Capítulo 14

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No dia seguinte, Ange logo acordou. Ela levou um susto ao perceber que havia dormido, enquanto estudava:

- Meu Deus! Que vergonha... Acabei pegando no sono, e... Bem na frente de Lumiale-sama!? – Exclamou Ange, toda vermelha de vergonha, enquanto levantava de sua cama.

Por um momento, Ange parou e refletiu. Ela logo percebeu que, provavelmente havia sido carregada até a sua cama, na noite anterior:

- Eu... Estive mesmo nos braços dele? – Pensava Ange, toda vermelha, abraçando a si mesma, em frente ao espelho. – Lumiale-sama provavelmente ficou bravo comigo. Ele me avisou que eu parecia estar cansada, mas eu o ignorei... Tenho que ir falar com ele mais tarde, para agradecer e pedir desculpas por isso... – Ange resmungava para si mesma, toda preocupada, e enquanto escovava e trançava seus cabelos; feito isso, ela logo foi até a cozinha, para tomar seu café da manhã, e avistou ali uma pequena cestinha, a mesma que Lumiale lhe trouxera, cheia de ervas na noite anterior. Ange então a pegou e começou a observar:

- Essa cestinha é tão bonita; parece até ter sido feita á mão... Será que foi ele mesmo quem fez? – Ange corava a medida que teorizava sobre a cestinha. Olhando nos arredores, ela então encontrou um papel, bem perto da cestinha. Era como uma carta pequenina, presa por uma fita azul-claro:

"Bom dia, Ange. Tudo bem? Eu me diverti muito estudando com você ontem, então eu gostaria de te agradecer pela gentileza; você poderia vir ao meu escritório mais tarde? Eu estarei te aguardando, ansiosamente. (De Lumiale, o seu Lírio Aquático.)"

- Lumiale-sama é tão gentil. Ele deve ter escrito e deixado a carta, quando foi embora, né? Bom... Ele me deu mais um motivo para ir até o escritório dele hoje. – Pensava Ange, toda sorridente, enquanto segurava o papel em suas mãos. – Bom, já está na hora de ir trabalhar; como eu já estou consciente sobre os dados das galáxias de Seijuu, acho que vou até a Sala do Trono. – E assim Ange o fez.

Quando ela chegou lá no Palácio de Seijuu, ela logo recebeu as instruções da Senhorita Rachel e logo iniciou seu primeiro dia de trabalho. Ange foi até o Centro Real de Pesquisa e pegou dados e gráficos com Amy e logo foi até os guardiões que tinham uma quantidade menor na primeira galáxia que lhe foi destinada para cuidar. Com a ausência do Tantan, o espírito Guardião da Lendária Tábua de Pedra, Ange tinha que levar os guardiões presencialmente até seu destino:

- Conto com vocês, pessoal! – Disse ela, toda entusiasmada; enquanto embarcava no Aurora, o Navio das Estrelas, que, como o nome já diz; era capaz de cruzar e navegar pelo espaço.

- Você parece enérgica como sempre, Senhorita Ange. – Comentou sorridente, Conrad; o capitão do Aurora. – E então? Vamos partir?

- Hai-na! Vamos nessa.- Disse Charlie, o Guardião do Fogo, todo animado.

- Aff... Eu tenho mesmo que viajar com ele, desta vez? Bem... Pouco me importa! Está na hora deste Leonard brilhar mais uma vez! – Comentou Leonard, o Guardião da Luz, todo determinado.

Todos sorriram e se alojaram no Aurora. Ange estava a ponto de zarpar, até que se lembrou que no mesmo dia, ela tinha um encontro com Lumiale. Ange logo levantou a mão e perguntou, um tanto preocupada:

- Com licença, Senhor Conrad; mas... Quantos dias durará a viagem até a galáxia destinada?

- Durará apenas 1 dia, Senhorita Ange.- Respondeu Conrad, todo simpático.

Ao receber a resposta, Ange ficou mais aliviada. Ange nunca havia se importado em passar dias em viagem, mas agora ela não desejava viajar pra muito longe de seu amado. Pela primeira vez, ela gostaria de terminar a expedição o mais rápido possível; e mesmo empolgada com sua nova missão como "Anjo Sagrado", Ange ficou um pouco pra baixo:

Étoile e água marinhaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora