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"Você nunca sabe a força que tem. Até que a sua única alternativa é ser forte."

Johnny Deep

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Alisson

Os dias passaram, e veio a inauguração de nossa empresa e o aniversario da Elle que estava super empolgada pra trabalhar, nós as duas decoramos a recepção e as salas de revisão e reunião.  Convidamos pra festa de inauguração poucas pessoas que conhecemos nessas ultimas festas que fomos. Estou com Elle comprando enfeites pra decorar a casa pro Natal. Meu telefone vibrou olhei e era mais uma das inumeras mensagens de Leroy.

— Quer conversar sobre isso? — Murmurou ela me vendo suspirar.

— Eu o estou evitando.

— E por quê? — Perguntou pegando duas estrelas pra ponta da árvore e as mostrou para que eu escolhece. 

— Essa! — Apontei pra maior. — Nem eu sei ao certo Elle, não é  nada com ele, é com ela, aceintando-o eu a estou aceitando de volta. 

— Não necessariamente, não precisa aceitar ela, você precisa  aprender a perdoar  sem aceitar porque esse odio e rancor por ela só está te fazendo mal desde que ela reapareceu.

— E como isso é possivel?

— Perdoe em  seu coração, mas não precisa ligar pra ela e  dizer ''Olha te perdoei'' isso não, apenas deixe ir, trabalhe isso em você, está dando certo com Lian.

— E se eu o aceitar e ela vier bater na minha porta? 

— Então converse e explique essas coisas a ele, porque você foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida Alisson e não faz ideia do bem que me faz. 

Meu coração  transbordou junto de meus olhos e soltei o carrinho e a abracei.

— Você também foi a melhor coisa que me aconteceu, e eu a amo muito! 

— E você estáperdendo de conviver com outros irmãos por causa de quem não merece? 

— Tens razão. — A soltei e peguei meu celular. — O que eu escrevo? 

— O que ele escreveu? 

— " Posso estar sendo um chato do caralho, mas não vou desistir de você!" 

— Owm que fofo Alisson. Coloca " que bom que não desistiu"

Escrevi e a mensagem chegou em um segundo. Elle ficou ao meu lado pra ler.

* Nunca!

* Por favor me deixe encontrá-la? 

* Eu não vou contar a ninguém. 

— Fale onde estamos pode ser divertido. — Sorriu Elle. — Não tão divertido quanto a sexy shop, mas da pro gasto.

Elle me fez rir e mandei a localização pra ele. 

— Precisamos de uma guirlanda pra porta! — Disse Elle me pegando pela mão e me arrastando pelos corredores. 

. . .

Estavamos pagando quando uma bolinha cai da minha mão, corro o olho esperando ela parar e uma mão a pega, acompanho Leroy se levantando com ela na mão e um sorriso enorme no rosto, algumas meninas que passavam por ele suspiraram. 

— Oi . . .  maninho? 

— Oi. Eu espero não estar atrapalhando 

— Não está não, já terminamos as compras, agora vamos pra casa pra decorar.— Disse Elle indo até ele e lhe entregando umas sacolas. — Está convidado pra ir conosco.

— Jura? — Leroy me olhou.

— Precisamos de alguém mais alto pra nos ajudar com a estrela. — Brinquei.

— O pai de vocês. . .  

— Vai gostar de você! — Falei e ele sorriu. — Já está decidido você vai conosco.

— Vou dispensar o motorista. — Disse ele saindo. 

Fomos pro carro da Elle e ele nos encontrou no estacionamento, sorrindo ele  estava a um passo de chegar a nós quando um garoto de cabelo nos ombros e azul prença meu irmão contra o carro do lado do nosso. 

— Por que fez aquilo? — Rosnou o garoto e fui sair do carro e Leroy estendeu a mão por trás do garoto me mandando esperar. 

— Você me provocou Marco.

—Agora está todo mundo achando que eu to afim de você! 

O que será que meu irmão fez?

— Na proxima vez pensa antes de falar. — Sorriu meu irmão, o mesmo sorriso meu. O garoto colou o corpo no dele e rosnou alguma coisa que não entendi. — Na proxima vez que tentar me humilhar . . . 

— O que vai fazer?

— Vou fazer algo pior do que te fazer parecer gay. 

— Já falei que não sou. . .

—Experimente me humilhar novamente e conversaremos depois. — Meu irmão sorriu novamente, Elle estava por cima de mim assistindo comigo.

— Vai fazer o quê, me beijar pra provar algum. . . 

Meu irmão segurou a nuca dele e o puxou para um beijo, cobri a boca para não gritar de impolgação, o garoto Marco pareceu surpreso e depois o empurrou. 

— Po-Por que fez isso? 

— Era o que você queria e eu te dei. — Meu irmão saiu caminhando por ele pra entrar no nosso carro. — Feliz Natal Marco. 

Marco estava vermelho se de raiva eu não sei, mas ele puxou meu irmão pelo braço, segurou-o pela nuca e o beijou, digno de filme. Meu irmão relaxou passando a mão por sua nuca.

—  Agora sim, estamos quites! 

— Concordo!

— Feliz natal Leroy! — Marco saiu andando com as mãos nos bolsos e meu irmão encostou no nosso carrocom a mão no peito.

— Isso é que é beijo! — Falei.

— O feitiço caiu contra o feiticeiro! — Murmurou ele entrando no carro passando as duasmãos no cabelo. — Não esperava o  beijo de volta, achei que ele ficaria com raiva e me deixaria em paz. 

— Acho que ele gosta de você! — Disse Elle e eu concordei.

— Talvez! 

Fomos pra casa e ele analizava cada detalhe de tudo, como se quisesse nos conhecer, me conhecer melhor. 

— Seu pai . . . ele não vai. . .

— Olá crianças! — Disse meu pai entrando cheio de sacolas. — Ah, oi!

— Oi senhor . . . Eu me chamo Leroy, não queria incomodar vocês. . .

—  Que isso rapaz, fique tranquilo, eu não mordo não. Uau. Você é a copia de Alisson!

—  É. . . obrigado! — Disse ele sem jeito. 

—  Vou preparar umas tortinhas, qualquer coisa estou na cozinha!

Meu pai seguiu pra cozinha e eu peguei ele pela mão e o levei pra conhecer meu quarto, conversamos sobre nós mesmos enquanto ajudavamos Elle com a decoração, os meninos passaram o dia na empresa. Meu pai convenceu Leroy a ficar pro jantar. Lian e Jace chegaram fazendo festa, cheios de sacolas com mais enfeites de natal. 

— Ho Ho Ho! —  Brincou JAce soltando as coisas no chão e pulei em seu colo o beijando. —  Tudo isso é saudades? 

— Sempre. — Lhe dei mais um beijo e desci de seu colo.

— E ai? — Disse Lian apertando a mão de Leroy.

— Oi! — Disse Leroy com o rosto corado. 

— Seja bem vindo! —  Disse Jace apertando sua mão.

— Obrigado.  

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