Capítulo 9

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Gabriel Barbosa

Caminhei pelo estacionamento do CT, em direção ao meu carro, antes mesmo de entrar, enviei mensagem para Giovanna, se eu pensasse muito, iria desistir.

Gabriel B:Ta ocupada?

Gabriel B: Quero te ver

Meu coração acelerou, se eu levasse um fora de uma adolescente.

Um. Dois. Três minutos.

Giovanna linda:Tô na universidade, te mando mensagem quando chegar em casa

Gabriel B:ainda em aula?

Giovanna linda:Não, acabou agora pouco

Gabriel B: Vou passar aí para te pegar, então

Joguei meu celular no banco do passageiro, e segui até a universidade que ela estudava, não era longe, questão de quinze minutos.

Cheguei e Giovanna já estava fora, encostada na porta enquanto conversava com o segurança.

Não demorou muito para perceber que eu já estava esperando, se despediu acenando e veio em minha direção, abriu a porta, tirou meu celular do banco e sentou.

- Você veio mesmo! -ela falou enquanto tirava o jaleco, meu celular na perna, junto com o seu.

Óculos de grau, calça preta, aquelas blusinhas mostrando a barriga e o rosto limpo. Incomparável, de verdade.



- Você tá linda! -e estava, demais.

- Obrigada. -as duas mãos vieram para os meus ombro e um beijo na minha bochecha.

- Por que nunca me beija na boca quando vem falar comigo?

- Nunca sei se quer!

- Eu sempre quero te beijar! -me aproximei do seu rosto e ela colocou os braços ao redor do meu pescoço.

- Sempre, é? -subiu o óculos para a cabeça e agradeci mentalmente por poder observar melhor seus olhos, eu facilmente me viciaria neles e isso seria um problema enorme.

- Tentando me intimidar, Giovanna? -ela balançou a cabeça negando e puxou meu lábio inferior antes de começar a me beijar, lentamente, do jeito que havia sido da última vez que nos vimos, do jeito que eu já sabia que ela gostava. - hoje tenho o dia livre, ta afim de ir pra minha casa? -perguntei ainda bem perto.

- Podemos ir pra minha casa? -concordei sem nem pensar, conhecer o quarto dela com certeza estava nos meus planos. - podemos pedir alguma coisa para almoçar e eu preciso de um banho. Como foi seu treino? -sorri, ela sempre perguntava.

- Estamos melhorando, um jogo ruim desmotiva, mas uma sequência de jogos ruins, deixa o time sem estruturas -senti um arrepio e joguei a cabeça para o lado quando a mão dela encostou na minha orelha e começou um carinho com as unhas, tentando me passar conforto. - e a torcida não quer saber se está ou não passando por um momento ruim, eles só querem resultados bons e não os culpo por isso!

- Não se preocupe, mesmo se todos te abandonarem, meu pai ainda vai estar lá, ele tem desculpa até para sua perna direita. -gargalhei.

- Seu pai parece ser resenha demais -falei, já dobrando na rua do condomínio.

- E ele é , só não fale do time dele. -sorriu baixando o vidro para que o porteiro do condomínio liberasse a entrada. Estacionei o carro e ela pegou na minha mão, me puxando para o elevador.

- Mora sozinha? -perguntei assim que entramos.

- Quase isso, Júlia dorme aqui quase todos os dias, mas não mora, entendeu? -assenti.

- E ela tá aqui agora? -Giovanna negou.

- Não, o curso dela é a tarde e acho bem difícil ela voltar hoje para casa, sabe como é, final de semana e tals -concordei. - você quer alguma coisa? Tá com sede, com fome? Não tenho comida de verdade feita, mas tenho frutas e toda besteira que você imaginar! -neguei. - tem certeza? Talvez o almoço demore, pedi no restaurante do pai de uma amiga, você vai amar!

- Sei que vou. -sorri concordando.

- Vem, vamos subir, depois mostro toda a casa para você, sei que não pediu, mass -mordeu o lábio. Mania deliciosa. - é que você me mostrou a sua! -subimos as escadas e ela abriu uma das portas do corredor, o quarto dela. - Vou para o banho! -pegou a toalha, uma roupa e ligou o ar-condicionado. - Fica a vontade!

- Não quer que eu tome banho com você? -sugeri sorrindo, mas o tom de voz era sério.

- Outro dia você vem junto -estreitou o olhar e entrou no banheiro. Tirei o tênis e me joguei na cama, ela que disse pra eu ficar a vontade. Peguei o celular no bolso da bermuda e fui na conversa com o Fábio, avisando que não iria para casa agora.

O interfone tocou e eu desci as escadas para atender, era da portaria avisando que o almoço chegou e disse pra subir, abri a porta e peguei as sacolas agradecendo. Subi novamente para o quarto e Giovanna já havia saído do banho, de frente para a penteadeira secando o cabelo, o cheiro pós-banho, a roupa curta. Cheguei por trás e afastei seu cabelo para o lado, beijando a nuca dela.

- A comida chegou! -avisei.

- Ainda bem, já estava vendo tudo turvo -ela virou para mim e me deu um selinho, segurei na mão dela e fomos para a cozinha. - você quer suco ou refrigerante? Ou os dois?

- Primeira opção -coloquei na mesa os pratos e talheres que ela me entregou.

- Tem um de maracujá que fiz hoje de manhã, mas se quiser outro, podemos fazer.

- É o meu favorito -ela veio com o suco em uma mão e uma latinha de Sprite na outra. - se eu não te mandar mensagem, a gente não se fala, hum? -questionei quando já estávamos sentados à mesa.

- Você é ocupado, treinos, eventos e todas essas outras coisas que os famosos fazem, não quero te incomodar.

- Não me incomoda, sabe que não, pelo contrário, quando só eu mando, parece que estou em cima demais.

- Claro que não -ela negou rápido. - gosto quando me manda mensagem. -admitiu, respirei fundo com a olhadinha que ela me deu.

Eu gostava disso nela, a sinceridade com relação ao que sentia.

Digam o que estão achando e não esqueçam de deixar a estrelinha 🫶🏻

ᴛᴀᴋᴇ ᴍʏ ʙʀᴇᴀᴛʜ ᴀᴡᴀʏ | ɢᴀʙɪɢᴏʟWhere stories live. Discover now