S01E01: my roomate is an...

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Olá, pessoal, depois de ter terminado os capítulos de Summer in Greece e ficar com vontade de escrever um pouco mais com Xolo e Jacob depois de Mi Casa Su Casa, decidi me divertir um pouco e escrever algo sem muita pretensão dentro de uma temática que eu nunca tinha feito antes. Dessa maneira, surgiu minha primeira história enemies to lovers e acho que não poderia haver título melhor para ela.

Espero que possam se divertir lendo tanto quanto me diverti escrevendo. Ela está lotada de referências, um tanto quanto bem humorada com aquele toquezinho de drama que eu não podia deixar passar.

A história também acabou ficando bem maior do que eu esperava e precisei dividi-la em temporadas, então essa primeira terão dez capítulos que irão sair semanalmente.

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Xolo Maridueña estava um tanto quanto curioso sobre as mudanças nas instalações dos dormitórios da universidade. Devido a isso, todos os quartos foram mudados, alguns continuavam comportando dois estudantes, outros três, mas não tinha como saber em qual situação ele se encontrava até passar na recepção dos dormitórios e pegar sua chave.

Foi exatamente o que fez, recebendo um envelope com as normas e regras do dormitório, principalmente sobre as áreas comuns, junto disso suas chaves e um cartão de boas-vindas com várias carinhas felizes do tigre mascote da universidade depois de assinar seu termo de responsabilidade.

Seu quarto era o 408 do prédio B dos dormitórios, o quarto andar que ele descobriu ser de dez por andar, naquele em específico todos eram compartilhados por dois estudantes. Arrastando duas malas e uma mochila grande nas costas, Xolo passou por várias pessoas para quem acenou e lançou seu sorriso educado, reconhecendo elas e notando que não eram de um curso só, concluindo que provavelmente a escolha dos pares e trios seria aleatória.

Por favor, não me mande um idiota, pediu mentalmente, querendo jogar qualquer energia positiva naquilo. Antes da reforma, dividia o quarto com seu amigo mais próximo e não achava que teria a mesma sorte agora, mas que pelo menos fosse alguém decente.

Oh... — foi o som que deixou escapar quando abriu a porta do dormitório e viu as novas estalagens.

Empurrou as malas para dentro e observou os detalhes. Ainda havia dois armários, duas camas e duas estações de estudos como antes, mas havia o acréscimo de uma porta que ele acreditava ser o banheiro, outra de vidro que levava à varanda e uma pequena cozinha.

A instituição não era das mais baratas e aparentemente tinha conseguido um bom financiamento devido a todo o reconhecimento que vinha recebendo nos últimos anos, tendo destaque tanto nas áreas educacionais quanto esportivas, sendo uma das mais procuradas da costa oeste dos Estados Unidos.

Já estava na hora, concluiu sorridente, soltando a mochila na cama colada na parede esquerda, satisfeito com as mudanças e percebendo também que era o primeiro a chegar. Tentando gastar seu tempo da melhor maneira possível, decidiu desfazer as malas.

Entrou no Spotify e escolheu o álbum Electra Heart, colocando para tocar enquanto trocava de roupa, colocando um short e uma camiseta mais confortável antes de começar o trabalho. E foi entre Bubblegum Bitch e How to Be a Heartbreaker que Xolo passou boa parte da tarde colocando as roupas no lugar e organizando sua estação de estudo.

— É quase começo de noite e nada do meu colega de quarto. — Pensou em voz alta, alternando o olhar entre a tela do celular que indicava ser quase sete horas e o céu lá fora onde o sol já praticamente tinha desaparecido.

Dando de ombros, decidiu tomar um banho e quem sabe explorar as áreas comuns, ver como tudo estava. Pegou a toalha e enquanto caminhava para o banheiro mandou uma mensagem para o melhor amigo, perguntando se já tinha chegado e qual o número do quarto.

Não demorou no banho também, saindo de lá só de toalha ao lembrar que não tinha levado nenhuma roupa. Pegou o celular ao receber uma resposta de Michael, seu amigo, informando que tinha ficado no prédio C. Estava respondendo quando ouviu alguém mexendo na porta e antes que pudesse decidir entre pegar uma roupa e voltar para o banheiro ou ficar ali parado usando apenas uma toalha ao redor do corpo, a porta foi aberta e um pesadelo passou por ela.

— Não. — Xolo deixou a palavra escapar enquanto o celular ainda pendia na mão. — Não, não, isso só pode ser brincadeira.

— Eu quem deveria me ofender por ter que dividir o mesmo espaço que você e o seu ego, achei que esse quarto era só para dois. — Jacob Elordi disparou as palavras sem pensar duas vezes enquanto soltava as malas.

Mas parecendo se recuperar da surpresa mais rápido do que Xolo, abriu um pequeno sorriso enquanto sentava na cama que estava livre, suspirando e o encarando.

— Tem certeza que não leu errado? Vai que você teve algum problema cognitivo, bateu com a cabeça e errou o quarto... se bem que eu não teria tanta sorte assim, né? — Xolo tentou ignorar a presença dele, virando para seu armário e procurando por uma roupa.

— Se eu coloquei a chave na porta, destranquei e entrei é porque esse é meu quarto. Como conseguiu ser aceito aqui com um raciocínio desses? — Jacob continuou sorrindo, sabendo o quanto aquilo irritava o outro.

— Como você consegue ser tão irritante?

— Poderia fazer a mesma pergunta.

E quando Xolo se curvou um pouco para pegar uma calça, sua toalha escorregou. Ele a segurou a tempo de não deixar cair, torcendo para que Jacob não tivesse visto nada. Pegou a calça, uma cueca e a camiseta e voltou para o banheiro.

— Merda. — Soltou a palavra solitária em um sussurro, mas para si mesmo do que qualquer outra coisa. — Não pode ser real.

Quando saiu do banheiro, Jacob estava deitado na cama, livre dos sapatos, mas ainda vestindo calça, moletom e um boné. Revirou os olhos para aquilo.

— Não vai me ajudar a desfazer as malas? — Jacob perguntou quando sentiu a presença dele de volta no quarto.

Xolo calçou os tênis, pegou a carteira, a chave e o celular seguindo para a porta sem dizer nada, depois de ter fechado pôde escutar o grito abafado de Elordi o chamando de mal-educado.

Tudo estava indo bem demais, respirou fundo enquanto caminhava em direção a escada, não via a hora de chegar no quarto de Michael. O dormitório era muito melhor do que eu esperava, iria poder cozinhar sem precisar usar as áreas comuns, mas o preço precisava ser tão alto? Aguentar o insuportável do Jacob Elordi?

Ignorou o vento frio daquele início de noite e depois de sair de seu bloco e subir até o dormitório 205 do bloco C, bateu na porta e Michael Cimino o atendeu com um sorriso largo.

— Mike — choramingou: — meu parceiro de quarto é um cuzão.


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Ei, não vai embora ainda!

Ajude o escritor e favorito o capítulo, se possível, comente ;)

Caso queira mais histórias, é só visitar meu perfil ^^

See you, Space Cowboy.

Enemies to lovers.Where stories live. Discover now