Capítulo 41

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não esqueçam de deixar
a estrelinha e cometem
bastante.

Boa leitura ❤️‍🩹

Gabriel Barbosa

Deitei e estiquei os braços apoiando atrás da cabeça, enquanto observava Giovanna terminar de se vestir para irmos à praia, já haviam ligado um milhão de vezes e ela simplesmente não terminava nunca, minha mãe também mandou mensagem avisando que estava saindo de casa.

-Por favor, princesa, rápido. -falei enquanto ela entrava no banheiro, a toalha enrolada na cintura, mostrando só a parte de cima do biquíni que era preta.

-Quem mandou você demorar pra tomar banho?

-Eu chamei pra entrar comigo.

-Você nunca quer só tomar banho!

-Gosto de unir o útil ao agradável, é diferente.

Voltou para o quarto e parou ao meu lado com os braços cruzados. O colar de conchas parecido com o meu, cabelo caindo pelos ombros, pareciam cascatas, e uma saia branca de crochê cobrindo ou pelo menos tentando cobrir a parte de baixo. Caralho, que sorte.

Suas pernas encostaram na beira da cama, passei um braço ao redor das suas coxas e apertei-as por detrás.

-Fala sério, nem demorei tanto. -baixou a cabeça para encostar nossas bocas e me deu um selinho.

Doce tentação.

-A demora não importa mais -fiquei sentado na cama e puxei ela para sentar na minha perna, a pegando de surpresa. -Eu queria mesmo era subir essa saia, colocar tua calcinha pro lado e te comer da da forma que tu merece. -Giovanna se esfregou no meu colo, certamente sentindo o mesmo incômodo que eu.

-Estão nos esperando -beijou meu maxilar e levantou de cima de mim. -E eu tô querendo muito conhecer as praias daqui, vem logo. -me estendeu a mão, entrelacei nossos dedos, me dando por vencido.

-Vai se amarrar, tudo daqui é bom, começando por mim. -ela gargalhou.

Tentei manter um diálogo normal, sem falas com duplo sentido, minha ereção tinha que baixar.

-O ego também é uma característica das pessoas daqui ou só você nasceu assim?

-Eu posso né -beijei sua bochecha e fechei a porta do quarto. -Também quero que me apresente o melhor de Fortaleza.

-Nem precisa -deu de ombros. -você já me conhece bem. -foi a minha vez de tirar onda com ela.

-Se acha tanto quanto eu, por isso a gente combina.

-Combinamos?

-Sei que também acha. -entramos na porche, Giovanna colocou as coisas no banco de trás.

-Revelação ou Menos é mais?

-Primeira opção.

-Qual a sua preferida deles?

-Coração radiante. Revelação foi toda minha adolescência!

-Eu gosto deles por causa do meu pai.

E eu gosto dessa música por que ela me lembra você. Pensei. Era extraordinário sentir isso.

"Eu te quero só pra mim,
como as ondas são do mar,
não dar pra viver assim, querer
sem poder te tocar"

A orla estava cheia, estacionei o carro ao lado do restaurante que minha mãe havia reservado, Fabinho chegou com os seguranças antes que eu descesse.

-Não reclame comigo -falei antes dele abrir a boca. -dessa vez a culpada foi ela. -apontei pra loirinha que fez uma cara de ofendida.

-Duas mocinhas juntas acaba nisso.

-Joga ai minha toalha, Fabinho -Giovanna falou já distante do carro. -demoramos por que o Gabriel não decidia qual gloss passar. -meu primo gargalhou e chegou perto dela para lhe entregar a toalha e fazerem um toque.

-Gloss é o meu pau!

-Olha essa boca, menino. -minha mãe veio para perto de nós. -Gih -se abraçaram e saíram juntas na frente.

-Perdeu, Gabriel, em um dia, já gostam mais dela do que de você. -Fabinho brincou.

Entramos no restaurante, na nossa mesa só tinha minha família e um amigo meu, antes que eu fizesse apresentação, Giovanna chegou estendendo a mão, cheia de carisma começou a conversar com ele, a facilidade que ela tinha de se enturmar com qualquer pessoa era incrível.

-Minha nora, senta aqui -meu pai puxou a cadeira pra ela que sorriu tímida, com certeza pela forma como foi chamada.

Sentei ao seu lado, puxando a camisa para cima de tirando-a do corpo.

-Estávamos só te esperando pra altinha -Lucas era meu melhor amigo na época da escola, já faz parte da família.

-Levanta pra falar comigo direito -ele levantou da cadeira para me abraçar.

-Bi, olha pra cá -Dhiô tinha uma câmera polaroide em mãos. -abraça a Gih, preciso da foto de vocês para o mural da família.

Tiramos a foto e depois tiramos uma nós cinco, meus pais, minha irmã, Fabinho, Giovanna e eu.

Um sol pra cada um hoje em Santos, estávamos jogando na areia, quando o calor ficava insuportável, íamos para o mar e voltávamos para outra partida, Eu e Giovanna, Lucas e minha irmã, diga-se de passagem, eu e a loira éramos uma bela dupla.

-Só a Gi manda a bola pra mim, isso no vale. -minha irmã reclamou derrotada, coitada, não sabia jogar.

-Dhiô você tem que aceitar que o bom de bola da sua família, é o seu irmão. -meu amigo disse e ela mostrou o dedo do meio pra ele.

-Me defende, Giovanna.

-Sua perna direita é melhor que a do seu irmão. -os engraçadinhos sorriram.

-Você me odeia e finge que gosta de mim, só pode ser isso.

-Sim, eu entrei de férias e a primeira coisa que fiz foi viajar pra conhecer sua família, não gosto de você nem um porquinho.

-Está se declarando pra mim? -fiz cócegas na barriga dela. -ela concordou me olhando com desdém.

-Cuidado, jaja te peço em casamento. -brincou.

Meu Deus, eu quero que ela seja mãe dos meus filhos, por favor.

Os outros dois saíram na frente correndo para o chuveiro quando minha mãe nos chamou para almoçar.

-Esses seguranças não saem da sua cola -Giovanna falou enquanto seguíamos também para o chuveiro, tirar o sal do corpo. -imagina você ir pra um cantinho dar uns beijos, quando vira tem dois grandões te observando.

-Eu nunca te levaria pra um cantinho, te beijaria no meio de todo mundo. -me puxou para debaixo no chuveiro com ela.

-Então faz aí -colocou as mãos uma em cada lado do meu pescoço. -me beija, Gabigol.

Lucas e Dhiovanna já estavam distantes.

-De língua? -brinquei apertando a cintura dela. Claro que era, selei nossos lábios antes dela soltar qualquer gracinha.

A conhecendo bem, ela perguntaria se era meu primeiro beijo.

ᴛᴀᴋᴇ ᴍʏ ʙʀᴇᴀᴛʜ ᴀᴡᴀʏ | ɢᴀʙɪɢᴏʟWhere stories live. Discover now