Cujo Filho Pertence ao Imperador.

História Paralela 2 Posfácio - Parte 11

O tempo passou e finalmente chegou o dia do nascimento. As contrações vieram na noite anterior à data do parto.

Tener franziu a testa e abriu os olhos com a dor que sempre sentia.

Já se passaram três dias desde que acordei todas as manhãs com leves contrações. Enquanto Tenere respirava fundo enquanto estava deitado, Leonhardt, que estava dormindo, abriu rapidamente os olhos.

"Tener."

Leonhard levantou-se rapidamente e colocou cuidadosamente a mão na barriga de Tenere. De repente, ele parecia nervoso.

"Vou chamar a parteira."

"Tudo bem... ... ."

Como a parteira tinha sido chamada todas as manhãs durante três dias seguidos, Tenaire parou de falar, como se estivesse envergonhada. No entanto, Leonhard ignorou facilmente a hesitação dela e levantou-se. Cada vez que sentia uma dor aguda, Tenere respirava fundo e expirava.

Não demorou muito para que a parteira viesse correndo. Se o médico fosse homem, uma médica era contratada para ajudar no parto, e Evelyn, a médica que já havia diagnosticado a infertilidade de Tenere, assumia essa função.

"Vou me preparar para a entrega em breve, Vossa Majestade."

Assim que Evelin falou, as empregadas e os médicos assistentes prepararam água quente e toalhas limpas. Como se esperava que houvesse um nascimento logo após o orvalho começar a aparecer lá embaixo, os preparativos prosseguiram rapidamente e sem qualquer alarido. Tener pareceu um pouco surpreso, mas assentiu rapidamente.

"Josie ficará surpresa amanhã."

Tener disse com um sorriso. Como antes do início do trabalho de parto, Tenere ainda parecia relaxado.

"... ... Tenho certeza que você ficará feliz. "Eu estava esperando pelo meu irmão mais novo o tempo todo."

Leonhard também ergueu o canto da boca junto com Tenere, mas não conseguiu esconder a expressão ansiosa. Tenere segurou-lhe a mão como se quisesse confortá-lo.

"De acordo com a babá... ... Geralmente dizem que têm ciúmes do irmão mais novo. Estou preocupado em ficar sozinho... ... ."

"Eu farei melhor. "Jogue bola com mais frequência e leia mais livros."

"Acho que não haveria problema em trazer mais gradualmente."

Enquanto conversávamos muito, as contrações foram se tornando cada vez mais frequentes. Tenere ocasionalmente parava de falar e franzia a testa, e cada vez que fazia isso Leonhard se mexia e dava força à mão que segurava. Médica renomada, Evelyn auxiliou no parto com uma atitude calma o tempo todo.

À medida que o trabalho de parto começou para valer, o rosto de Tenere foi perdendo gradualmente a compostura. Cada vez que eu aplicava força, gotas de suor se formavam em minha testa e os gemidos que saíam entre meus dentes ficavam cada vez mais altos, como gritos. Leonhard segurou a mão dela com força e fechou os olhos. O arrependimento tardio apertou meu coração.

Eu não queria ver assim. Eu não queria ouvir alguém me dizendo que iria rasgar minha carne e dar à luz outro filho. Não importa o quanto eu quisesse ou implorasse, eu tinha que convencê-lo de alguma forma. Eu não deveria ter sido enganado por pessoas dizendo que minha filha se parecia com ela.

Eu não pude deixar de me sentir tão impotente que não pude fazer nada, embora estivesse com dor bem na minha frente. Mesmo que eu o tenha visto agarrando minha mão desesperadamente, não havia nada que eu pudesse fazer.