Cap 16 👩🏻‍🌾

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Oi, leia o pequeno e breve aviso que vou deixar no final do capítulo, por fim. Boa leitura  e um ótimo final de semana

🔞🔞

Minutos antes

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Minutos antes.

               Chego à margem do lago e, ao avistar uma pequena pedra no chão, decidi pegá-la e lançá-la longe, observando atentamente o som que ela produz ao cair na água. Talvez agora com sua amiga em casa, Arthur finalmente me deixasse em paz. E então poderia dormir todas as noites ao lado daquela moça. Eu posso enfim dormir sozinha, evitando acordar com ele sobre mim. Afinal, não é como se eu gostasse dele; ele é rude o tempo todo. Então, por que estou tão incomodada?

Respiro fundo, afastando uma mecha rebelde que insiste em cobrir parte do meu rosto, enquanto começo a despir-me, ficando apenas de calcinha e com meu top branco, para finalmente mergulhar nas águas convidativas do lago. Tento afastar de minha mente tudo o que tem acontecido desde que Arthur retornou de sua viagem; tem sido uma montanha-russa muito louca, com dias em que ele era suportável, mas outros em que mal podia suportá-lo.

Recordo-me das palavras de meu pai, insistindo que Arthur era um homem bom, que jamais me faria mal. Bufo com raiva, batendo na água com minha mão, fazendo com que alguns respingos salpiquem em meu rosto.

Mentiroso!

Eu também o odeio por ter me deixado sozinha aqui, a mercê daquele bruto sem coração.

Saio do lago e pego meu vestido, começando a me vestir quando escuto passos e me assusto com alguém emergindo do meio de um arbusto. Solto a respiração ao reconhecer o rosto familiar me observando. Mas, lembrando-me da minha situação desajeitada, apresso-me em terminar de me vestir.

— Eduardo...?— pergunto, estreitando os olhos.

O que ele estava fazendo ali?

— Melissa, que prazer te rever — ele responde, e sinto seu olhar percorrendo meu corpo descaradamente. — Que sorte te encontrar aqui sozinha.

Ele avança lentamente em minha direção, e sinto uma sensação estranha diante da sua proximidade.

— O que faz aqui, Eduardo? — cruzo os braços na frente do peito querendo que ele pare de me olhar daquele jeito.

— Ah, vamos lá, Melissa. Sei que também sente algo por mim. Não acredito que goste daquele idiota metido a cowboy. — Ele se aproxima mais e sinto meu coração acelerar.

O quê? Do que ele estava falando?

Eu não queria descobrir. Não quero que Arthur me veja novamente com ele.

— Preciso ir... — digo, tentando passar por ele, mas sua mão agarra meu pulso de repente.

— Espera. Não vai... — ele me puxa para ele e sinto seu hálito próximo ao meu pescoço, e começo a entrar em pânico.

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