Mikaelson vs Parkinson

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P.O.V. Hope.

A minha adorável colega de quarto é ninguém mais ninguém menos do que Pansy Parkinson. É, pois é ela tem nome de doença. E está me olhando com ódinho, own que fofa. Estou sendo irônica aqui.

-Perdeu alguma coisa por aqui fofa?- Perguntei sendo irônica.

-Não pense por um segundo que eu gosto de você, sua mestiça pedaço de merda.- Xingou a garota.

-Bom, porque a recíproca é verdadeira. Porque eu iria gostar de uma vadia desesperada por atenção que ainda por cima é uma bruxa de quinta categoria?- Devolvi a alfinetada. Comigo é assim bateu levou.- Vou te dizer uma coisa, você fica do seu lado do quarto e eu do meu, não se mete na minha vida que eu também não me meto na sua.- Aleguei e virei a cara.

Eu sou uma Mikaelson, eu não bato boca. Meus pais, tios e tias me ensinaram que não há nada mais deselegante do que bater boca, somos Os Originais não precisamos ficar com briguinhas infantis se algum mala sem alça começar a xingar eu tenho duas opções, duas maneiras de lidar com a situação. Primeira: Vire as costas e saia andando, deixe o indivíduo falando sozinho. Essa é a alternativa da minha mãe. Segunda: Nada que um pescoço quebrado não resolva. Essa é alternativa do meu pai. Aprendi com meu tio Elijah á ser elegante e classuda, mas quando é necessário sei como ser chave de cadeia.

Estava no salão comunal lendo um dos grimórios da tia Dhalia que peguei, mais tipo roubei da tia Freya quando vejo o mini Lucius Malfoy se aproximando. Engraçado quando olho para ele, o jeito de caminhar, as roupas, o penteado ele parece uma versão loira do tio Elijah ainda mais estando ele usando um terno preto. Até que ele é charmoso para um pentelho mimado.

O garoto estava num canto com as mãos enfiadas nos bolsos, me olhando

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O garoto estava num canto com as mãos enfiadas nos bolsos, me olhando. Parecia... temeroso.

-Qual é o problema garoto? Está com medo? Eu até diria... eu não mordo, mas isso seria mentira.- Fiz uma piadinha.

P.O.V. Draco.

Ela está vestida de preto, a roupa é apertada. Está sentada, recostada no encosto da cadeira com os pés apoiados na mesa, os longos cabelos negros cheios de cachos estavam parcialmente presos para trás. E posso ver que está lendo um livro antigo com capa de couro. Então, ela fechou o livro deixando a página marcada colocando-o sob a mesa e ai olhou para mim.

 Então, ela fechou o livro deixando a página marcada colocando-o sob a mesa e ai olhou para mim

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-Qual é o problema garoto? Está com medo? Eu até diria... eu não mordo, mas isso seria mentira.- Disse a garota fazendo uma piadinha. A voz dela é fria, ela tem um senso de humor negro, meio distorcido. E os olhos azuis me encaravam, as sobrancelhas levantadas. É, ela é uma Sonserina.

-Então desistiu do Potter e seus amigos?- Retruquei.

Ela não disse nem que sim, nem que não só sorriu. Um sorrisinho sarcástico. Então pegou o livro de volta e voltou a ler. Estava quieta na dela quando Pansy foi mexer com ela, tomou o livro de suas mãos e começou a fazer chacota.

-Está lendo essa porcaria? Onde conseguiu isso? Numa loja de tranqueiras?- Caçoou Pansy.

Hope não retrucou. Ela encarou Pansy e do nada Pansy começou a sangrar pelos olhos, pelo nariz, começou a gritar, a sufocar. O que é isso?!

-Tenimbris Animam Vestra Contutiro Mortem.- A Tribrida disse palavra por palavra, devagar. Era um feitiço. Ela estava fazendo aquilo com a Pansy! Mas, de repente parou.

Pansy respirou, cuspiu sangue e estava claramente ferida, apavorada. Mas, Hope por outro lado, estava calma, fria, inexpressiva. E encarava Parkinson de queixo erguido, olhava-a de cima. Estava de pé enquanto a bruxa estava no chão.

-Eu te falei para me deixar em paz. E só para deixar registrado... blasfeme contra o nome da minha família outra vez e eu não vou parar. Vou te amaldiçoar a morte. E eu prefiro maldições mais bem construídas, feitiços mais complexos e acima de tudo... mais dolorosos. Avada Kedavra é para os fracos.- Disse Hope numa voz calma, fria e ameaçadora.

Então ela pegou o livro de volta e largou Pansy no chão, a ignorou. Passou por ela como se nem estivesse lá. Por Merlin! O feitiço que Hope usou na Pansy era um feitiço de morte. Caramba!

P.O.V. Pansy.

Meu corpo inteiro dói, sinto o gosto do meu próprio sangue, mas estou viva. Então, aquele livro velho é um grimório de verdade? Bom saber. Assim que cheguei no quarto ela estava usando um pijama de estrelinhas, parada diante do espelho escovando os cabelos já soltos. Então usou uma poção para tirar a maquiagem, depois lavou o rosto com água. Está descalça. Esperei ela dormir e roubei o livro de feitiços dela. Sai na ponta dos pés, fui até o salão comunal fiz um feitiço lumus, abri o livro e comecei a folear. Tem gravuras, pentagramas, diversos símbolos, alguns que eu nunca vi. O problema é que os feitiços estão escritos numas línguas estranhas. Não dá para entender nada, mas encontrei o encantamento que ela usou em mim. Na página onde este está escrito tem o desenho de um crânio humano. Isso não parece bom.

Ouvi passos se aproximando e apaguei a luz. Peguei o livro e me escondi. Felizmente era só o Draco. Ele passou por mim direto, não me viu saiu do salão comunal e foi para sabe-se lá onde. Eu poderia ter ido atrás dele, mas estou mais interessada em decodificar o livro. Não posso deixar a monstrenga saber que o peguei, então fiz um feitiço para criar uma cópia que coloquei encima da mesa de cabeceira dela. No dia seguinte depois da aula fui falar com o professor Snape para perguntar sobre o grimório.

-Onde conseguiu este grimório Pansy?- Perguntou o professor com sua voz grave, suspeitando de mim.

-Eu... encontrei. O senhor já viu feitiços como este? Conhece estas línguas?- Perguntei.

-Não para a primeira pergunta. Sim para a segunda. Senhorita Parkinson... onde conseguiu este livro?- O professor repetiu a pergunta.

-Ela roubou. De mim.- Disse a Tribrida mostrando seus olhos de monstro.

Resultado? Fomos parar na diretoria.

Uma Tribrida em HogwartsOnde as histórias ganham vida. Descobre agora