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"Até que o sol não brilhe, acendamos uma vela na escuridão."

Confúcio


🌈🌈🌈🌈🌈

Jace

Alisson parece ter perdido um pouco do seu brilho depois que a mãe dela apareceu, eu não sei o que fazer pra assende-la. 

— O que aconteceu pra você tá  com essa cara? — Perguntou-me Lian enquanto dirigia pra casa na vespera de ação de graças. 

— Eu não sei mais o que fazer pra ver a Alisson ''Brilhar'' como antes.

— As vezes acho que as sircunstancias da vida nos fazem ir apagando.

— Mas não quero que ela se apague! 

— O que fazia os olhos dela brilhar quando a conheceu? 

— Acho que tudo!

— E a vi chorando no primeiro dia de aula dela. 

Será que fui eu? Por Deus. . .

— Acho que ela chegou aqui achando que ia ser tão bem recebida quanto era na cidade dela. 

— É isso! Os amigos dela! — Lembro-me dela falando de luais. — Os olhos dela brilham quando ela fala com os amigos por telefone. 

— E o que pensa em fazer? 

— Deve tá  um frio do caralho lá, não acredito que de pra levar ela pra um desses luais que ela falava, mas . . . não sei, me ajuda a pensar. 

— Pode convidar ela pra dar uma volta lá ou falar sobre eles neste momento, não tem muito o que fazer nessa época, as estradas ficam uma merda.

— Eu sei. . . mas eu. . . eu faria qualquer coisa por ela saca?

— Te entendo! 

— Talvez eu ligue pra eles pra fazer o pedido de casamento na frente deles numa chamada de video ou espero pra fazer o pedido num  lual no verão ou no aniversario dela — Lian riu. — Eu a pediria em casamento até depois de casado com ela. 

— Faça isso então! — Brincou Lian enquanto entrava na graragem.

Sorri pensando que eu seria sim louco o suficiente pra fazer isso, louco por ela, por meu raio de luz, meu arco-iris. 

— Farei! — Falei descendo com as compras. 

— Pode contar comigo! 

— Valeu irmão!

Ao entrar em casa ouço a gargalhada de Alisson e Elle, olho para Lian que também sorriu. 

— Esse som faz meu peito vibrar! — Confessei. 

— O meu também! 

A cozinha parecia uma zona de guerra. Meu sogro estava correndo atrás das duas com as mãos cheias de farinha enquanto elas tentavam fugir. 

— Eu amo isso! — Falei.

— Quero ser um pai igual ele. 

— O Olhei quer ter filhos? 

— Igual um coelho kkkkkk brincadeira, não precisa ser tantos assim. 

Me imaginei correndo atrás de crianças até ser atingido por um pó branco na minha cara. Alisson estava rindo com as mãos pra trás. Olhei para meu sogro que apontou pra ela, soltei as sacolas na pia e virei o monstro das cocegas. 

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