O casal que me salvará que me deu um sentido novo á vida. Uma segunda oportunidade...

Tratava-se da Condessa e o Conde Lippucci. Beiravam aos cinquenta anos e eram muito simpáticos. Ouviram a minha história com pesar e angústia. Quando achei que eles me deixariam no hospital local, então, o inesperado acontecera... Eles me chamaram para a Itália, prometendo que cuidaria de mim. De primeiro, estranhei aquele comportamento, acreditar nas pessoas se tornou um trabalho árduo. Mas algo naqueles olhos extremamente azuis me deixava impelida á acreditar... Eu disse que iria com eles, apenas com uma condição: De que ninguém, absolutamente ninguém soubesse do meu paradeiro.

Eles concordaram.

E assim, a minha história se reiniciou... Em Itália, por alguns meses, sendo cuidada e mimada pelos Lippucci que me trataram como uma filha. Eles não tinham filhos e distribuíram todo carinho, amor e atenção como se eu fosse uma deles... Por longos meses, fiquei reticente, receosa até que percebi que aquele sentimento era verdadeiro.

Eles pagaram a minha faculdade, e eu cursei a Harvard. Como nos meus sonhos. Estudei, dei muito duro para recompensar um ano perdido até que conseguir me estabilizar. Focava a minha raiva e o meu ódio por Freen e sua cova nos estudos, em minha residência e depois em minha carreira. Os Lippucci se tornaram os meus segundos pais, apesar de nunca tirar a minha mãezinha e o meu paizinho do coração.

Durante doze anos, intercalei a minha vida entre os Estados Unidos e Itália. Aprimorei-me, fiz descoberta na medicina, ganhei o prêmio Nobel, fiz uma fortuna em cima da minha carreira. Fui registrada como uma Lippucci, para o deleite dos meus "pais".

Construir uma vida, fui feliz e tive muito êxito. Porém, apesar do auge, uma ferida que sempre inflamava estava presente em meu peito. Ela infeccionava sempre que eu sabia alguma notícia de Alison, de Serena ou de Freen. A injustiça da vitalidade de ambas...

Era algo que apesar de estar feliz em minha vida presente, não podia deixar para lá. Por tanto, que coloquei o meu plano em ação... Conheci o Klaus Dilaurentis em um evento medicinal. Ele ficará muito impressionado pelo fato de eu ser nova e ter tantas conquistar. Um simples encontro relâmpago ser tornou numa vontade de querer mais... Claro que, na hora não me apresentei como Rebecca Armstrong, mas como Rebecca Lippucci.

Á maioria dos meus projetos e artigos científicos eram assinados por Rebecca Armstrong de Lippucci. Não por ter vergonha do meu sobrenome Armstrong, mas para gerar a desconfiança de quem lia e pudesse me reconhecer pelo sobrenome. As pessoas sempre se perdiam no Lippucci por ser um sobrenome da nobreza e cheios de títulos.

Apesar do interesse do Klaus, ele se mostrou um tanto cético. Até porque, ele era bem fiel à sua família. Porém, ele não sabia que eu tinha um objetivo que não pararia até atingir. Quando o mesmo perceberá a situação, estava em minha teia. Não tinha mais volta. Não tinha mais solução. A alma e o coração dele eram meus... Apesar de não ter reciprocidade nos sentimentos, desenvolvi carinho pelo mesmo.

Era um bom homem, apesar da filha e da esposa.

Certa noite, lendo um artigo recém publicado por mim sobre "Como o uso da Cannabis medicinal ajudava no tratamento de Parkinson" que o Klaus me questionou sobre o meu sobrenome ser também Armstrong... Esse momento foi a cereja em meu bolo, principalmente, a sua reação ao ouvir toda a história... Foi aí, que a história deu uma reviravolta...

E aqui estou eu...

Claro que nunca achei que seria no seu velório. Mas, Deus escreve certo em linhas tortas.

Sentirei a sua falta, querido Klaus. Mas você sabe que morto terá mais utilidade para mim do que vivo. Digo em pensamento. Ah... A Alison não sabia como tinha feito um favor á mim. Uma parte de mim sempre será grata pelo o que ela fez, pena que os resultados da tragédia não vão a beneficiar o quanto ela imaginou...

El Sabor De Lá Venganza { FreenBecky }Where stories live. Discover now