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Harry percorria os corredores de Hogwarts, desviando dos estudantes cujos rostos estavam enfiados em livros, com seu olhar fixo na multidão, buscando a garota de cabelos cacheados

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Harry percorria os corredores de Hogwarts, desviando dos estudantes cujos rostos estavam enfiados em livros, com seu olhar fixo na multidão, buscando a garota de cabelos cacheados.

Celeste sentou-se ao lado de George, que estava ocupado mexendo em um caldeirão.

— Ei, o que vocês estão aprontando agora? — perguntou, inclinando-se para ver o conteúdo do caldeirão.

George e Fred trocaram olhares, fingindo ofensa.

— Nós? Aprontando? — disseram em uníssono. — Jamais!

— O que é isso?

George piscou para ela.

— Estamos apenas inventando uma poção especial. Uma que vai limpar aquele cabelo seboso do Snape.

— Daria para fritar um frango com aquele tanto de óleo. — Fred acrescentou.

Harry entrou na sala de descanso, um pouco ofegante, procurando por Celeste entre os alunos.

— Celeste... Preciso... Falar... Com... Você... — ele disse, pausadamente, apoiando-se nos joelhos enquanto tentava recuperar o fôlego.

Eles saíram da sala, deixando os gêmeos sozinhos com a poção. Caminharam até as masmorras, um canto isolado do castelo naquele momento, onde Harry olhou ao redor para se certificar de que estavam realmente sozinhos.

A garota encolhida contra a parede fria, seus olhos grandes e expressivos refletiam uma mistura de curiosidade e nervosismo. Ela brincou com as pontas de seu cabelo, um gesto que Harry reconheceu como um sinal de sua ansiedade.

— Celeste, eu... nós precisamos da sua ajuda — começou, tentando manter a voz estável para não assustá-la. — Você já ouviu falar da Pedra Filosofal, não é? Ela é real, e está aqui em Hogwarts — disse, com uma gravidade que fez o ar ao redor deles parecer mais denso. — E alguém muito perigoso está atrás dela.

Celeste abraçou os próprios braços, como se o frio das masmorras de repente tivesse se intensificado.

— Mas o que isso tem a ver comigo? — sua voz era quase um sussurro.

— Alguém está tentando roubá-la. Alguém que não deve encontrá-la — explicou, observando a sua reação. — Você tem um tipo de magia que nenhum de nós tem. E é por isso que precisamos de você.

Celeste balançou a cabeça, seus pensamentos tumultuados.

— Não, você não entende. Eu não sou forte. Tudo o que eu já conjurei foram sorvetes e um pequeno cômodo, e foi com muita sorte... Como posso ajudar em algo tão grande?

Harry deu um passo à frente, colocando uma mão no ombro da amiga, transmitindo confiança.

— Você é mais poderosa do que pensa, e sua magia... é única. Eu não estaria aqui se não acreditasse em você.

Celeste olhou para baixo, ainda incerta, lutando com suas próprias dúvidas.

— Por favor, diga que vai nos ajudar.

Ela mordeu o lábio.

Por fim, com um suspiro quase inaudível, assentiu.

— Eu... eu vou tentar. Não posso prometer nada, mas... vou tentar.

— Isso é tudo que pedimos. Obrigado, Celeste.

Harry acenou com a cabeça, o peso da responsabilidade claramente visível em seus ombros.

— Este é um manual antigo de conjurações mágicas — disse ele, retirando um pequeno livro encadernado em couro de sua mochila. — Tem feitiços que nem mesmo os professores conhecem.

Celeste pegou o livro com mãos trêmulas, folheando as páginas amareladas pelo tempo. Cada página continha diagramas complexos e anotações escritas em uma caligrafia apressada.

— Eu nunca vi nada parecido — murmurou ela.

— Nem eu — admitiu Harry. — Mas Hermione conseguiu isso na biblioteca restrita. Ela acredita que pode haver algo aqui que possa nos dar uma vantagem.

Ela passou horas estudando o manual, praticando os movimentos com a varinha e as pronúncias dos feitiços. A cada página virada, Celeste começava a entender que sua magia não era apenas sobre poder, mas também sobre criatividade e intuição.

 A cada página virada, Celeste começava a entender que sua magia não era apenas sobre poder, mas também sobre criatividade e intuição

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Oie minhas lindas! ʚ♡ɞ mais cedo, anunciei a chegada de Ultraviolence, Draco Malfoy. No entanto, esta fanfic estava destinada a ser um dark romance.

Ao escrever os capítulos, desencadeou gatilhos em mim. Durante 18 anos, minha mãe e eu fomos vítimas do meu pai, alguém que deveria estar na prisão por todos os atos de violência cometidos contra nós.

Peço desculpas a todas que estavam esperando, mas não consigo entregar uma fanfic desse tipo para vocês.

Se alguém estiver enfrentando abusos na vida real, por favor, não hesitem em procurar ajuda.

Conversem com alguém de confiança, busquem apoio em serviços de assistência...

Minha dm está sempre aberta para conversarmos sobre isso ou qualquer outra coisa que precisarem.

Let The Light In | Fred WeasleyOnde as histórias ganham vida. Descobre agora