CAPÍTULO 02, Mão no Rabo.

20 5 5
                                    

Esse capítulo é bem curtinho, me perdoem não tava pensando direito no dia que escrevi esse cap... Boa leitura!!

—#

Ambos saíram do lago assim que aquele clima estranho tinha se instaurado. Tinha alguma coisa estranha ali, e Sakusa estava doido pra cutucar o formigueiro.
Atsumu estava se vestindo, quando Sakusa resolveu jogar algumas perguntas sobre ele.

—Então, você é um dos loucos pelo rei? Ti ofendi falando dele daquela forma?
—Não. Também não sou muito fã desse lunático.
O loiro parecia não querer prolongar muito o assunto, ele queria que se encerrasse ali. O outro rapaz queria saber mais, mas a curiosidade poderia esperar.

Eles fizeram o caminho de volta em silêncio, quando chegaram a pequena casa novamente o cacheado finalmente pôde entrar sem que estivesse sobre "ameaça".
O silêncio que eles traziam do lago parecia incomodar Osamu que estava na cozinha. É isso que chamam de telepatia de gêmeos?
—Ei, se quiserem comer tem que ajudar a preparar. Atsumu e Sakusa, arrumem a mesa.

É isso? O castigo divino de Sakusa era ser um doméstico qualquer dos anos de 1800?
Ele descascava as batatas, e as cozinhava em uma panela feita de cerâmica, provavelmente feita a mão, mas era incrivelmente bela, ele se pergunta se foi feito por um dos gêmeos ou eles a compraram. Atsumu do outro lado temperava a carne, ele nunca nem imaginaria que um homem feito Atsumu - sem ofensas - soubesse cozinhar, ele colocou diversos temperos os quais Sakusa não reconhecia, e era como se ele tivesse prática, como se fizesse isso a anos, chegou um determinado momento em que ele espremeu um limão com força suficiente que era até mesmo capaz de seus músculos saltando da camisa que parecia pequena pra ele considerando seus músculos, mesmo que fosse claro de que era feita sob medida para ele, seus olhos não ficaram ali por mais tempo depois que eles foram descobertos por Atsumu. Logo mais os dois estavam trabalhando juntos, e Osamu ficava do outro lado da cozinha preparando sabe-la o que.
Era esquisito aquelas simples interações de Sakusa e Atsumu. Como se soubessem como trabalhar juntos, e Atsumu agora sabia como preencher o silêncio.
—Samu, você quer que eu faça a caçada de inverno pra você?
—De jeito nenhum, só esta sendo bondoso assim porquê quer trocar de lugar comigo para que não vá a cidade daqui um dias, mas você sabe que esse papel é seu.
—Samuuuuu!
—E você vai levar o bonitão aí, você que vai tomar conta dele.
—Você quer que eu o leve a cidade? Quer que eu compre uma coleira também?
—Vocês poderiam por favor parar de falar de mim como se eu fosse algum tipo de animal irracional?
—Não. É engraçado.— Sakusa agora não sabe mais quais dos gêmeos queria esganar primeiro.

O jantar foi pacífico, se você ignorasse os olhares mortíferos de Osamu direcionados ao cacheado. Quais tipos de problemas ele tem com o rapaz?
Não importava mais, o que importava agora é que Sakusa estava prestes a se jogar de um prédio agora se existissem nessa época.

—Por que eu tenho que dormir no mesmo quarto que você?
—Bem, porque só temos dois quartos, prefere dormir com o Samu?
—Não. Por enquanto eu quero permanecer vivo, obrigado.

O quarto era quase vazio se não fosse pela cama antiga que ficava no conto do quarto e um espalho grande do outro lado. Atsumu estendeu um colchonete no chão para o rapaz mais novo, e enquanto Sakusa se deitava, ele não conseguia tirar as teorias sobre como aquela guerra iria se iniciar, principalmente pelo fato da estranheza que foi transmitida por Atsumu no lago ao mencionar o rei, isso tudo tinha a ver com a guerra? Eles tinham algo a ver com a guerra? Ele com certeza não iria dormir hoje.

—Ei omi.
—Hm.
—... Nada, boa noite.

A manhã seguinte aquela foi repleta de... Xingamentos? Atsumu tentava ensinar Sakusa a mexer no que ele precisava mexer, nas plantações diversas além do arroz, nas fertilizações, e principalmente nos córregos que banhavam as plantações de arroz. A cada 5 palavras proferidas por Sakusa as 5 eram xingando todas as gerações do acastanhado, e ele ria em todas elas.

—Você tem que ficar de olho pra ver se nem um animal acabou por estragar a circulação da água.— Atsumu o instruía, mas parecia mais como se estivesse tirando sarro do cacheado.
—Que animal faz isso?
—Alguns esquilos vagabundos as vezes trazem nozes pra comer aqui, porque podem lava-las nos córregos. Não pergunte, só faça.
—Mas o que eu faço porra?!
—Enfia à mão pra tirar as terras que estão se acumulando.
—Que?! Eu não vou enfiar a mão ai.
—Omi?? Isso é literalmente só terra.
—Eu não vou! Vai que um daquele bichinhos nojentos saem da água e eu toco neles? Faz você.

"Eu acho que preferiria enfiar meu braço inteiro no rabo de um paciente por algum experimento do que enfiar minha mão ai."

—#

🐦: @adikmyaa
ig: @qgadidi

PECADORES, sakuatsu.Where stories live. Discover now