PRÓLOGO

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ATENÇÃO! O CAPÍTULO TERÁ CENAS EXPLÍCITAS DE SEXO!

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FROST FALLS

06 de janeiro, Segunda-feira

Ajusto a máscara cinza sobre os meus olhos. Deveria ter descartado essa máscara há dois anos, mas nunca o fiz; pelo contrário, mantive-a na minha bolsa o tempo todo, como se fosse meu fardo, uma lembrança de tudo que fiz. No entanto, aqui estou, diante da porta que dá acesso ao clube de sexo.

Prometi a mim mesma que nunca mais pisaria os pés nesse lugar, mas depois do dia estressante que tive, não pude me conter. A máscara e o cartão de acesso do Mia Club's estavam na minha bolsa, lembrando-me do quão sombria sou e do quanto preciso sentir algo novamente. Não sei por que desejo estar aqui hoje, quando passei dois anos da minha vida querendo estar o mais longe possível. Lembrar desse lugar traz à tona memórias obscuras da minha vida.

O elástico da máscara está um pouco frouxo; receio que possa se romper, mas isso não me impede de entregar o cartão de acesso ao segurança. Ele o analisa e depois me devolve.

"Renovação do cartão pode ser feita na sala principal do clube, senhorita", avisa, abrindo espaço para que eu passe.

Olho para o cartão preto em minha mão e verifico sua validade: setembro de 2025. Faltam alguns meses para que expire; não estava lembrada disso, mas pouco me importa. Não conseguiria pagar a taxa de 10 mil dólares que é exigida.

O clube está pouco movimentado está noite. Vejo poucos casais transando e poucas pessoas andando nuas pelo salão de entrada. A luz cinza que ilumina todo o salão está forte, assim como os gritos de uma mulher no canto esquerdo, que está sendo possuída por um homem robusto e careca. Seus gritos são altos demais, mas é perceptível o prazer que sente com a penetração. Ambos parecem ter mais de 30 anos.

O clube fica no subsolo do restaurante italiano, então todos os sons são abafados e nenhum cliente pode ouvir o que acontece aqui. O salão é grande, com divãs e sofás espalhados, e duas portas grandes que levam ao corredor dos quartos, em frente ao bar. As bebidas do bar são pagas; o cartão só serve para que você possa entrar. Comida e bebida são por sua conta. Por isso, peço apenas um copo d'água.

Como de costume, não permaneço muito tempo no salão após terminar minha água. As luzes cinzas me causam uma leve náusea, e as paredes vermelhas só intensificam a sensação. O clube preza pelo silêncio, então os únicos sons no ambiente são gemidos. Para alguém que sofre constantemente com dores de cabeça, é um alívio só precisar ouvir gemidos, pois ter música por cima dos gritos seria infernal.

Como estou sozinha, prefiro observar as pessoas nos quartos. Poderia ficar no salão e observar os que estão lá? Sim, mas sexo com algumas palmadas não é nada atrativo para mim. Prefiro olhar pelas frestas das portas e decidir se quero observar mais de perto os casais praticantes.

Quando eu era uma frequentadora assídua, não pude observar muito os casais; eram as pessoas que observavam a mim e ao... meu parceiro.

Todos os quartos têm cinco assentos para observação. Para os casais que querem privacidade, basta fechar a abertura que tem na porta. Para os que mantêm abertos, as pessoas podem apreciar o show.

O corredor é extenso, então passo direto pelas portas com as frestas fechadas, pelos quartos com mais de duas pessoas, pelos quartos com os assentos de observação ocupados e pelos quartos de BDSM. Mesmo assim, leva um tempo até achar um quarto que me chame a atenção. Foi preciso passar por mais de dez portas até que uma pudesse me atrair.

A mulher vendada está amordaçada, com as mãos presas por cordas atrás do corpo. Está deitada no divã preto que fica no meio da sala, uma corda passa pelas dobras dos joelhos e são amarradas atrás da cabeça, deixando sua intimidade totalmente exposta. O homem enfiou um plug em seu ânus e está chicoteando sua bunda com um chicote de couro. Linhas finas de sangue emergem de sua pele, e a vermelhidão é intensa na região machucada. A mulher solta apenas gemidos abafados, sua respiração está totalmente desenfreada. É notável o prazer que sente.

Giro a maçaneta.

Ao dar alguns passos para dentro, percebo um homem sentado nos bancos, observando. Ele usa uma máscara cinza que cobre os olhos e o lado esquerdo do seu rosto. Observo-o fixamente, examinando todos os detalhes possíveis. É musculoso e alto, de pele branca, cabelos lisos e pretos. Está vestindo uma camisa social branca com uma gravata mal amarrada e calça preta. Não consigo ver nitidamente seus olhos, mas olho para o seu rosto.

Seus olhos vão diretamente para mim, percorrendo-me de cima a baixo e detendo-se nos meus olhos. Fico paralisada no meio do quarto por um momento, nos encarando e esquecendo o que está acontecendo.

O som do chicote batendo emite um ruído mais alto, o que me desperta do transe. Desvio meu olhar daquele homem e caminho vacilante em direção aos assentos. Por precaução, escolho um lugar o mais distante possível dele.

O clima do quarto está pesado, com respirações pesadas e o som do chicote batendo na carne da mulher. Observo a cena; as lágrimas da mulher estão molhando o tecido que cobre seus olhos, apenas gemidos abafados escapam de sua boca por causa da mordaça. É evidente o prazer que ela sente e, principalmente, o do homem.

Minha intimidade começa a ficar molhada com a cena, e minha respiração se torna descontrolada. Volto meu olhar para o homem da máscara cinza, surpreendendo-me ao encontrar seus olhos fixos em mim. Mantenho seu olhar por vários segundos, mas minha atenção é desviada pelo grito de prazer emitido pela mulher. Sinto o elástico da minha máscara se romper, liberando meu rosto e deixando-o à vista. A máscara cai em meu colo, e tento pegá-la com minha mão, mas sou impedida por uma mão grande que detém meus movimentos.

O homem da máscara se posiciona à minha frente, tapando meus olhos com a mão esquerda enquanto pega a máscara com a mão livre. Sua mão livre vai para o meu rosto, seu polegar fazendo um pequeno carinho na minha têmpora, porém o gesto não dura muito, em segundos seu polegar preenche minha boca abruptamente. Ele faz movimentos fortes com o dedo, como se estivesse penetrando outra parte de mim e os seus olhos nunca me deixam. Os sons de engasgo e saliva me fazem apertar as coxas e fechar os olhos com força, apreciando o tesão que me invade.

Quando um novo grito é solto pela mulher, seu dedo para os movimentos, deixando-me com a boca melada com a minha própria saliva e os meus lábios inchados por conta da fricção. Abro os olhos e o vejo virando-se para a porta, levando minha máscara em sua mão.

Minhas pernas tremem, incapazes de me levantar e seguir até ele para descobrir quem é.

Porém, o espetáculo do casal ainda não havia terminado, e eu não estava pronta para mais um drama.

Os capítulos com menções ou cenas decritivas de sexo terão avisos no início por conta das novas deretrizes do Wattpad

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Caso aconteça da história sair do ar (espero que não), deixarei o link de um App onde vocês poderão ler normalmente a história. A história será postada tanto aqui, quanto no lá.

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