Uma Vida Dificil

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4 de julho de 1754, Veronica acabou de sair de sua aula de Piano e estava se direcionando para sua próxima aula particular

- os meus pais falam tanto para eu me enturmar na sociedade nobre e me dão aulas particulares ao em vez de me colocar numa escola logo, hipocritas! Disse Veronica enquanto andava pelos corredores de sua mansão.

Não é novidade pra ela, ela já se acostumou com as ações dos pais dela, mas isso é exatamente o que faz ela ficar com raiva, é ela ter engolir todas as merdas que os pais dela falam e não pode fazer nada sobre isso.

Ela finalmente chegou na sala de etiqueta.. essa sala parecia uma sala de aula normal, só que tinha ouro bordando mesas e cadeiras, o piso era parecido com a de um salão de dança, liso e brilhoso, um plebeu se encontraria maravilhado de tanto luxo, mas Veronica sabia que tudo aquilo era só pra tentar esconder o cinza que é essa sala, "como se a porra de uma mesa bordada de ouro fosse me fazer estudar melhor", ela pensa pra si mesma enquanto se direciona a sua carteira, havia várias carteiras, ela sempre se perguntou o porquê disso, sendo que ela é a única aluna.

Ela se senta e começa a ler um jornal que estava sobre a mesa.. "o principe do reino de Rhawks completa seus 18 anos e muitas pretendentes se candidatam, qual sera a candidata que ganhara seu coração?"

- Ganhar coração? Que baboseira, ta mais pra ganhar uma herança e de brinde um macho.. não tem nada de amor nisso, só procriação constante para gerar um herdeiro.. francamente, jornais são meios exagerados, vou só guardar isso e esperar o professor.

20 minutos se passaram... ela começou a estranhar isso, o professor Roberts costuma ser tão pontual... ela se levantou de sua carteira para olhar os corredores, ela foi para a porta, abriu a, colocando só a cabeça pra fora, ela olhou para a os dois lados, mas nada do professor aparecer, ela ficou assim por uns vinte segundos então ela voltou para sua carteira.

- mais que merda, eu tô perdendo meu precioso tempo esperando esse embus-

Veronica é interrompida quando ouve um som estranho vindo da mesa do professor... parecia um.. zumbido?

Ela anda até a mesa dele, mais ainda não viu nada suspeito, até que ela andou para atrás da mesa... e lá estava, o corpo do professor Roberts sem vida deitado no chão emboscado de moscas...

- AAAHH
Ela deu um berro alto enquanto dava um passo para trás, ela se encontrava aterrorizada com tal brutalidade, o corpo dele não estava com sangue, ele estava palido meio verde... ela estava muito assustada para distinguir.

Os funcionários ouviram o berro dela e estavam se direcionando para a sala, Ela percebeu que eles estavam vindo, "e se eles pensarem que eu matei ele?" Ela pensou.

- não vou arriscar, eu nem gostava dele mesmo.

ela disse enquanto arrastava o corpo dele para um baú de madeira no final da sala.

- Porra esse cara é pesado.

Ela disse hesitando sua voz, enquanto levanta ele e joga o no Baú e fecha rapidamente. Ate que uma funcionária abriu a porta e entrou na pressa

- Senhorita, você está bem? Diz uma das funcionárias.

- ah eu estou sim, é que eu acabei batendo o meu pé na quina. Veronica diz nervosa.

- mas pra que esse berro? Questiona a funcionária.

- perdão? Quem você acha que é pra ficar me questionando como se eu estivesse mentindo? Se ponha no seu lugar sua empregadinha de merda e vai trabalhar em vez de ficar de bobeira PORRA. Veronica grita

- Ah e da próxima vez bate na merda da porta antes de entrar. Ela Continua

- ah.. s-sim, me perdoe senhorita. A funcionária gagueja enquanto se retira da sala, encolhida, fechando a porta.

Quando a funcionária saiu da sala, Veronica vai rapidamente checar o Baú.

- o-que?

O corpo não estava mas lá. (Continua)

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