- Eu não sei bem, ok? - Rubi segura os meus pulsos, impedindo que a balance. - Alison me enrolou e sumiu de vista, quando a encontrei estava ao lado de Rebecca, e ela implorava para que tirasse algo de cima dela. Não soube o que era, mas ela se debatia muito, então, eu vi uma tarântula andar bem próximo de Rebecca e quando vi que ela estava passando mal, não pensei duas vezes em apitar, Alison ficou furiosa, mas eu não podia deixar a Rebecca daquele jeito, não é?

- Tarântula? - pergunto meio atônita, soltando a Rubi, lembrando-me de uns dias atrás que Rebecca tinha contado que tinha fobia por aranha.

- Sim. - Rubi fez uma careta. - Você sabe que eu não me importo nem um pouco com esse povo, não é? Mas não podia deixar a Rebecca assim, ela tava sofrendo, como se tivesse sufocando, depois veio à convulsão, me senti muito mal por não ter chegado antes. 

- E Alison estava aqui o tempo todo? - pergunto no automático.

- Sim! Alison, Draco, Jane e Lola... Ei, espere! - Rubi disse, segurando o meu braço. - O que você vai fazer? - perguntou preocupada.

- Nada demais, apenas conversar com a Alison. - respondo e puxo o meu braço.

Ainda escuto a Rubi me chamar antes de eu partir em busca de Alison. Não foi difícil de encontrá-la, a sua pele infectada reluzia no meio da podridão do Constatine School, o ódio queimava em minhas veias e me deixava mais fria do que o natural. Rebecca não merece tamanha maldade, e farei a Alison pagar por cada segundo angustiante que Rebecca passou. As palavras acusatórias de Irin também queimava em minha mente.

- Alison. Vamos dá um passeio? - pergunto naturalmente.

Alison se surpreende com o meu convite, mas sorrir radiante e segura o meu braço. Sinto repulsa pelo seu contato, mas só faço sorrir falsamente.

- Claro. Vamos.

Lola e Jane que estavam conversando com ela, apenas sorrir. Então, vou caminhando com Alison a tira colo em meu braço. O jeito de Rebecca se debatendo, a acusação de Irin e a afirmação de Rubi não saia de minha cabeça, mesmo com a Alison tagarelando o tempo todo. A cada palavra e o som de sua voz, vai me invadindo por um ódio incontrolável. Quero matá-la... Quero fazê-la sentir cada sentimento que Rebecca sentiu...

Deus meu! Rebecca, será que ela está bem?

- Quem diria que a imunda da esquisita tinha uma doença. O colégio podia impedi que esse tipo de gente se misturasse com a gente. O que acha, amor? - perguntou-me, usando o seu tom mais falso que minha vontade de estar ao lado dela.

- Concordo plenamente. - respondo robótica.

- Confuso você concordar quando me disseram que você estava abraçando a esquisita na lagoa. - acusou de pronto.

- O seu maior erro é acreditar em tudo que falam. Eu estou cansada disso. Alguém corre pra envenenar a sua cabeça e você se deixa consumir. - digo, fingindo pesar.

- Quem me disse é de extremamente confiança! - rebateu.

- Você acha que é de extremamente confiança, mas no fundo, você não sabe da intenção da pessoa. Quem informou pode lhe querer ou me querer, ou até mesmo, querer a sua infelicidade ou nosso rompimento, ninguém é extremamente fiel nessa vida, sempre tem uma pontinha do nó pronto para ser desatado - solto, então, paro de andar.

- Disseram que você sumiu com a esquisita. Sem contar que ao chegar no acampamento você não me procurou nem se deu o trabalho de se juntar a mim, só se sentou na mesa na hora do almoço por conta da hierarquia e não tente dizer que não! Ficou o tempo todo estranha comigo. - virou-se para me encarar. - Acho que disseram a verdade sobre você e a esquisita!

El Sabor De Lá Venganza { FreenBecky }Where stories live. Discover now