Numa dessas noites cinzas e chuvosas
Surro meu corpo, com sentimento de auto-piedade
Corrompida pela ansiedade
Nervosa
Cada lagrima
Minha situação tempestuosaO que ouve comigo ?
Não sou autopiedosa
Nunca me importei
Com o em voltaDesisti da minha essência ?
Larguei meus princípios ?
Ao recobrar a consciência
Me senti tediosaLembrei de partes de mim
Onde a alegria me envolvia
E o tempo paravaAcordei
Levantei
Uma hora a saudade passa
A espera acabaMinha esperança no futuro melhor
E quem me consola
É maior que essa angústia
Que o meu coração assolaQueria dizer a Yeda do futuro
Que mesmo que ainda se assuste
Que a consciência recobre e luteAinda há em você
Uma doce menina
Que vivia por um simples deslumbre
Ilumine em volta seu caminho
Sorriso estampado de ponta a pontaNão se esqueça que a intenção conta
E histórias de vidas que absorveu
Com pessoas donas de muitas
LembrançasPara meu eu de agora
Que continue escrevendo pois isso
RevigoraNuma dessas noites cinzas e chuvosas
Presto atenção na chuva
Gotas escoam na minha janela
Quantas delas !
Um pedaço do céu
Que a planta rega
Lava minha almaApós surgir do sol
As minhas raízes crescerem de volta
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Não me basta rótulos
PoetryStatus : Aberto a qualquer pensamento poético que consiga me conquistar Esse livro diz um pouco sobre a minha perspectiva sobre os rótulos impostos, pq tudo tem que ser denominado e marcado? E a resposta sempre tão definida em qualquer questão? Um...