Cujo Filho Pertence ao Imperador.

Episódio 4

Já faz uma semana que fui à festa imperial.

"Tener!"

Desde cedo o Marquês abriu a porta da filha sem bater. Não era algo que ele faria com a filha, mas ele não teve escrúpulos em fazer isso.

"O que está acontecendo, pai?"

"fúria... ... "Chegou um telegrama da família imperial."

"sim?"

Tener perguntou surpreso. Quando ela viu o pai correndo até mim, viu que era uma notícia relacionada a ela, mas não tinha ideia do que era.

"Sua Majestade o Imperador está enviando uma carta de namoro, uma carta de namoro!"

O Marquês guinchou. Tener não conseguiu nem fazer uma expressão de surpresa adequada. Eu não pude acreditar no que ouvi.

"Para mim... ... "Você está dizendo isso?"

"Então sua Majestade me pediu em casamento? "Pare de falar bobagem, prepare-se rapidamente e desça antes que os funcionários cheguem."

Ele reclamou como se estivesse frustrado e saiu da sala.

As criadas rapidamente a vestiram.

Tenere mudou do vestido claro de interior para o vestido escuro que usava ao entrar no palácio imperial e aparou o cabelo.

As criadas, com as bochechas vermelhas, conversavam sobre alguma coisa, mas ninguém se importava.

Uma carta de namoro? Propor? Por que eu?

Tenere era uma pessoa normal.

As únicas vezes em que troquei palavras com ele além de cumprimentos foram no campo de caça no ano passado e em uma festa não muito tempo atrás.

Quanto mais pensava nisso, mais me lembrava de ter entregado o lenço desajeitadamente.

'Vou te dar uma recompensa em breve.'

Eu me pergunto se foi por causa daquele lenço.

Talvez ela tenha enviado cartas de namoro para todas as mulheres de sua idade, como o Conde Hentaon.

O poder do pai é necessário?

Ao descer as escadas, Tenere não conseguia entender o que havia acontecido com ele.

O oficial imperial entregou a carta de namoro de maneira educada.

Assim que voltou, o marquês perdeu a expressão gentil e correu para Tenerre.

"O que diabos aconteceu? Por que Sua Majestade perguntou a você...? ... Para um sangue humilde como você... ... !"

Foi uma reação incompreensível, considerando que ele andava dizendo que precisava chamar a atenção do imperador.

No entanto, desde que Tener cresceu, ele sabia como era tolice tentar compreender o pai.

E tudo o que ela precisava fazer era responder a ele.

"... ... "Eu te dei um lenço."

Tener respondeu suavemente. Lembrei-me também da imagem do imperador aceitando o lenço.

Um toque educado, um cheiro agradável, um sorriso suave. Se você pensar bem, ele era uma pessoa que sorria muito.

"Só um lenço... ... ?"

O Marquês murmurou incrédulo. Ele examinou a carta de namoro com a caligrafia do imperador repetidas vezes.

A escrita era tão bonita quanto a caligrafia elegante, mas também tinha um conteúdo que não pareceria deslocado, mesmo que contivesse o nome de uma senhora que não fosse Tenere.