the love

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Atenção: este capítulo contém descrição de sexo explícito. Se esse tema é sensível pra você, não terá prejuízo de conteúdo pular para o próximo capítulo.



LANDO NORRIS

Os olhos verde-acastanhados dela me encaram com uma expressão que eu não sei exatamente decifrar, como uma mistura de desejo e medo. Se o frio na barriga fosse um olhar, seria o dela. Harriet respira fundo e morde o canto da boca, atitude que mexe comigo mais do que eu gostaria e que nunca esqueci desde aquela noite na Escócia.

Eu queria mais dela. Queria tudo.

Inclino a minha cabeça de forma que minha boca fique próxima do seu ouvido.

— Eu senti saudade de você — sussurro e ela vira o rosto, me obrigando a olhar pra ela mais uma vez.

Fito a sua boca entreaberta e levo uma das mãos ao seu pescoço, deixando um carinho delicado na sua pele. Dessa vez, deixo que ela tome a iniciativa, se vamos nos beijar eu quero que a decisão seja dela.

O silêncio entre nós parece durar uma eternidade, enquanto meu corpo se ajusta com a tensão em todos os meus músculos, Harriet varia entre olhar para os meus olhos e para a minha boca, tentando se decidir. Quando ela se move, uma das suas mãos passa pela minha cintura e me traz pra mais perto dela e, então, finalmente, ela vence a distância entre nós com um beijo suave na minha boca.

Beijar Harriet na escala de coisas que me dão tesão pode ser equiparada com andar a trezentos quilômetros por hora com o meu carro de fórmula um em uma reta. Não tinha como eu não ficar animado.

Pressiono ela contra a bancada e ela joga as mãos no meu pescoço.

— Hoje você não sai daqui enquanto não terminarmos o que começamos aquele dia, entendeu? — disparo, antes de começar a beijar o seu pescoço. — Hoje não vai ter ninguém pra nos atrapalhar.

O gemido que ela deixa escapar faz eu lembrar por que convidei ela pra vir até a minha casa. Foda-se o jantar, eu tenho fome de outra coisa.

Uma de suas mãos enlaça os meus cabelos e ela puxa os fios enquanto eu respondo me pressionando contra ela. Beijo mais o seu pescoço e aperto a sua bunda com a minha mão livre.

— Isso não é uma boa ideia — ela diz em uma voz fraca que me faz automaticamente interromper o que estou fazendo.

— Você quer que eu pare? — digo, com a respiração pesada e ela mexe o quadril contra o meu pau, fazendo com que eu morda minhas bochechas.

— Não é isso.... eu quero, só não sei se devo — Harriet resmunga e seus olhos brilham mas, mais uma vez, não sei identificar o que isso significa.

Umedeço os lábios e decido ser sincero com ela como fui naquele dia na Escócia. Fico tentado a repetir a mesma frase, mas eu quero mais do que simplesmente uma foda, eu quero descobrir o que ela gosta, qual é a sua posição favorita, onde devo colocar a língua pra fazer o seu corpo tremer.

Quero tanto estar dentro dela que sinto meu pau doer.

— Se você quer, por que não deixa eu te mostrar que nós dois podemos ser algo bom? — digo, voltando a tocá-la. — Deixa eu fazer você se sentir como se nada disso importasse e, então, depois você decide se quer repetir a dose.

O silêncio da sua resposta me machuca, mas quando ela decide responder, sua boca se une com a minha mais uma vez. Sua língua me invade e deixo ela dominar o beijo, provando que essa decisão nada mais é do que dela mesma.

A minha já está tomada desde que enviei aquela mensagem.

Não penso muito antes de segurar ela pelo braço e conduzi-la devagar pelo corredor até chegar na porta do meu quarto. Sinto um frio na barriga de deixar ela conhecer o meu cômodo mais pessoal e, quando entramos me arrependo de ter deixado o edredom todo bagunçado desde que acordei hoje pela manhã.

treacherous | lando norrisWhere stories live. Discover now