cap 3 - the pain is psychological

Start from the beginning
                                    

"você e apollo são pedras no meu caminho"
"você e apollo são pedras no meu caminho"
"você e apollo são pedras no meu caminho"
"você e apollo são pedras no meu caminho"
"você e apollo são pedras no meu caminho"

fecho os olhos, eu não aguento mais pensar nisso, o que ela quis dizer, o que ela vai fazer, por que somos pedras no caminho dela, o que ela está planejando, eu não sei, eu não tenho ideia, vou contar para banks, mas não posso contar para o meu irmão, não enquanto eu não descobrir o que ela quis dizer com isso, do jeito que apollo é, se eu o contasse ele iria correndo tirar satisfação com ela e ela iria se fazer de boa samaritana na frente do nosso pai, e como nosso pai é um idiota, ele acreditaria nela, ele colocaria a mão no fogo por ela, e jogaria eu e apollo no no fogo por ela.

saio do banho e me enrolo na toalha, me olho no espelho, meu cabelo preto pingava gotas de água no chão, apenas o enrolo na toalha, abro meu guarda roupa procurando algo que me agrade, coloco um short jeans e uma camisa rosa com um bordado que eu nem me lembro onde foi que eu comprei, solto meu cabelo da toalha e escovo ele deixando o secar naturalmente, saio do banheiro e vejo banks na minha cama mexendo no celular.

— to pesquisando pra onde a gente vai hoje — olho para a cara dela e arqueio a sobrancelha — quem te enganou falando que vamos sair hoje — ela senta na cama em um pulo e arregala os olhos — é claro que vamos sair hoje, achei um barzinho novo que vai inaugurar um ringue de luta, e nós vamos. — diz autoritária — eu não tenho roupa para esse evento, minha querida — ela da um sorriso se levantando e pega a sua mochila — tem sim, eu trouxe um vestido lindíssimo pra você — cruzo os braços — sua puta barata, você ja tinha planejado tudo, sua sonsa — é claro que ela tinha preparado tudo, é a banks. ela sorri em minha direção — as oito iremos sair — apenas assinto com a cabeça, se eu falar que não vou, eu não duvido nem um pouco que ela amarraria uma corda em meu pescoço e me levaria arrastada.

— vamos almoçar, vem — pego a sua mão e descemos as escadas, era uma sexta feira e meu pai e catherine haviam ido para o trabalho, chego perto do fogão e não encontro nada, abro a geladeira, nada — fudeu, não tem comida, vamos ter que fazer — logo olho para o lado e vejo meu irmão e kaden descendo as escadas, eles apenas chegam ate a mesa e se sentam esperando que a empregada os levem o almoço, eu e banks nos entreolhamos e nos juntamos a mesa junto deles, cada um olhando para a cara do outro, até meu irmão quebrar o silencio — ue, cadê a comida — pergunta arqueando as sobrancelhas e eu o respondo — eu também queria saber, seguinte ou a gente pede alguma coisa, ou a gente cozinha — digo encostando as minhas costas na cadeira e cruzo minhas penas.
banks se pronuncia — eu prefiro pedir alguma coisa— logo apollo aponta o seu dedo indicador em direção a banks — concordo com ela — kaden, não fala nada, continua com os braços cruzados olhando para algum ponto fixo da casa e nem pisca, quando eu abro a boca pra falar alguma coisa ele se pronuncia — por mim tanto faz — e se remexe na cadeira

— procurei aqui no aplicativo de comida e tanto faz deu como prato inexistente, esse prato é o que, um prato feito por você mesmo — pergunto irritada, enquanto banks me olha com a boca aberta em um perfeito O e meu irmão me olha arregalando os olhos — te tirou pra menos — apollo diz provocando o amigo, de repente seu olhar encontra o meu, e seus olhos que eram azuis, ficam negros, minha têmpora queima como se ele quisesse me jogar em um quintal cheio de cachorros famintos para eu ser devorada viva, banks quebra a tensão — hmm, bom, é pra pedir o que — diz nervosa, consigo perceber pelo seu tom de voz, me levanto da cadeira ainda o encarando — peça qualquer coisa, menos pizza ou sushi — digo me virando e quebrando o contato visual.

entro no banheiro e finalmente consigo soltar o ar, eu simplesmente não respirava, soltei o ar e tentei processar tudo o que tinha acabado de acontecer, desde quando eu aprendi a ter tanta autoconfiança, passo uma água no meu rosto e me olho no espelho, abro a porta do banheiro e finalmente saio.

the labyrinth of IllusionWhere stories live. Discover now