UTOPIA.

19 6 10
                                    

Stella Coller.

Talvez, meu sonho, seja acordar, e, ver você me chamando de "Mamãe"

ㅡ Uma garota qualquer.

A festa do Christopher estava ótima. Me diverti bastante. E, o mesmo sabe dançar, o que é meio incrível, mas acho que por ser rico ele teve ensinamentos, ou modos de ética, para serem aprendidos. Eu vi, percebi, que ele estava evitando me tocar. Se afastando aos poucos. Tenso como se não quisesse dançar. Percebi seu comportamento estranho. Não disse nada para não deixá-lo desconfortável.

Sei que cada um tem sua insegurança, fobia, ou um probleminha. Respeito. Porém, diante todas as circunstâncias, ele estava um tanto quanto atraente. Seu perfume caro, quando entrou em contato com minhas narinas, era como tão bom ao ponto de se igualar á magnificência. Ele tem um jeito de ser alguém que cuidadoso com si próprio.

Não é inveja, mas, sortuda será a garota que desbravar o coração daquele garoto. Céus, sua namorada será tão sortuda.

Nunca havia ido, em uma festa daquela altura, tudo parecia como na TV ou em eventos de de pessoas com altas classes. O modo em que a festa foi elaborada, realmente dá a entender que a pessoa pensou em tudo, tudo mesmo.

Dançar com o mesmo foi um grande feito para mim. Ele continua estranho, digamos assim, mas, parece que se soltou ou se abriu na festa, acho que o mesmo está se evoluindo.

É, viramos bons amigos. Pelomenos espero que esse sentimento e essa amizade, sejam recíprocos.

Fiquei pasma ao vê-lo conversar com um garoto de sua idade. Ele estava se enturmando? Ou é impressão? Tanto faz.

A Lis, acho que deve ser uma tia do mesmo. Se não me engano, ele não tem pai ou mãe. Ela foi educada e gentil comigo. A mesma me ganhou com seu modo de falar. E, estava tão linda! Uma verdadeira dama.

Estranho alguém fazer uma festa assim do nada, mas, fui convidada, não posso de maneira nenhuma reclamar.

Eu estava na casa de da minha tia, a Eshiley. Cuidando do seu filho, o Jack. Um bebê recém nascido. Pois ela havia marcado de ir em um encontro, para negócios. Entretanto, não tinha ninguém, para ficar com o menor, então, eu voluntariei-me, para cuidar. Eu amo crianças, bebês na verdade.

Tia Eshiley cuidou de mim quando meus pais faleceram. Devo tudo á ela. Ela ajudou muito. Desde aos meus sentimentos, até todas as lembranças do falecimento de meus pais.

O mesmo havia pegado no sono, e eu estava o observando. Ao lado do berço sentada em um puff.

Literalmente, uma gracinha! Nossa!

Continuo o observando, e depois saio. Ando pela casa.

A Eshiley, era uma pessoa muito cuidadosa, e odiava sujeira, achei que a mesma tinha toc, até um tempo atrás. Mas, na verdade, era só impressão mesmo. Ela, é alguém muito limpa, odeia qualquer tipo de sujeira. Até ás minúsculas.

Como eu era louca, e sou. Fui até a biblioteca da mesma, que ficava, na metade do seu escritório.

Abri a porta, silenciosamente. Entrei, e deixei entreaberta, caso o Jack chorasse, eu conseguiria ouvir mesmo de longe. Atravessei o escritório, e fui para parte da biblioteca. Dedilhei cada livro da instante, e observei seus nomes, capas, e leitores. Até folheei alguns, pois, uns contém a capa disfarçada sobre o conteúdo, mas, não encontrei o que estava procurando.

Ah! Que coisa. Nenhum dark romance. Só livros de literatura, biografias, e histórias de guerras.

A sociedade não sabe o que significa desejar alguém que nunca existiu em um livro. Alguém que sabe amar a esposa. Mesmo as vezes, quase.. sempre a espancando, ou colocando ela em situações um pouco duvidosas..

AMOR ALÉM DO TOQUE.Where stories live. Discover now