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"Ser feliz é o maior afrodisíaco que existe. Vôce só passa por esta vida uma vez . Não vai ter bis."

Elvis Presley

🌈🌈🌈🌈🌈🌈

Lian 

Eu não sei o que deu em mim, mas me senti aliviado por abrir meu coração pra eles, me senti como se estivessemos começando algo maior que uma amizade.

— Acho que nossa familia começou a se formar! — Comentou Elle enquanto dirigia pra casa da tia.

— Nossa, você lê pensamentos também? — Perguntei.

Elle riu.

— Estava pensando nisso também?

— Pensei que é como se  estivessemos começando algo maior que amizade e ai você completou meu pensamento. 

— Nosso circulo intimo. 

— Perfeito minha grã-senhora. — Brinquei e ele riu.

. . . 

Estavamos na cozinha, Suzan e minha tia começaram os preparativos pro almoço e Elle estava sentada em meu colo ouvindo as duas contarem coisas sobre mim, de quando eu era pequeno quando Jace chegou com Alisson e sua mãe. Ela parecia bem, cumprimentou Suzan com um abraço e a tia segurou seu rosto depois de um beijo.

— Obrigada por me dar um neto tão querido!

— Fico feliz em conhecer a senhora, Jace falou de você o caminho todo, é muito estimada por ele.

— Eu sei! — Disse a tia sendo esmagada por ele em um abraço. — E eu também o estimo. 

. . .

Conversas e risadas preenchiam a cozinha e meu coração parecia flutuar, aquilo foi o que sempre sonhei, uma familia que escolhi, eu não sei se o universo ouviu meu pedido, mas está se realizando. 

— Ai — Disse Jace sentando do meu lado. — Vai mesmo ir na festa comigo?

— Vou sim.

— Precisamos dar um jeito nas coisas. Preciso sair de casa de uma vez por todas.

— Eu também, vamos explorar bastante os convidados e ver qual negocio nos valeria a pen. . .

— E seu pai trabalha com o que? — Perguntou a mãe de Jace a Alisson.

— Ele assumiu a empresa do meu avô, ele é socio majoritario de uma industria de celulose, fabrica papel e manda materia prima pra outros paises, papai nunca quis assumir, mas meu avô ficou debilitado e acabou que meu pai não quis deixar que falisse como ele merecia, porque tem muitas familias que dependem de seus trabalhos.

— Seu pai tem um bom coração. 

— É ele  tem.

Olhei para Jace. 

— E se abrissemos uma editora? — Sussurrei a Jace. — Se nos juntarmos a nosso sogro podemos conseguir materia prima mais em conta e baixar os custos dos livros ficando mais em conta pro consumidor e ganhamos na quantidade. 

— Nada é por acaso não é mesmo? — Sorriu Jace.—  Vamos estudar mais sobre o assunto o que me diz?

— Acho otimo. 

— Vou tentar conseguir uma visita a editora que meu pai é socio pra gente ter um melhor conhecimento.

— Isso seria perfeito!

Elle sentou em meu colo sorrindo. 

— O que tanto cochicham ai? 

— O que você acharia de trabalhar em uma editora? 

— Seria um sonho, principalmente se eu poder ler os livros antes de serem lançados.  

— Você vai ir na festa da empresa do meu pai? — Perguntou Jace a Elle. 

— Não sabia que eu tinha sido convidada.

— Nossa, mil perdões meu bem, com tudo o que aconteceu acabei esquecendo que Jace mandou convida-la.

— Está tudo bem. — Elle acariciou meu rosto e olhou para Jace. — Eu vou sim, não se preocupe. 

— Fico feliz. 

. . .

O almoço foi muito alegre o resto da tarde também, mas tinhamos o compromisso de jantar com nosso sogro no fim do dia. 

🌈🌈🌈🌈🌈🌈

Elle

Chegamos em casa e nosso pai estava de um lado pro outro arrumando flores pela casa sorrindo nos cumprimentou com beijos.

— No que podemos ajudar? — Erguntou Lian remangando as mangas.

— Na cozinha, preciso de todos vocês na cozinha. 

Lian e Jace sorrian enquanto cortavam legumes e meu pai cortava carne em cubos, eu e Alisson nos encarregamos da sobremesa, seguindo uma receita de torta de limão. 

— Sogro? — Chamou Jace. 

— Oi meu filho. — Disse papai levantando o olhar pra ele. 

— Temos uma proposta pra fazer ao senhor. — Completou Lian. 

— Mas podemos deixar pra outra hora. . . — Disse Jace.

— Podem falar, estou a todo ouvidos.

— Eu e Lian estamos pensando em abrir um negocio proprio,  pra não dependermos mais dos nossos pais e poder além de sair de casa quando completarmos maior idade, termos o suficiente pra poder garantir um bom futuro pras nossas garotas! — Sorriu Jace piscando o olho pra nós. 

— Já gostei disso! — Sorriu nosso pai.

— Pensamos em uma editora, fomos a uma fest. . . 

Os três estavam extremamente empolgados fazendo planos pro futuro enquanto eu e Alisson os ouviamos e de vez enquando davamos nossa opinião, a campainha tocou e eu era a que estava com as mãos mais livres.

— Deixa que eu atendo! — Corri até a porta e Holland parecia nervoso com um buque de flores sortidas nas mãos. 

— Boa noite, acho que cheguei um pouco sedo. . .

— Chegou na hora certa! — Falei lhe dando um abraço ele hesitou, mas em seguida retribuiu.

— Que bom. . . convfesso que estou um pouco nervoso! — Sussurrou. — Nunca me imaginei vindo jantar naa casa do meu patrão. — Sorriu.

— Aqui você é só nosso amigo, esses titulos deixa pro horario do trabalho. — Falei pegando sua mão e o levando até a cozinha.

— Que cheiro maravilhoso! — Disse Holland enchendo os pulmões. 

— Isso é cheiro de amor! — Falei entrando com ele na cozinha, todos o cumprimentaram com apertos de mãos e abraços. 

Papai corava de vez enquando e eu o via esfregar a mão na bochecha como eu e Ali tinhamos a mesma mania conseguiamos compreender o que estava acontecendo ali. Holland nos ajudou a terminar a torta de limão a deixando mais bonita com raspas de limão por cima dela. Estavamos indo pra sala de jantar quando Lian me abraça por trás beijando meu pescoço echeirando profundamente. 

— Eu nunca experimentei tanta felicidade em um só dia. — Confessou. — Não quero que o dia termine.

— Esse é só o começo dos nossos dias Lian.

— Que assim seja!

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