A Batalha de Hogwarts

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Um verdadeiro exército de comensais da morte começou a atacar o Castelo de Hogwarts, em dado momento eles finalmente conseguiram furar a proteção e uma verdadeira horda invadiu o Castelo. Fazendo uso de maldições imperdoáveis eles rapidamente renderam os alunos que sobraram e quase que imediatamente os enviados do Lorde Das Trevas foram atrás do Menino Que Sobreviveu.

P.O.V. Hope.

Isso é ruim, os malditos invadiram o Castelo e ainda temos que acabar com três ou quatro Horcruxes. Minha primeira providência foi ir atrás do Harry e agora tenho que mandá-lo embora, se os comensais o encontrarem é Game Over. Enquanto fazíamos o caminho para uma passagem secreta para fora do Castelo o caos se instaurava, magia voando, pessoas gritando, sendo torturadas, morrendo. A maioria estava fugindo em pânico, os comensais lançavam feitiços bombarda explodindo a linda estrutura do Castelo, voavam escombros, pessoas soterradas. Eu enfiei Harry, Rony e Hermione na passagem e os mandei embora, depois fui correndo á toda velocidade até a Sala Precisa atrás do Diadema Da Ravenclaw.

Tive que matar uns bruxos no caminho, uns comensais, mas consegui. Cheguei á Sala Precisa e ela estava entulhada de tudo quanto é tipo de quinquilharia comecei a procurar e Meu Deus como tem coisa, parece a casa de um acumulador compulsivo. Tiaras, tiaras. Pensei e de repente estou cercada delas. São tantas que até dá agonia.

-Nunca vou encontrar o maldito diadema aqui!- Esbravejei.

Então ouvi alguém se aproximando e me preparei para atacar e quando ataquei eu quis morrer. 

-Harry! Quer morrer?!- Xinguei.

-Não.- Ele respondeu meio sufocado já que estou apertando o pescoço dele.

Então eu o soltei e ele pôde respirar.

-O que diabos está fazendo aqui?! Era para estar longe desse lugar.- Falei.

-Hogwarts é o meu lar, além do mais sou o único que consegue sentir as Horcruxes. Sou... a brecha, lembra?- Ele retrucou. Garoto esperto.

-Ok. Encontre o Diadema, vamos proteger você.- Assegurei.

Ele não conseguiu encontrar parece que chegamos tarde, alguém já esteve aqui e levou a coisa. Começamos a lutar e apesar de tudo estávamos em desvantagem, mas felizmente a Sala Precisa deu um Help. Vi um bando de adagas e corri pegando uma, a bruxa lançou um Avada Kedavra e eu me deixei ser atingida, cai no chão parecendo morta e quando a vagaba cantou vitória...

-Brincadeirinha.- Falei pouco antes de quebrar o pescoço da mocreia.

-Vamos.- Eu agarrei na mão do Harry e nós fomos para fora da Sala Precisa.

Corremos por algum tempo até nos darmos de frente com o cara de cobra em pessoa. E ele ficou muito feliz em nos ver, feliz de um jeito doentio.

P.O.V. Arthur.

Eu encontrei, estou com a vida do meu pai em minhas mãos. A sua última vida, então coloquei o Diadema no chão, saquei a varinha e...

-Avada Kedavra!- Lancei a maldição imperdoável que acertou em cheio o objeto amaldiçoado. Será que funcionou?

Bom não importa sai correndo porque uma horda de comensais vinha atrás de mim, meu pai deve estar com sangue nos olhos para me pegar. Eu corri, corri e cheguei ao pátio principal bem á tempo de ver Harry Potter e o meu pai se atracando. Vi Harry Potter agarrá-lo e pular do segundo andar do Castelo, eles estavam em queda livre, meu pai usou magia para tentar se livrar e acabar com o Potter, mas de nada adiantou. Eles caíram no chão, os dois vivos.  Então... vi o Potter ser atingido por um Avada Kedavra, meu pai o matou. 

Acabou. Estamos fritos, estamos mortos. Os Comensais começaram a comemorar, meu pai comemorou.

-Harry Potter está morto!- Ouvi meu pai gritar.

Os amigos do garoto choravam, se lamentavam, sua namorada quase partiu para cima do meu pai, mas o pai dela a segurou.

-Deste dia em diante, vocês põe sua fé em mim. Harry Potter está morto! E agora é a hora de se declararem. Venham a frente e jurem lealdade á mim.- Meu pai disse, mas todos olhavam para ele como se a mera ideia de fazer um juramento de lealdade á ele fosse algo abominável, parece que preferem morrer á fazê-lo.

-Juntem-se á nós ou morram!- Meu pai falou.

Mas, ninguém se mexeu. Ninguém.  Exceto uma pessoa.

-Bom Tom, você é realmente um homem do povo.- Disse a Tribrida.- Harry Potter morreu e mesmo assim você não conseguiu fazer um único bruxo ficar do seu lado, nem mesmo os seus próprios filhos.- Falou a garota se colocando á frente, pronta para a batalha.

-Avada Kedavra!- Meu pai lançou nela a maldição da morte, mas ela se desviou e começou a rir

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-Avada Kedavra!- Meu pai lançou nela a maldição da morte, mas ela se desviou e começou a rir. A rir, a gargalhar.

-Porque estaria rindo?- Ele questionou.

-Estou rindo da sua cara, velho. Porque... você perdeu e nem percebeu.- Disse Hope.

De repente, Harry Potter pulou do colo de Hagrid ainda bem vivo e lançou um ataque contra o meu pai que se defendeu. Logo, os dois estavam duelando, voava magia para todos os lados, os comensais que sobraram apavorados com o fato de Harry Potter ter sobrevivido á Voldemort novamente, dele ter levado um Avada Kedavra do Lorde das Trevas em pessoa e ainda assim estar vivo começaram a debandar. 

Ao perceber que havia sido completamente abandonado, meu pai ficou enraivecido e começou a explodir tudo o que via pela frente encolerizado. Batemos em retirada para o Castelo enquanto Harry Potter ficou para trás duelando com o meu pai. De lá de cima dava para ver a batalha estavam lutando em pé de igualdade á princípio, mas de repente algo mudou, meu pai começou a enfraquecer até que o garoto da cicatriz conseguiu desarmá-lo e segurou a Varinha das Varinhas em sua mão. Ele agora era o seu novo Mestre. E assim que foi desarmado meu pai fez uma cara de dor e eu o vi se dissolver, virar pó, um pó preto que foi levado pelo vento.

-Porquanto és pó e ao pó tornarás. Amém.- A Tribrida comemorou.

E assim acaba. Meu pai foi derrotado por seu rival, seu corpo e seu espírito viraram pó. E estamos oficialmente e verdadeiramente livres dele. Finalmente, há a paz.

Uma Tribrida em HogwartsOnde as histórias ganham vida. Descobre agora