Obsessed With Him (JJK+PJM)

SEVEN

NOTA: Gente tá ocorrendo um bug que os travessões estão errados nesse capítulo, e eu não consigo concertar, me desculpem :(

Tirei meus sapatos ao entrar em casa, acendi as lâmpadas, coloquei meu sobretudo e bolsa no cabideiro ao lado da entrada e me joguei no sofá, repousei meus pés em cima do móvel e me deitei. Tapei meus olhos na esperança de esquecer o retorno de Jungkook, mas infelizmente, era tudo em que eu pensava. Peguei o celular novamente para ver se o Namjoon já havia visualizado a mensagem, e, nada.

O que Jungkook estava planejando? Minha cabeça ardia para saber o objetivo final de tudo isso, me custava acreditar que todo esse circo tinha a mesma finalidade de anos atrás. Simultaneamente a essa descrença, no fundo, eu desejava que fosse com o mesmo propósito do passado, pois depois de refletir mais profundamente, percebi que, se não fosse por uma obsessão "romântica", poderia ser algo ainda mais perigoso e meticulosamente elaborado por uma mente adulta. Uma vingança, talvez?

A solidão nessa situação apenas agravava as coisas. Nayeon não retornaria até segunda-feira, e, sem dúvida, quando voltasse, não permaneceria morando comigo por muito mais tempo. No máximo, ela ficaria aqui apenas até o término deste semestre, criando um vazio iminente na minha rotina. Só de pensar em enfrentar Jungkook morando sozinho, uma angústia e medo ameaçava me consumir.

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— Quem está aí? — Tentei remover a venda que cobria meus olhos, mas uma mão grande e gélida impediu, guiando minhas mãos até seu peito.

— Não é necessário que você saiba. — Uma voz sussurrou, o tom não me era desconhecido.

— Quem é você? — Perguntei, cauteloso, sentindo os lábios ásperos do indivíduo encontrarem os meus e mordê-los.

— Seu maior temor... — Ouvi algo sendo desembainhado, algo como uma faca, e instintivamente me afastei — ...Ou talvez eu seja seu amor, hum? Me diga você. Se decida.

— Você não é o... — Antes que eu pudesse completar a frase, sua mão apertou meu ombro e um objeto pontiagudo acertou meu abdômen.
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Me levantei abruptamente, assustado, minha primeira ação foi tocar a região do meu estômago. Era apenas um pesadelo, não fui realmente esfaqueado; não havia ninguém aqui.

Ao olhar para a janela da cozinha, notei que a luz do dia já penetrava no apartamento. Eu havia adormecido no sofá.

Me ergui com as pernas um tanto trêmulas; aquele pesadelo parecia assustadoramente real, jurei ter sentido o gosto de sangue na minha boca.

Me levantei e fui até o banheiro, respirei fundo ao passar água no rosto e escovei os dentes. Decidi preparar um café da manhã na esperança de melhorar meu humor.

Enquanto comia meu sanduíche no balcão, meu celular tocou, exibindo um número desconhecido. Com relutância, atendi, aliviado ao descobrir que era apenas um cliente.

Agora, tinha algo para ocupar meu tempo: um pedido de última hora para uma sessão de fotos em um casamento por volta do meio-dia. Precisaria estar lá às onze da manhã, e o relógio marcava nove horas.

Após terminar meu suco, retornei ao banheiro para um banho rápido e a troca das roupas usadas no dia anterior.

Era um pouco mais de dez da manhã, e eu estava completamente pronto. Vestindo um traje todo preto e elegante, adicionei alguns acessórios, incluindo um colar prateado, presente da Nayeon no meu aniversário, meu favorito, por sinal.

Mesmo não sendo um convidado, achei prudente me arrumar. Não queria parecer deslocado em um ambiente formal, mesmo sendo apenas o fotógrafo.

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