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T A E H Y U N G


Eu já não aguentava mais meus amigos me questionando sobre o cara com quem estou saindo. Depois de fazer aquele pequeno drama na festa dos calouros, não queriam que me sacaneassem por ter tirado coragem do cu para chamar Hoseok pra sair. Eu nunca precisava de coragem pra isso, era só jogar um charme eu tinha quem eu quisesse. Tudo estava indo perfeitamente bem. Coisa casual, jantávamos ou saiamos pra um bar, boate e acabávamos em um motel qualquer ou na minha casa caso fosse tarde o suficiente para não correr o risco de Jiminie nos pegar.

Por que eu estava nervoso com tudo isso? Simples, ele é amigo de Jeongguk o qual Jimin está pegando e eu não quero que de repente, em uma dessas situações a gente acabe se afastando e prejudicando o relacionamento dos dois. Sim, Jiminie é muito importante pra mim, eu realmente quero que ele se de bem com o gostosinho e Seokjin vai ficar me sacaneando pra sempre com relação a ele, por que se me lembro bem, eu disse que não era muito de correr atrás de conquistas por boatos. Mas não resisti ao dançarino, ele é diferente.

Eu gosto de sua presença, de quando ele dança pra mim e de como me trata mesmo sabendo da fama de garanhão, pegador e lobo solitário que eu tenho. Hoseok não me merece e eu sei que daqui a pouco eu vou estar querendo abrir uma cratera no chão e me jogar, pois não vou saber como terminar isso, se é que eu quero terminar...

Mas como eu ainda estou decidindo o que fazer da vida, estou aqui parado numa rua qualquer em plena quarta-feira a noite esperando o maravilhoso Hoseok para mais um dia de muita pegação — se Deus quiser. Se eu tiver que pensar em uma forma de acabar com isso, que seja com ele em cima de mim, me enchendo de beijos e numa viagem entre céu e o inferno ao mesmo tempo, pois se tem uma coisa que ele faz melhor que dançar é foder... e como fode gostoso, meus amigo. Ele chega a dançar quando esta em cima de mim.

Avistei o Hoseok se aproximando de meu carro e ele adentrou. Cumprimentei com um selar e vi que ele tinha em mãos um pequeno embrulho.

— Bom... não sei bem o seu gosto, então arrisquei — ele estendeu a caixinha — Espero que goste.

Meu olhar parou naquela caixinha tão bem embrulhada e eu não sabia o que fazer. Em todos os relacionamentos que tive, ninguém nunca se preocupou em me presentear, mesmo que com algo tão simplório com uma caixinha de... não sei o que.

Certo, hora de ver o que o Hoseok me deu.

Eram bombons, como eu amo comer e amo chocolate, obviamente aquilo me faria plenamente bem e feliz. Dentro da caixinha tinha um pacotinho com um pingente em forma de flor, com pequenas pedrinhas que mudavam de cor conforme a luz batia.

Ok... isso mexeu comigo de forma inexplicável.

Peguei um dos bombons de modo a disfarçar meu nervosismo depois dessa surpresa. O mordi senti o liquido sabor cereja tocar minha língua. Meu Deus, isso é tão bom! Eu amo o sabor de cereja levemente alcoolico em minha lingua.

Levei a outra metade pra sua boca e ele pegou tocando levemente os dedos os chupando... Meu Deus isso foi tão pornográfico.

— Nossa... Eu não sei o que dizer... realmente eu gostei de tudo. Não tinha como ser mais perfeito. — sorri e ele devolveu aquele sorriso de covinhas — Muito obrigado. Mas não é meu aniversário nem nada, por que tão de repente?

— Simplesmente vi em uma loja ambos e quis te dar. — ele passou as mãos pelo meu rosto — O pingente é lindo como você e os bombons são gostosos como sua boca na minha — ele se aproximou e me deu um selar demorado.

Acaso  - JikookWhere stories live. Discover now