5. no biggie.

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Through Jackson's eyes.

Eu tentei abrir os olhos mas a luz que entrava da janela fez meus olhos doerem e eu os fechei no mesmo momento. Apalpei o outro lado da cama tentando encontrar meu celular, mas minha cama não estava vazia como eu imaginei que estaria. Abri os olhos assustado. Tinha alguém na minha cama e eu não sabia quem era. Me sentei rapidamente, apoiando minha mão ao lado do meu corpo e inclinando meu corpo para frente, tentando espiar o rosto da pessoa que dormia de costas para mim, me movendo o mínimo possível para não acordar quem quer que fosse.

Meu coração disparou e eu senti todos os meus músculos contraírem quando o meu celular começou a vibrar na cabeceira da cama. Eu não costumava deixar ele ali, o que era estranho, mas isso não era a única coisa estranha aqui. Eu nunca trazia mulheres para a minha casa, muito menos para o meu quarto desde que moro sozinho.

Isso poderia ser um problema. Minha reputação já não era das melhores, amanhecer com uma garota na minha cama não ajudaria, ainda mais com o namoro falso no caminho, o que me lembra, meus pais já estão sabendo? Eu deveria contar.

Peguei o celular, o xingando mentalmente por ficar tocando e ter me assustado de tal forma enquanto eu tentava ser discreto. O corpo ao meu lado se mexeu embaixo do lençol e se virou em minha direção, revelando o rosto amassado de Theo, meu melhor amigo.

Suspirei aliviado, batendo de leve no meu peito que saltava com as batidas fortes do meu coração.

Voltei minha atenção para o celular que continuava vibrando na minha mão. Meio dia e vinte, como eu dormi tanto?

O dia anterior foi cansativo. Depois do show, Theo conseguiu me fazer relaxar e beber um pouco no camarim, uma vez que eu estava colapsando, um passo de começar a chorar pelo stress. Há muito tempo Grace não ocupava tanto meus pensamentos como agora. Agradeci a Deus por não ter sonhado com isso também, pois eu não ficaria surpreso se tivesse acontecido.

Isso tudo vinha sugando minhas energias, então o cansaço e o álcool me derrubaram, eu acredito.

Atendi a ligação sem antes checar quem me ligava. Se fosse minha tia distante, por exemplo, eu teria que passar em média uma hora a ouvindo perguntar as mesmas coisas de formas diferentes. Eu tinha acabado de acordar, meu cérebro ainda não funcionava perfeitamente. Se fosse meu pai ou minha mãe, bom, era hora de atualizar aqueles que me criaram.

Seria melhor se minha tia estivesse ligando, afinal. Meus pais não deveriam estar contentes com as notícias, mas ficariam contentes em ouvir de Grace. Então, tia ou papai e mamãe?

"Jackson, que merda. Tô te ligando desde cedo e você não me atende."

Surpresa! É a Lia, mais doce do que nunca.

Grunhi, incomodado com a energia dela. "Lia, você está corajosa demais para pouco tempo de amizade." estalei a língua.

"Não sou sua amiga, sou sua advogada."

Ela era minha advogada? Isso explica muita coisa.

"Vai tomar um cházinho e depois me liga. Você tá estressada demais, tchau, Lia!" falei na intenção de faze-la rir mas pelo som que ela fez do outro lado, não pareceu gostar muito. Eu tinha cutucado a onça com vara curta.

"Você pode pela primeira vez na vida parar de agir igual uma criança? Grace aceitou a proposta, voamos para Los Angeles esse final de semana."

Espera aí, o que?

"O QUE?" eu levantei da cama, fazendo Theo resmungar ao ser acordado.

"É, aproveite seus quatro dias de férias em Seoul, não sei quando exatamente voltaremos de Los Angeles."

don't LEAVE.Unde poveștirile trăiesc. Descoperă acum