Cap 14👩🏻‍🌾

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           Havia se passado dois dias desde que Arthur tinha me feito sua mulher oficialmente, pelo menos foi o que deduzi pelas palavras de Rosana

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           Havia se passado dois dias desde que Arthur tinha me feito sua mulher oficialmente, pelo menos foi o que deduzi pelas palavras de Rosana. Graças a Deus, quase não via meu marido, pois ele passava a maior parte do tempo no escritório ou cavalgando pela fazenda. Apenas o encontrava durante as refeições: café da manhã, almoço e jantar. Sentava-me sempre perto da sua cadeira e comia em silêncio, enquanto ele ocasionalmente passava a mão pelo meu joelho, também em silêncio.

De vez em quando, sua mão deslizava para cima, para verificar se eu estava usando calcinha. Depois do incidente na mesa, nunca mais deixei de usar uma. Sabia que era apenas uma questão de tempo até Arthur querer fazer aquilo novamente. Ele mesmo mencionou que o faria quando eu estivesse recuperada.

" Vou te recompensar" lembro nitidamente de suas palavras.

Eu vivia com medo e sempre alerta, e apesar de já terem se passado dois dias, ainda não estava pronta para fazer aquilo com ele novamente.

Após a minha aula de matemática, dirijo-me ao curral e passo algumas horas desabafando com Max enquanto desenho. Mais tarde, ajudo as empregadas a organizar algumas coisas da casa e, só então, retorno à biblioteca para estudar sozinha. Arthur estava trancado em seu escritório desde o café da manhã, trabalhando, e essas eram as melhores horas do meu dia: não vê-lo.

 Arthur estava trancado em seu escritório desde o café da manhã, trabalhando, e essas eram as melhores horas do meu dia: não vê-lo

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Subo as escadas e percebo movimento no meu quarto, avistando vários empregados saindo de lá com roupas e sapatos. Confusa, me aproximo deles.

— Para onde estão levando as minhas coisas? — pergunto intrigada.

— Estamos levando para o quarto do patrão. — responde um deles, e sinto um aperto no estômago.

— O quê? Por quê?

— Pergunte ao seu marido, Dona. Apenas seguimos ordens.

Mais que coisa! O que ele quer com isso? Ele mesmo me proibiu de entrar naquele inferno. E se ele quiser que eu durma com ele?

Oh não, meu Deus.

Dou passos vacilantes em direção a porta toda preta e alta ;seu escritório. Engulo o nervosismo e, com as mãos trêmulas, bato uma vez.

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