Cujo Filho Pertence ao Imperador.

Episódio 123

Alaina franziu os lábios.

E agora? parabéns? Isso é realmente tudo que você tem a dizer?

"Está acabado?"

"... ... sim?"

"A história acabou?"

"... ... ."

Havia um rosto assustado na minha frente. Alaina olhou para ela sem esconder o seu descontentamento.

Um sorriso forçado apareceu em seu rosto envergonhado.

"Ah, ei... ... Se estiver tudo bem, esta semana... ... ."

"Estou ocupado."

Depois de responder brevemente, Alaina virou-se novamente.

Tenere ficou ali parado, sem saber o que fazer.

* * *

Quando penso no passado, foi realmente um sentimento inesperado de traição.

Eu sabia que entre aqueles que se aproximam de mim, são raros aqueles com intenções puras.

Quando estava prestes a fazer sua estreia, recebeu convites para todo tipo de festa e sabia por que nobres cujos nomes ele não conhecia agiam amigavelmente.

Por que fiquei tão decepcionado? Por que essa pessoa achou que não deveria ser assim?

Tenere sempre falava comigo na festa.

Ele olhou para meus pensamentos e trouxe à tona tópicos sobre esgrima nos quais eu não tinha interesse e, quando respondi algumas palavras, sua expressão pareceu aliviada.

Cada vez que isso acontecia, Alaina fazia beicinho interiormente.

Se for esse o caso, prefiro apenas chamá-lo pelo meu nome. Então você poderia simplesmente fingir que não sabe.

No mínimo, tentarei pelo menos fazer uma piada clichê, perguntando se já nos conhecemos.

Embora fosse elogiada como uma dama perfeita e a flor da sociedade, ela tinha dezessete anos e poderia agir como uma criança mais do que qualquer outra pessoa, se tivesse oportunidade.

O orgulho era realmente tão importante ou a puberdade, que eu achava que tinha superado bem, ainda não havia acabado?

Por que passei tanto tempo olhando naquela direção quando ele não se aproximou de mim, embora dissesse que não aceitaria?

"Chegamos, senhorita."

Foi só então que Alaina recobrou a razão ao ouvir a voz do cocheiro.

Quando a porta se abriu, Alaina saiu rapidamente da carruagem e entregou uma moeda de ouro ao motorista.

A empregada que esperava com guarda-chuva abriu rapidamente a porta lateral.

"E o tio?"

—perguntou Alaina, afastando levemente a neve de suas vestes.

"Você foi para a cama há duas horas."

"Quando seu tio acordar amanhã, pergunte se ele pode reservar um tempo para você."

"Sim senhorita. "Posso levar você para o seu quarto?"

"não."

Alaina balançou a cabeça. Lembrei-me das palavras de Leonhard me dizendo para ficar em silêncio.

Ele não sabia que a maneira como falava mancharia não só a si mesmo, mas também a reputação de sua falecida mãe.

Se se espalhar a notícia de que ela teve um caso com o cunhado, até mesmo a menor simpatia pela mãe será negada.