Quem mandou nascer mulher?

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Capítulo 1 - Quem mandou nascer mulher?

- Não podem fazer isso comigo, estão praticamente me vendendo como se eu fosse, uma porcaria de mercadoria. - Bato as mãos na mesa de jantar, expressando minha indignação.

- Princesa, sabe que estamos em uma crise financeira horrível. Seu pai fez um empréstimo no banco, estamos a ponto de perder nossa casa, e seu pai com essa doença agora, de onde arranjaremos dinheiro para a cirurgia? - Minha mãe passa as mãos sobre os cabelos negros, uma mania que ela tem quando está estressada, seus olhos cor de amêndoas estão marejados.

- Eu posso trabalhar. - Digo com convicção.

- Ora mesmo se trabalhasse de prostituta, não iria conseguir todo o dinheiro que precisamos para a cirurgia do papai! - Diz meu maldito irmão mais velho Yeonjun.

- Cale a sua maldita boca, seu imbecil, é tudo culpa sua seu viciado de merda! - O olho enfurecida. - Não tenho que pagar pelos seus erros, arranje uma mulher para Yeonjun mamãe.

- Filha, já está tudo feito já conversei com o pai de seu noivo.

- Mas eu não quero, faça ele se casar não eu.

- Quem mandou nascer mulher? - Caminho rápido na direção dele, e lhe dou um tapa forte no rosto o fazendo virar, em seguida posso ver a marca de minhas mãos em sua pele pálida.

- Yuna! - Minha mãe me repreende.

- Eu sinto dó da mulher que um dia será a mãe de seus filhos, se um dia tiver vou rezar para que não nasçam como você, um bosta!

- Parem os dois agora! - Minha mãe fica na nossa frente. - Yeonjun meu filho, vá dá uma volta. - Meu irmão continua a me encarar com ódio, mas logo caminha pela sala e sai de casa.

- Papai jamais, irá aceitar que me case dessa maneira. - Digo sem olhar para o rosto de minha mãe.

- Ele é o que mais será beneficiado com o seu casamento, seu noivo é um homem muito rico, com o dinheiro podemos pagar a cirurgia dele, quitaremos todas as dividas.

- Enquanto a mim? - Engulo em seco, sinto uma lágrima escapar. - Seguirei casada com um homem, a qual nunca vi na minha vida?

- Em breve verá, você pode ama-lo.

- Eu não acredito que estou ouvindo isso. - Dou uma risada e passa a mão sobre meu rosto.

- Pense no seu pai princesa, você é a salvação dele. - Minha mãe faz um carinho na minha bochecha.

[...]

Dia seguinte....

É horário de visita, vim ver meu pai. Todos os dias quando venho, trago um buquê de flores diferentes para enfeitar seu quarto, ele ama flores, árvores ama está perto da natureza.

- Quando o senhor melhorar, iremos acampar por 1 mês. - Digo deitada ao seu lado, ele sorrir fraco pelo cansaço.

- 1 mês filha?

- É quero recompensar um pouco do tempo. - Seguro em sua mão.

- Me desculpe filha, eu não...

- Ei, que negócio é esse? Por que está se desculpando papai? - O olho e suspiro negando com a cabeça.

- Se eu não tivesse ligando tanto para o trabalho, teria descoberto o câncer antes e estaria bem.

- O senhor não tem culpa de nada ok? - O abraço, e logo sentimos o a brisa e o vento soprar pela janela fazendo as cortinas dançarem.

- E como estão as coisas lá em casa? Como vai o vagabundo do seu irmão? - Umideco os lábios.

Será que devo contar sobre tudo que anda acontecendo? Mas tenho medo dele piorar, não quero deixar meu pai mais preocupado do que já está, quero que ele se recupere logo.

- Está tudo bem papai, não se preocupe.

- E o banco minha filha? Pelas minhas contas a data de pagar o empréstimo já chegou.

- O banco não ligou, nem foi em nossa casa papai, pode ficar sossegado está tudo nos conformes, em breve iremos nos reerguer e tudo ficará magnífico.

(...)

- Yu, sua mãe está louca! Olha eu tenho um amigo psiquiatra muito bom. - Não posso evitar de rir das palavras de minha amiga Jihyo.

- Eu só queria acordar, e ver que tudo isso não passa de um pesadelo.

- Seu irmão é um filho da puta! - Ela diz em voz alta, mas logo bate na boca. - Opa, desculpa ter xingado sua mãe. - Ela rir. - Ah amiga, eu posso te emprestar dinheiro.

- Não, Jih já estamos enrolados com o empréstimo do banco, fazer mais um empréstimo.

- Mas eu sou sua amiga. - Ela diz e a garçonete nos serve um café americano.

- Eu sei, mas não quero isso você já faz um ótimo papel de amiga, e irmã que eu nunca tive.

- Então por que você não foge? Eu te dou cobertura.

- Fugir? Assim do nada?

- Ou é fugir, ou casar com um velho fedorento e sem dente que você nunca viu. - Olha para Jihyo.

- Pior que você está coberta de ração, preciso de um plano.

- Estou aqui para o que der e vinher! - Ela sorrir.

La vendetta di un matrimonio perfetto Where stories live. Discover now