El Sabor De Lá Venganza { FreenBecky }

13 - Capítulo

Luke não pode deixar de sorrir. Não tinha pressa, ele e Irin estavam predestinados a ficar juntos desde a maternidade. E nada que acontecesse poderia mudar isto. A abraçou pelo o ombro e a puxou para se acolher em seu peitoral. Ela foi, de bom grado, e aninou-se no corpo dele como se ali fosse sempre o seu lugar. Ele beijou o alto da cabeça dela.

- Tudo o que você quiser meu amor...

O spinner parou de se mover, e Irin abraçou o Luke e fechou os olhos. Estava simplesmente feliz... Os dois estavam felizes...

(.....) 

Mais uma vez e nada.

Rubi estava quase desistindo, se não fosse por um, porém: Alison Dilaurentis Benson.

A garota tinha invadido a sua casa á quase uma hora a procura de Freen. Estava furiosa por tentar falar com a ruiva e não ter êxito, e afirmou que não iria embora até pudesse conversar com a Freen. O que era péssimo para a Rubi que era obrigada a aturar os ataques de Alison.

- Simplesmente não compreendo essa raiva de Freen... Eu errei. Mas me desculpei. Ela está fazendo uma tempestade no copo de água. Você! -  olhou diretamente para a Rubi. - É a melhor amiga dela... O que ela diz sobre mim?

Rubi sentiu uma imensa vontade de rir. Claro que não contaria absolutamente nada do que conversava com a Freen, até porque não dizia respeito á Alison. E também, não iria mentir... Apesar de que amava mentir, mas fazia isso no intuito de ganhar algo, e com a Alison, não teria absolutamente nada. Ou teria?

Apesar da altura de Alison, o seu corpo não era repugnante. Na percepção de Rubi, não entendia como a Freen poderia ter aversão, além do mais... Não entendia como a Freen não se excitava ao olhar aquele corpo com curvas. Rubi ficaria com Alison, apesar de achá-la insuportável...

- Sou amiga de Freen, não tua... Por tanto, não tenho nada a lhe dizer. Se quiser saber, pergunte diretamente á ela. - Rubi cortou com tranquilidade.

- Mas ela não me conta! - Alison gritou, recebendo um olhar enviesado de Rubi. Então, respirou fundo e sentou-se no sofá, de frente a outra. - Onde ela foi?

- Olha bem pra mim Alison e diga-me se eu tenho cara de vigilante? - Rubi perguntou com impaciência. - Não sei onde a Freen está, e nem me interessa pra falar a verdade, por tanto... - Apontou para a porta da frente.

- Eu não vou embora. - declarou sem se incomodar. - Já disse que vou espera-la. Uma hora, ela vai ter que chegar para dormir. 

Rubi quase agonizou. Até por que... Freen não dormia em sua casa, apenas em algumas ocasiões, mas a Alison não sabia disso. Enviou uma mensagem para a Freen, exigindo que ela viesse á sua casa e tirasse a dragão de sua sala antes que ela cuspisse fogo. Depois, olhou diretamente para a Alison... Irin tinha feito um belo estrago no rosto da outra que apesar da maquiagem não dava para esconder totalmente o olho roxo e a vermelhidão extrema nas bochechas. Foi uma bela surra.

Não existia nada mais do que Rubi gostasse do que briga de mulheres... Excitava-se com elas, e quando estava assistindo a Alison e Irin se engalfinhando, não pode deixar de fantasiar as duas em sua cama, seria algo bem selvagem. Verdade seja dita: Rubi tinha uma paixão crônica por Irin. Uma pena que a morena fosse hetero e fosse apaixonada pelo Luke Hansen.

Existia algo mais broxante do que um homem?

Ainda não tinha descoberto.

Alison capturou um fio do seu cabelo sedoso, buscando alguma imperfeição, não encontrou nada. Claro que não encontraria, era perfeita, ao menos em sua mente. Buscaria o celular para ligar para a Freen, mas infelizmente, antes de sair de casa, o seu pai confiscou o seu celular e também os seus cartões de créditos em forma de castigo por ter brigado com a infeliz da Irin.

O pior de tudo era que o seu pai não fez questão de escutá-la em nenhum momento. Apenas a acusou, e a castigou. Juntando o estresse de mais cedo sobre a inscrição da faculdade com a briga, Klaus foi irredutível. A única que ficou ao seu lado foi Serena, sua mãe. Poderia cometer um assassinato, mas a Serena sempre ficaria ao lado da filha. E isso implicava em dá-lhe um cartão de crédito escondido para que Alison não sofresse tanto.

Mas isso não aplacava o ódio que Alison estava sentindo, se antes, implicava com Becky, agora, faria muito pior. A suspensão e o esporro do seu pai não ficariam em vão. Por isto, que destinou a Lola e Jane para descobrir os pontos fracos de Becky. Atingiria onde mais doeria... E sobre a Irin, essa era mais fácil. A guerra estava declarada, e uma coisa que Alison sabia era jogar baixo e sujo.

- Que demora! - Alison reclamou depois de um tempo, sem consegui se manter calada. Estava louca com esse sumiço de Freen, mais louca ainda com o gelo que a mesma lhe oferecia. Rubi nem fez questão de olhá-la com a reclamação. - Você não tem nada aí?

- O quê? - Rubi ergueu a cabeça e a olhou.

- Você sabe... Um pó, uma ervinha...

Rubi encarou a Alison por uns segundos, então, revirou os olhos. Tirou do bolso do short um saco pequeno e transparente com um pó branco dentro e lançou em direção de Alison que capturou com a mão.

- Onde é o banheiro?

- No primeiro andar, a segunda porta após o corredor. 

Alison levantou-se e foi ao banheiro.

Rubi apreciou os minutos em que ficou sozinha, sem a voz irritante da Alison ou até mesmo a sua ansiedade quando escutou o barulho de moto e um minuto depois, Freen adentrar, ainda molhada e melada de areia.

- O que aconteceu com você? - Rubi quis saber.

- Praia. - respondeu simples. - Onde ela está? Já foi?

Antes que Rubi respondesse, a voz no alto da escada soou alto:

- Freen Sarocha, como ousa me fazer esperar tanto por ti? Você é uma cre/tina! - Alison acusou, no alto da escada. Os seus olhos estavam dilatados, e seu nariz bem avermelhado, parecia bem fora de si.

- O que há com ela? - Freen perguntou para a Rubi, mal humorada. E com o silêncio da amiga, bufou. - Você deu drogas á ela?

- Talvez, um pouco de cocaína... - Rubi soltou com um dar de ombros.

Freen queria matar a Rubi, se Alison era insuportável sóbria, imagina drogada?! Antes que concluísse o pensamento, um estouro foi ouvido, era a Alison que tinha pisado em falso, embolou-se pela escada e estabacou-se no chão...