Fui ferida ao devorar o dragão de Djavan,
Sonhando e pensando e se...
Com juba e pose, sou leãozinho
Caetano
Rugi e gritei sangrando,
E com uma força estranha,
Dos primeiros erros me despedi.
Juntei cinco retas e criei meu castelo,
Cantei, sangrei amando.
E dessas densas tempestades,
Sou oceano!
Toquinho me descreveu em seu caderno.
Do cálice de melódicas palavras vans,
Pedi ao pai que afastasse de mim.
Me deliciava ao imaginar o sol no papel machê, sorrir!
Queria ser homem aranha,
Jorge me descreveu monalisa,
Desistiu de amores por mim!
É isso aí!
Sincera e Nua a vontade de andar,
Sem rumo na rua!
Falar com qualquer pessoa
E focar em cada rosto, mistério em tentar descobrir ser feliz
Pegar o trem das 9,
Evitar o atraso.
De janeiro a janeiro
Esperar o segundo sol,
Atrás de palavras ao vendo
Dançar e cantar na chuva
Sabendo que o amanhã vai vir!
Ao existir ovelha negra
Nunca entendi tanto a Rita Lie
Parei de me esconder, e assumi
Sumi !
Como meus pais, sou assim
Meio Ellis
Garota de Ipanema, Jobim
Carolina, Maria, Madalena
A flor de Liz.
Foi com o MBP que venci
Muitas tardes gris!
Dona dos meus ideais
Sutilmente a cada clássico morri
A terra abriu, o chão era giz!
Me atirar tranquila daqui
Deixei ao sambista mais novo, palpite
O meu anel, e na avenida da vida
Leve a marcha adiante.
A música amizade, felicidade, e parte de mim.
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Não me basta rótulos
PoetryStatus : Aberto a qualquer pensamento poético que consiga me conquistar Esse livro diz um pouco sobre a minha perspectiva sobre os rótulos impostos, pq tudo tem que ser denominado e marcado? E a resposta sempre tão definida em qualquer questão? Um...
