormir direito, mas estava mais saudável do que antes.

— Benj, eu andei conversando com suas tias e com Lisa sobre uma coisa. — Jennie sentou na cama ao lado do corpo aquecido e ajeitou o cobertor para que os dois pudessem se cobrir. — Eu queria, se você aceitar, claro. Eu queria que você fosse ao psicólogo. Pelo menos em algumas sessões de teste.

— Psicólogo, mãe? — questionou receoso. — Acha mesmo?

— Suas crises de ansiedade estão sendo cada vez mais frequentes, meu menino. — a ômega começou a fazer carinho nos cabelos cacheados do filho. — Eu não quero que você tenha que ficar internado novamente. E passando com o psicólogo você poderá contar tudo que guarda no seu coração. É a alternativa mais saudável, a melhor coisa pra você.

— Mãe, eu vou ser um esquisito se for no psicólogo? — sorriu torto, brincando com os próprios dedos dentro do cobertor. — Não quero que me vejam como um.

— Não! Deus não. Isso não faz nenhum sentido, Benj. — respirou fundo. — Você não vai ser esquisito. Eu também já fiz terapia, e ainda faço, não tem nada de estranho em cuidar de si mesmo, meu bem.

— Então. — ele ponderou por alguns segundos, mordendo os lábios. — É, nós podemos tentar, mamãe.

— Olha, eu tenho uma amiga, ela é uma ômega. — a Kim disse com um sorriso bonitinho no rosto, o que acabou contagiando o filhote a sorrir também. — Ela se tornou minha amiga porque me ajudou a superar a morte do Sam. O nome dela é Anna. — deitou-se ao lado do filho. — Ela é uma ótima profissional, se você quiser. Eu posso marcar uma sessão com ela, mas se não der certo, nós podemos mudar, o que acha?

— Tudo bem, mãe. Eu acho que pode ser bom, não quero ficar daquele jeito de novo, eu não gosto daquela sensação...

— Tudo bem, campeão... — puxou o adolescente para seus braços, fazendo com que Benjamin se deitasse em seu peito. — Eu vou ligar para ela mais tarde e irei marcar uma sessão. Mas o que você acha de hoje, já que temos esse dia livre, ficarmos juntinhos, aproveitando?

𝗛𝗲𝗮𝗿𝘁 𝗙𝗮𝗺𝗶𝗹𝘆Where stories live. Discover now