𝐌𝐘 𝐁𝐋𝐎𝐎𝐃𝐋𝐄𝐒𝐒 - 𝖻𝖾𝖺𝗎𝖺𝗇𝗒 𝗌𝗍𝗈𝗋𝗒

⋆౨ৎ˚ 058

— pode filha.

— Oi mamãe!

— Oi meu amor.

— Kiara já fez muita coisa hoje e agora tem saudade da mamãe.

— se diverte com o papai princesa, daqui a pouquinho você vem para casa.

Kiara falou mais um pouquinho com a gabrielly e eu sinto que tem algo errado com ela.

Jantei com pequenina no Mac Donald's já que ela praticamente implorou e então fomos para o carro.

— vamos para casa papai? Tem soninho e saudade da mamãe!

— vamos sim princesa. - sorri para ela e então a pequena abraçou o peixinho. -

Assim que chegámos a casa, Kiara pediu para ir procurar a mamãe e ao invés de achar só a gabrielly, vimos também a Priscila.

— vovó! Oi vovó! - Kiara correu para os braços da Priscila. -

— Oi meu amor! Você está muito linda.

— obrigada vovó! Oi mamãe! - Kiara deu um beijinho na barriga da gabrielly. -

— Oi princesa, você se divertiu com o papai? - gabrielly se ajeitou e eu observei o gelo no seu pulso. -

— você se machucou? - perguntei preocupado. - foi por isso que me ligou?

— está tudo bem. - ela me desviou o olhar e a mãe dela me olhou. -

— o que aconteceu gabrielly?

— vai cuidar dela, depois a gente conversa okay?

Suspirei pesadamente e levei a Kiara pra o quartinho dela, preparei as coisas para lhe dar banho e tentei não demorar já que ela está caindo de sono também.

— vamos, para você dar um beijinho à mamãe filha.

Kiara sorriu toda boba e eu a levei até a gabrielly, Kiara deu um beijinho à mãe e recebeu um abraço.

Fiquei deitado na caminha dela até que a mesma adormeceu, aconcheguei-a e dei-lhe um beijo na testa antes de sair.

— eu vou para casa, você cuida dela? - Priscila perguntou parecendo preocupada. - ela está magoada mas não quis ir no hospital e eu não podia obriga-la.

— eu vou cuidar dela sim. - falei firme. - mas o que aconteceu?

— ela te explica, sim? - Priscila suspirou. - só... da um abraço nela e não perca a paciência mesmo que seja uma tarefa difícil, ela é muito teimosa.

Levei a mãe da gabrielly até à porta e voltei a subir pra ir para o quarto.

— amor. - tirei a minha blusa e me sentei ao lado dela. - posso ver isso?

Ela assentiu e deitou a cabeça no travesseiro encostado na cabeceira da cama.
Desviei o gelo e segurei no pulso dela, está uma mistura de roxo com vermelho, tem um hematoma e está mais inchado do que "deveria".