Capítulo 08👩🏻‍🌾

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         Desperto nas primeiras horas da manhã, encaminho-me ao banheiro, escovo os dentes e tomo um banho rápido

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         Desperto nas primeiras horas da manhã, encaminho-me ao banheiro, escovo os dentes e tomo um banho rápido. Ao sair, penteio meus cabelos. Pego algumas das fitas que pedi para Rosana comprar para mim e prendo uma parte do meu cabelo; como sempre fazia, já que ele era muito longo e pesado.

Busco algo no guarda-roupa para vestir e escolho um vestido branco de manga curta que fica um pouco abaixo dos joelhos. Era meu favorito desde que Rosana trouxe todas aquelas coisas. Nunca o havia usado, guardando-o para uma ocasião especial. Mas hoje, queria ficar bonita. Quem sabe assim, o Sr. Arthur não brigaria comigo por estar mal vestida.

Era sábado, então não havia aula. Farei de tudo para não irritá-lo, lembrando-me de como ele ficou zangado comigo ontem. Reforço mentalmente para nunca mais entrar em seu quarto ou mexer em suas coisas.Termino de me arrumar, calcei uma rasteirinha e me aproximo da porta devagar. Não posso negar que estou com medo de vê-lo; ele me causa calafrios.

Abro a porta lentamente, verifico se há alguém no corredor e, ao garantir que não há, saio na ponta dos pés, descendo as escadas com receio. No entanto, meu corpo gela quando vejo Arthur sentado no canto da sala, lendo um jornal. Recuei um pé para o degrau anterior, ainda de costas, tentando não fazer barulho. No entanto, sua voz grave me faz congelar no lugar novamente.

— Eu sei o que está tentando fazer. Desça logo. — diz Arthur sem desviar os olhos do jornal.

Como ele sabia que eu estava ali?

— Bom... Bom dia, Sr. Arthur... — murmuro com a voz trêmula, e só então ele ergue a cabeça para me observar.

Arthur percorre todo meu corpo com o olhar, deixando-me ainda mais nervosa.

— Algo errado, senhor? — perguntei, passando a mão em meu vestido. Seu olhar é tão intenso, que receio que ele diga que estou suja ou que minha roupa esteja feia.

No entanto, ao invés de dizer algo, Arthur se levanta, deixa o jornal na mesinha ao lado e se aproxima. A cada passo que ele dá em minha direção, engulo saliva com dificuldade tentando me manter no lugar. Ele é imponentemente alto, parecendo um armário de quase dois metros de altura, praticamente o triplo do meu tamanho.

Espero pelas broncas, mas ele ap

enas segura meu queixo, forçando-me a encará-lo.

— Não posso olhar mais para minha esposa? — pergunta com uma voz estranhamente rouca.

— Não entendo por que me olhar assim, me deixa desconfortável — confesso envergonhada, nunca antes alguém me olhou de maneira tão intensa daquele jeito.

— Você é mesmo tão ingênua assim? — Sinto suas mãos grandes deslizando pelos meus ombros nus, fazendo-me encolher.

— Senhor... — meu peito sobe e desce, meu corpo formigar com seu toque de maneira estranha; quero que ele se afaste e me solte.

Propriedade Do fazendeiro  Opowieści tętniące życiem. Odkryj je teraz